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18 abril 2009

Uma resposta...

Com uma “nota” preliminar:
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Reconquista s.f. (de “substantivo feminino”) - acto ou efeito de reconquistar, coisa reconquistada. Cfr, Dicionário da Língua Portuguesa 7ªed. Porto Editora
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Reconquista s.f. (de “substantivo feminino”) - acto ou efeito de reconquistar, aquilo que se reconquistou. Cfr. Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, vol.5
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É claro que os Dicionários não mencionam a “publicação” que nasce todas as quintas-feiras em Castelo Branco. Publicação essa que me lembro de "ter visto" nascer pela primeira vez…
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Quando V.Exª se refere a “o (jornal) Reconquista” escreve correctamente:
quando eu escrevo “a (publicação) Reconquista” escrevo correctamente, também…
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Meu caro conterrâneo
José Furtado

Ao contrário daquilo que VªExª escreve, numa crítica a um trabalho que publiquei em 16 de Abril, eu não actuei incorrectamente quando escrevi “A Reconquista” quando me referia à publicação semanal da nossa cidade, que já leio vai para 64 anos… “coisa” que provavelmente, não acontecerá com V.Exª …

Tanto quanto sei, esta é a maneira de “toda a gente” se referir ao jornal da nossa terra quando dele se fala…
Já leste hoje a Reconquista?”…, “Já viste aquele artigo na Reconquista?”…, “Há quantos anos assinas a Reconquista?”… “Já viste o disparate que vem hoje na Reconquista?”…
Estas frases são comuns entre todos os albicastrenses que, tendo saído da nossa cidade-berço, labutam por esse país fora sempre sedentos de notícias do burgo e de ler na Reconquista os melhoramentos que uma boa gestão municipal tem levado a efeito. E outras coisas mais…
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Quanto ao resto da sua resposta pouco tenho a acrescentar… É um direito que compete a si como jornalista: informar ou não informar os seus leitores…
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Quando me diz: “ Para quem está de fora pode ser estranho a ausência do Reconquista. Compreendo. Mas para mim não é estranho ter de jantar perto da meia-noite como ontem aconteceu devido a trabalhos que estavam marcados para a mesma hora da apresentação. Acontece muitas vezes...

E não foi o “silêncio” da Reconquista, na noite de ontem, que poderia levar a uma crítica minha feita dois dias antes!...
O que eu quis dizer é que, para interesse dos vossos leitores, estes eventos culturais deveriam ser anunciados antes de terem acontecido!... Penso que não custa nada andar-se bem informado.

Vejo pelo que me diz, que não entendeu nada daquilo que estava implícito na minha crítica… Na verdade, vem confessar-me que a Reconquista não esteve presente, ontem à noite, numa sessão cultural importante para a história da nossa cidade.
Apesar de considerar que se trata de uma falta grave na informação devida aos seus leitores, na verdade não tenho que a criticar… Há sempre outras fontes!

O que eu queria dizer é que o jornal que assino nada dizia sobre um acontecimento que se sabia ir acontecer no dia seguinte!
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A Reconquista, como provavelmente tantos outros jornais da província, funciona, com também provavelmente deve saber, como um “forte cordão umbilical” em relação a todos nós que por aí nascemos.
Penso que seria bom para todos que não esquecêssemos esse pequeno pormenor.
Apesar do trabalho imenso que, acredito, todos aí possam ter.


Sans rancune...

Com os melhores cumprimentos
jjmatos

PS – Devo dizer-lhe que não entendo a defesa que faz dos seus colegas. Não os “molestei” como o não molestei a si!... Apenas fiz uma crítica que considero justa e pertinente! (e sem entrar pelos caminhos ínvios das “lições” de língua pátria…)
jj
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Segue a transcrição do texto do jornalista José Furtado:
"Suponho que nem só o Reconquista (e não A Reconquista como erradamente se diz) tenha estado ausente. A sexta-feira foi um dia particularmente complicado a nível de agenda, com muitos trabalhos marcados para o período do fim da tarde e da noite. Alguns sobrepostos, como prova a nossa ausência. Para quem está de fora pode ser estranho a ausência do Reconquista. Compreendo. Mas para mim não é estranho ter de jantar perto da meia-noite como ontem aconteceu devido a trabalhos que estavam marcados para a mesma hora da apresentação. Acontece muitas vezes...Em relação à comparação com o futebol é pura demagogia. Basta ser leitor do jornal para perceber isso. O desporto tem o seu lugar como tem a cultura. Não lamento a profissão que escolhi, mas também não posso ficar calado perante críticas injustas a quem tem de abdicar do descanso e da família para que outros possam ler o jornal às quintas-feiras. E penso que falo em nome dos meus colegas de outros órgãos de comunicação social.
Com os melhores cumprimentos
José Furtado
Reconquista"


1 comentário:

dar que falar disse...

Perder um combate por K.O. na base da elegância é outra coisa! Alguém me pode levar para o hospital?
Ironias à parte devo dizer que na primeira análise às suas palavras fiquei magoado, precisamente porque damos o litro e nem assim conseguimos acudir a todos.
Se vier a Castelo Branco saiba que tem um café à sua espera aqui nas nossas instalações, na Zona Industrial.

Obrigado pela atenção
José Furtado
Reconquista