António Arnaut
Frisando que é um utilizador de genéricos "por princípio", Arnaut considera que a actual legislação "está mal". Por isso defende a sua mudança, ainda que "com ponderação e em diálogo entre o Ministério da Saúde e a Ordem dos Médicos". Porque, explica, há aqui dois direitos em conflito: "o direito dos médicos à liberdade de prescrição e o direito dos utentes de escolherem" o fármaco mais barato. "É preciso regular estes dois interesses em confronto. Se o genérico tem o mesmo princípio activo [que o medicamento original] e está à venda é porque tem o mesmo valor terapêutico e foi autorizado pelo Infarmed [autoridade do medicamento] para estar no mercado", alega, sem deixar de notar que neste conflito o que está em causa são "grandes interesses" de vários grupos de pressão.
in."Público"
08 Abr 2009
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