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15 abril 2009

A nova canção dos Xutos...

...um manifesto anti-Sócrates
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Os Xutos & Pontapés
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"Quando Tim escreveu o texto para a música de Kalu, tiveram de optar entre "senhor engenheiro" e "senhor doutor". Ficou o engenheiro."
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Fica aqui o "excerto" da letra de "Sem eira nem beira", publicado na 1ªpágina do jornal "Público", saído hoje:
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Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
(…)
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
O povo que acreditou.
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No artigo, hoje saído no "Público", assinado pelas jornalistas Maria José Oliveira e São José Almeida, podemos ler o seguinte "apontamento":
"Os comentários, laudatórios, partilham a leitura política: "Esta música tem um destino: J.Sócrates"; "é nosso dever exigir políticos sérios e competentes"; "é uma música para puxar pelo povo, para dar força para lutar"; a letra retrata muito bem a nossa actual situação".
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Num outro comentário, Luciano Alvarez, escreve:
"E lutar contra quem? A letra do "Sem eira nem beira" é clara: contra os que "dão milhões a quem os tem/ aos outros um "passou-bem"; contra os que querem "tramar, enganar, despedir e ainda ficam a rir", contra os que não assumem que já "andaram a roubar, a enganar o povo que acreditou".
É possivel ler isto e não pensar na classe política em geral e no governo em funções em particular no momento de crise em que vivemos? Não."
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Enquanto o "POVO QUE VOTA" olhar os "clubes políticos" como olha para os seus "clubes da bola"... não haverá nada a fazer!... Eu sou do Benfica desde pequenino... por mais que me lamente dos maus resultados que acumulam há tantos anos!
Na política também é assim. Também por ali passam muitos "Vale e Azevedo's" e muitos "Filipe Vieira's"... que toda a gente sabe que não sabem dirigir... senão as suas contas bancárias...
Caberia às "Assembleias Gerais" correr com eles... Mas não correm!
Por isso todos nós seremos os culpados destas situações.
Vamos ver o que irá suceder na próxima "Assembleia Geral"... política!

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