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28 fevereiro 2021

Escrito na pedra...

In “Público"
26.02.2021
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Quando você precisa de tomar uma decisão e não a toma, está a tornar a decisão de não fazer nada."   
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William James
1842 - 1910
filósofo

27 fevereiro 2021

Que paz tranquila!...

... num belo poema do ultra romântico, 
do Sec.19, Soares dos Passos.
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Soares dos Passos
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O Noivado do Sepulcro
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Vai alta a lua! na mansão da morte
Já meia-noite com vagar soou;
Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte
Só tem descanso quem ali baixou.

Que paz tranquila!... mas eis longe, ao longe
Funérea campa com fragor rangeu;
Branco fantasma semelhante a um monge,
D'entre os sepulcros a cabeça ergueu.

Ergueu-se, ergueu-se!... na amplidão celeste
Campeia a lua com sinistra luz;
O vento geme no feral cipreste,
O mocho pia na marmórea cruz.

Ergueu-se, ergueu-se!... com sombrio espanto
Olhou em roda... não achou ninguém...
Por entre as campas, arrastando o manto,
Com lentos passos caminhou além.

Chegando perto duma cruz alçada,
Que entre ciprestes alvejava ao fim,
Parou, sentou-se e com a voz magoada
Os ecos tristes acordou assim:

"Mulher formosa, que adorei na vida,
"E que na tumba não cessei d'amar,
"Por que atraiçoas, desleal, mentida,
"O amor eterno que te ouvi jurar?

"Amor! engano que na campa finda,
"Que a morte despe da ilusão falaz:
"Quem d'entre os vivos se lembrara ainda
"Do pobre morto que na terra jaz?

"Abandonado neste chão repousa
"Há já três dias, e não vens aqui...
"Ai, quão pesada me tem sido a lousa
"Sobre este peito que bateu por ti!

"Ai, quão pesada me tem sido!" e em meio,
A fronte exausta lhe pendeu na mão,
E entre soluços arrancou do seio
Fundo suspiro de cruel paixão.

"Talvez que rindo dos protestos nossos,
"Gozes com outro d'infernal prazer;
"E o olvido cobrirá meus ossos
"Na fria terra sem vingança ter!

- "Oh nunca, nunca!" de saudade infinda,
Responde um eco suspirando além...
- "Oh nunca, nunca!" repetiu ainda
Formosa virgem que em seus braços tem.

Cobrem-lhe as formas divinas, airosas,
Longas roupagens de nevada cor;
Singela c'roa de virgínias rosas
Lhe cerca a fronte dum mortal palor.

"Não, não perdeste meu amor jurado:
"Vês este peito? reina a morte aqui...
"É já sem forças, ai de mim, gelado,
"Mas inda pulsa com amor por ti.

"Feliz que pude acompanhar-te ao fundo
"Da sepultura, sucumbindo à dor:
"Deixei a vida... que importava o mundo,
"O mundo em trevas sem a luz do amor?

"Saudosa ao longe vês no céu a lua?
- "Oh vejo sim... recordação fatal!
- "Foi à luz dela que jurei ser tua
"Durante a vida, e na mansão final.

"Oh vem! se nunca te cingi ao peito,
"Hoje o sepulcro nos reúne enfim...
"Quero o repouso de teu frio leito,
"Quero-te unido para sempre a mim!"

E ao som dos pios do cantor funéreo,
E à luz da lua de sinistro alvor,
Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério
Foi celebrado, d'infeliz amor.

Quando risonho despontava o dia,
Já desse drama nada havia então,
Mais que uma tumba funeral vazia,
Quebrada a lousa por ignota mão.

Porém mais tarde, quando foi volvido
Das sepulturas o gelado pó,
Dois esqueletos, um ao outro unido,
Foram achados num sepulcro só.

Soares de Passos 
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in 'O amor na poesia portuguesa ',
uma Antologia de Viale Moutinho.

26 fevereiro 2021

Uma vida...

Foto obtida
pelo meu Pai
nas férias de Verão/1937
em Oleiros

Com as primas na "sala da marquise"
A partir da esquerda, a prima Arminda, a prima Hermínia com o Olímpio "escondido", a prima Guiomar comigo ao pé, a prima Celestina e a minha Mãe.

25 fevereiro 2021

Pensamentos...

Em 16 de Fevereiro
no "Jornal i"
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Cuidado com o homem cujo Deus está no céu."
.
George Bernard Show
Dramaturgo e jornalista irlandês. 

24 fevereiro 2021

Escrito na pedra...

In “Público"
03.02.2021
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O homem comum é exigente com os outros; o homem superior é exigente consigo mesmo."
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Marco Aurélio
121 - 180
Imperador romano.

23 fevereiro 2021

Uma vida...

 ... No quintal da Prima Teresa Romão.

Foto obtida
pelo meu Pai
nas férias de Verão/1
937
em Oleiros
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Era hora de lazer... 
Sentadas no murete, as primas Celestina, Arminda, Hermínia, com o Olímpio a tapar um pouco a prima Guiomar e a Prima Teresa de pé junto da minha Mãe. E eu, isolado do grupo.
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Este vasto corredor ao ar livre terminava junto das capoeiras
onde galinhas, galos, perus, coelhos estavam "confinados"... à espera que houvesse "vaga na cozinha"...
Também estranho a ausência do Tejo e da Diana, os cães guardavam aquela casa.

22 fevereiro 2021

Parabéns!... 22 de Fevereiro

A minha Mãe fazia anos hoje.
            22.02.1902

Maria Mendes de Matos

21 fevereiro 2021

A pintura de Graça Lagrifa...

No dia 27 de Janeiro
foi a D. Graça Lagrifa quem escreveu:
"@anadelavega_tribaltraves" e os olhos belíssimos desta jovem de Khajuraho (Madhya Pradeep/India). Ela fotografou e eu apropriei-me da imagem e transformei-a num dos meus retratos a pastel. Aqui, o "faces da India 74".Esta minha forma de viajar, pintando, tem sido uma enorme importância para mim, mais ainda durante a pandemia. É a minha terapia diária. mais do que pão para a boca... porque pão não como diariamente e mergulhei na pintura sem saber nadar, praticamente todos os dias. Fiquem bem e apreciem as fotos de @anadelavega...
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Estes belíssimos olhos...

20 fevereiro 2021

Parabéns!... 20 de Fevereiro

O António Forte Salvado
faz anos hoje.
Aqui lhe deixo um forte abraço
e o desejo de repetir estes parabéns
durante mais alguns anos... 
Muitos...
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O poeta António Salvado
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NB -
Este texto que se segue foi escrito no dia 20 de Fevereiro de 1952. Estávamos nós no 6ºAno do Liceu.
"Às 5 horas fui para casa do Salvado pois, como hoje faz anos, convidou-me para um lanche.. Reunimo-nos seis: Eu, o Pires Antunes, o António Tavares, o Amaral, o Armindo Taborda e o festejado António Salvado. Não me meti em bebidas pois tinha que vir ainda a estudar filosofia. Decorreu às mil maravilha e todos "botámos faladura". No fim, o Salvado leu "O último poema dos 15 anos" e mais alguns. Viemos embora então e o Tavares, na Praça Velha ia sendo engavetado por um "chui"...

19 fevereiro 2021

Humor antigo...

in "Mundo ri"
em Novembro de 1960

- Senhora: eu adoro a "Sonata ao luar" de Beethoven.
Por isso lhe peço um favor: não a toque...

17 fevereiro 2021

Pensamentos...

Hoje,
dia 16 de Fevereiro
no "Jornal i"
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"A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos."
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George Bernard Show.
Dramaturgo e ensaísta irlandês

16 fevereiro 2021

Uma vida...

... a caminho do Ribeiro da Serra.
Foto obtida
pelo meu Pai
em finais de Setembro/1937
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Passar um dia no Ribeiro da Serra era inevitável. E sempre a pé fazíamos o trajecto desde Oleiros.
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... e eu a "comandar as hostes"...
Lá atrás, o meu avô Possidónio e a avó Conceição. Depois a Conceição do Prazo, o primo Zé do Ribeiro da Serra, o Olímpio e a minha Mãe. Lembro-me tão bem destes passeios e destas almoçaradas... e do regresso a Oleiros, muitas vezes já de noite.

15 fevereiro 2021

São quadras, meu bem... são quadras!...

Rapazes, isto é o mundo.
Cada um para o que nasce
Quem navega no mar largo
Anda em risco de afogar-se.


14 fevereiro 2021

Obrigado, António Salvado...

...cá recebi os teus livros que agradeço.
Eles fazem parte do "cordão umbilical" que me prende à nossa terra comum.
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António Salvado
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Gostei de ambos e fiquei preso à leitura que fiz daquele em que transcreves, em Mirandés, 
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Aqui deixo esta capa, para memória futura.
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E aqui deixo também a dedicatória que tens a bondade de me oferecer.

Obrigado, Tó Salvado.
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Vou deixar aqui a reprodução de um poema escrito em Mirandês.
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Clarones
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An que oulor a scoba
oulor de rosmanino,
              como un bechico
arreculhida bibies     consumindo
ls piolos de l siléncio     quelorido -
.
i an lasca de cantarie
ou fuolha de xistro
l miu ser crecie
cumo bicho houmilde
a spormentar bencir
ls purmeiros clarones de l camino -
.
só isto nós faziemos
até mos aucuntrarmos i querermos.
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(in Entre as pedras e o verde, 2004)
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O segundo livro pertence a uma série já iniciada há muito tempo, antes de 1994.

Capa do Livro "Leituras XIII"...
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... e a sua dedicatória sempre simpática.
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Mais um agradecimento por esta amizade 
com "quase oitenta anos" de vida.
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Este Livro foi dedicado pelo António Salvado:
"À memória 
do Dr. José Lopes Dias
e do Eng. Manuel da Silva Castelo Branco,
distintos investigadores da vida de
João Rodrigues de Castelo Branco."
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Deixo aqui alguns excertos do texto deste livro que não passa de uma "carta enviada"
pelo poeta António Salvado a um outro que tem o nome de João Roiz de Castelo Branco.

" Meu caro João Roiz: chamo-te assim, na forma diminutiva do teu nome, pois foi esta que se generalizou, por tradição, embora no "Cancioneiro Geral de Resende" e encimando os teus poemas surja Rodrigues; designação que também eu respeitei na edição que elaborei das tuas composições: Poesias Completas de João Rodrigues de Castelo Branco - poeta do "Cancioneiro Geral de Resende". E a forma Roiz fixou-se, também, por se encontrar associada a um poema teu, considerado a jóia do lirismo português: a celebérrima "Cantiga sua partindo-se".
Caro João Roiz: "se lá no assento etéreo onde subiste/ memória desta vida se consente...", para me encostar a dois versos do nosso camarada Luis Vaz de Camões, tenho a certeza de que, nessa ilimitada dimensão do infinito, onde já nada te perturbará, lerás com algum interesse a missiva que começo a escrever-te. E escrevo-la, não porque irei revelar novidades marcantes no itinerário da ta vida, mas antes pelo pressentimento de que concordarás com algumas hipóteses que formulo ou de que conseguirás resposta para muitas interrogações que estabeleço.
(...)
"... permite-me João Roiz, que tente tornar "palpáveis", e com apelo ao que escreveste e ao que indubitavelmente se sabe da tua vida terrena, coordenadas que ajudarão a conhecer-te melhor, afastando na medida do possível, neblinas que te obscurecem a figura.
Reportando-me, então, ao acto da tal inauguração, um grupinho muito jovem de meninos e de meninas surgiu junto à escultura, soletrando, com melífluas vozinhas, a tua lindíssima "Cantiga partindo-se", sem perceberem (estou certo) patavina do que estavam a palrar.
Ah, João Roiz, meu amigo, há que ter muito cuidado com certas atitudes e respectivos enquadramentos e não admitir que a tua composição (a "jóia do lirismo português" , como alguém lhe chamou) se banalize, seja qual for a razão do recurso à mesma! 
(...)
Uma vez em Castelo Branco e, com coragem, terás procurado esquecer, na medida do possível, amorios passados. Resolves equilibrar a tua situação financeira casando com senhora fidalga e rica. Adquires a seguir uma "fazendinha" de bons lucros, tornas-te depois lavrador, dás origem a 4 filhos e duas filhas e... a um outro filho fora do casamento e que protegeste fazendo-o tabelião... O trabalho nas terras adquiridas para além do rio Ponsul, e que te proporcionavam um bom rendimento, deixavam-te tempo para, com os teus amigos, te dedicares à caça, à pesca e a mais diversões (algumas até secretas, sei lá se com "perras" à mistura...)...
Permite que eu assevere que a tua existência, que o teu percurso por aqui movimentaram-se em permanentes oscilações e em constantes dúvidas por parte da posteridade... E esta indiscutível verdade sintonizou-se com afinco nos teus últimos anos de vida, principalmente no último, e até um ano após a tua morte.
Recordemos alguns documentos que mencionam o teu nome e que oferecem largo interesse em vários aspectos. Dois são escrituras de compra e venda de parcelas duma grande propriedade (da qual já possuirias metade); e na segunda surge o nome da tua mulher: D. Catarina Vaz (Carrasco de Sequeira), senhora da melhor fidalguia albicastrense e muito abastada. Por esta indicação, ficámos a conhecer novos e abundantes laços familiares, teus e de teus filhos, claro. Um outro documento é uma carta de nomeação régia e constitui o primeiro de três provimentos da Chancelaria de D.Manuel - duas nomeando-te para o cargo de contador da comarca e almoxarifado da Guarda. Mas parece que à data da concessão do alvará (22 de Abril de 1515), tu, João Roiz já exercerias o cargo interinamente (talvez por doença do titular); e o diploma real estabelece-te o vencimento de 17186 reais. O outro documento, 3ªnomeação (definitiva) de 21 de agosto de 1515, chama-te fidalgo da Casa d'el Rei, enaltece-te os serviços prestados (interinos?), afirma que desempenhavas bem o cargo e que, para o efeito, até fizeste juramento sobre os Santos Evangelhos... Porém agora, o valor do vencimento passaria para 1500 reais... E, se chegaste a tomar posse do cargo como verdadeiro titular, o tempo de funcionário não terá durado mais do que um mês, pois, pelo documento que chamarei a seguir já faleceras em 23 de Outubro.
Quanto ao derradeiro documento interessa-nos por várias razões: primeiro por ser o único que dá conta da tua morte e da substituição no cargo, por um tal Fernão Pinto e, depois, porque nele, e após o teu nome, aparece a enigmática expressão "Que Deus perdoe"..., expressão que emerge a que propósito? Afinal, caro João Roiz, Deus teria de perdoar-te o quê? Participaste em algo condenável no desempenho de contador d'el Rei? Delapidaste bens da coroa? Foi reprovável a tua administração?
(...)
Às vezes imagino-te, lá nessa dimensão infinita, e tendo ao lado a rapariguinha a que chamaste "Senhora" (obrigada, talvez, a separar-se de ti e a sacrificar-se a qualquer mas determinante exigência paterna...), a dizer-lhe o comovente e sofrido adeus de teus olhos tristes, em despedida tão enternecidamente encantadora:

Senhora, partem tão tristes
meus olhos, por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.

Tão tristes, tão saudosos,
tão doentes da partida.
tão cansados, tão chorosos,
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida

Partem tão tristes os tristes,
tão fora de esperar bem,
que nunca tão tristes viste
outros nenhuns por ninguém.
.
Meu caríssimo João Roiz: por aqui me fico. Antes, porém, quero ainda recordar-te que a posteridade, fascinada pela indubitável originalidade da tua "Cantiga partindo-se", divinizou-te o nome, quase esquecendo o mais (que, em dimensão, pouco é...) da tua obra, "esculpindo-te" como o exemplar vate do amor e da saudade a lacrimejar em sentidos versos... Mas tu, João Roiz, foste um Homem de carne e osso, com um percurso de vida pleno de atropelos, de desilusões, de dissabores, vítima quantas vezes (estou certo) de invejas e de má vontade. Mas a tudo soubeste responder com desassombrada resistência! Os meses que precederam a tua morte (n'aquilo que os preencheu) continuam a ser para mim, um mistério... E mesmo a tua morte, e também para mim, um redobrado mistério continua a envolvê-la...

Teu do coração
António Salvado" 
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E assim termina esta carta que o António Salvado escreveu 
a um poeta que viveu no Século 16.
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Não te admires se, dentro em breve, receberes uma resposta do poeta que te antecedeu em Castelo Branco.
Parabéns, António Salvado!... Gostei de ler este teu livro que evidencia o teu espírito crítico que sempre te conheci.
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Fico à espera do teu próximo livro...
Um abraço do 
jjmatos
um João de Castelo Branco

13 fevereiro 2021

12 fevereiro 2021

Reuniões&Passeios...

em 14.10.2006
numa reunião realizada no
Liceu Nacional de Setúbal
estes Antigos Alunos
comemoraram os 50 Anos da
sua entrada como caloiros.
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Fui professor da maior parte deles três ou quatro anos depois
quando estavam já a meio do curso.

11 fevereiro 2021

Uma vida...

Em Agosto de 1936
na Figueira da Foz
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A Conceição (do Prazo-Alvaro Oleiros), a minha Mãe comigo ao colo e o Olímpiona escadaria de acesso ao Forte de Santa Catarina, no extremo sul da praia. 

10 fevereiro 2021

Recordações...

Em 26 de Agosto de 1979

Margarida Maria Macedo Mendes de Matos
               GI

07 fevereiro 2021

Escrito na pedra...

In “Público”
02.02.2021
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Fazer batota ao jogo e não ganhar só de um tolo."
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Voltaire
1694 - 1778
escritor, filósofo e historiador francês.

06 fevereiro 2021

Os desenhos de Augusto de Matos...

 Uma das suas melhores obras.

"A Igreja Matriz é sem dúvida a maior relíquia de Oleiros"

05 fevereiro 2021

Uma vida...

Em Agosto de 1936
na Figueira da Foz.
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O Olímpio, a minha Mãe, a Conceição (do Prazo - Oleiros)
e eu (de trombas...)

04 fevereiro 2021

Memórias de uma vida...

E já lá vão 45 anos...
Reencontrei há dias umas fotografias referentes a 
uma Visita de Estudo à Arrábida,
em Junho de 1976,
com os meus alunos da turma N, do 7ºAno
do Liceu Nacional de Setúbal.
Ainda não havia o 12ªAno...
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Uma estrada da Arrábida sem movimento nenhum... em Junho de 1976. 
 E um descanso bem merecido pela caminhada... sem boleias!...


No Pico do Formosinho - 500 m
Entre os presentes, a Matilde Vale Silva, o Pinto Marques, a Guida Leite Mendes, Rui Manuel Albuquerque Foles e a Filomena Azougado.
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Trinta anos mais tarde, recebi mensagens de dois destes alunos, encantados com estas recordações que eles próprios viveram:
O Rui Foles foi o primeiro a recordar este dia:
- Foi com grande surpresa que descobri fotos da minha turma e de uma visita de estudo que nunca irei esquecer. Sou o Rui Albuquerque Foles e estou em primeiro plano na segunda foto, ao lado do José Fernando e em pé, na estrada, na primeira. Sou professor de Química e gosto de contar as peripécias deste passeio, de que me recordo como se fosse hoje, aos meus alunos."
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Também a Suzete Lourinho comunicou comigo, ao ver este post editado:
- No decorrer de um jantar recente em que alguns dos alunos do 7º N estavam presentes, alguém me disse que o Dr Matos tinha este blog e foi com imenso prazer que descobri aqui estas fotos. Á semelhança do Rui Foles ( que não vejo desde que terminamos o Liceu) foi com surpresa e com muita saudade que vi estas fotos. Foi muito bom recordar este passeio que, tenho a certeza ficou na memória de todos os que nele participaram. Aliás, no jantar que referi, surgiu a ideia de repetirmos o "passeio da Arrábida", espero que não passe só de um projecto. Sou a Susete Lourinho , na 2ª foto estou ao lado da Célia Calado. Sou Médica ( Ortopedista) e trabalho no Hospital do Outão. Obrigada Dr. Matos.
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Não consigo reprimir a emoção que me envolve quando leio, mensagens deste tipo, vindas de antigos alunos que acabam por não esquecer pequenas coisas, pequenos pormenores que vão sucedendo nas aulas ou em outras actividades educativas.

03 fevereiro 2021

São quadras, meu bem... são quadras!...

Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.

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António Aleixo

02 fevereiro 2021

Escrito na pedra...

In “Público”
01.02.2021
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A história é uma galeria de quadros onde há poucos originais e muitas cópias."
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Alexis de Tocqueville
1805 - 1859
Historiador e jurista francês 

01 fevereiro 2021

A Irene Proença também nos deixou...

Acabo de receber a triste notícia do falecimento da
Maria Irene Proença Maia Aguiar
antiga aluna do
Liceu de Nun´Alvares
em Castelo Branco.
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Maria Irene Galião Proença Maia Aguiar
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A Maria Irene vivia há muitos anos em Setúbal.
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Ao Manuel Sarafana Maia Aguiar e restante Família
deixo os meus sentimentos e um abraço grande e Amigo
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Que descanse em Paz.