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31 março 2020

Fotografias de Castelo Branco...

Jardim na Escola Superior de Educação,
do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
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Foto obtida em 16 de Maio de 2004

30 março 2020

Humor antigo...

com o traço de Oziouls
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- Não me diga o que tem. Deixe que eu descubra 
por mim próprio. Dispa-se.

29 março 2020

São quadras, meu bem... são quadras!...

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A Lua foge do Sol,
Só aparece ao sol posto.
Tem medo que o Sol lhe dê
Um beijo meigo no rosto...

27 março 2020

Celeste Calejo...

Acabo de receber a triste notícia
do falecimento da nosso querida Amiga
Celeste Calejo.
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Maria Celeste Trindade V.S.R. Calejo
Foi professora na Escola Secundária de Bocage
(Antigo Liceu Nacional de Setúbal).
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Que descanse em Paz.
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Ao marido a às filhas aqui lhes 
deixo o meu muito pesar.

Que sensível és...

...num poema a que
Irene Lisboa 
deu o nome de 
de Amor
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Irene Lisboa
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Amor

Aqueles olhos aproximam-se e passam.
Perplexos, cheios de funda luz,
doces e acerados, dominam-me.
Quem os diria tão ousados?
Tão humildes e tão imperiosos,
tão obstinados!

Como estão próximos os nossos ombros!
Defrontam-se e furtam-se.
negam toda a sua coragem.
De vez em quando
esta minha mão,
que é uma espada e não defende nada,
move-se na órbita daqueles olhos,
fere-lhes a rota curta,
poderosa e plácida.

Amor, tão chão de Amor,
que sensível és...
Sensível e violento, apaixonado.
tão carregado de desejos!

Acalmas e redobras
e de ti renasces a toda a hora.
Cordeiro que se encabrita e enfurece
e logo recai na branda impotência.

Canseira eterna!
Ou desespero, ou medo.
Fuga doida à posse, à dádiva.
Tanto bater de asas frementes,
tanto grito e pena perdida...
E as tréguas, amor cobarde?
Cada vez mais longe,
mais longe e apetecidas.
Ó amor, amor,
que faremos nos de ti,
e tu de nós?
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in. "Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa"
de Eugénio de Andrade - 1999

26 março 2020

Escrito na pedra...

Escrito na pedra…
In “Público”
25.03.2020
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Ingratidão é uma forma de fraqueza.
Jamais conheci homem de valor que fosse ingrato.
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Johann Goethe
1749-1832
escritor e cientista

25 março 2020

Numa entrevista...

...feita ao Prof. Kuing Yamang
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Opinião de um professor chinês de economia, sobre a Europa -
o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França
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Prof. Kuing Yamang
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Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França:

"1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... (negócio) da China!

8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado...

10. Os europeus vão direitos a um muro de betão... a alta velocidade!!".

NB- Esta entrevista é já antiga, (de 2012), mas parece ter havido uma premonição...

24 março 2020

A.Uderzo...

...faleceu esta manhã, em Neuill- sur-Seine, em França.
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A.Uderzo
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Uderzo iniciou a sua carreira de artista em Paris a seguir à guerra, em 1945, com Flamgerge ou Clopinard, um pequeno idoso perneta que vencia todas as contrariedades.
Em 1947-1948.,cria novos personagens, como Belloy e Arys Buck.
Uderzo conhece Goscinny em 1951. Tornam-se grandes amigos, e em 1952 decidem trabalhar juntos na delegação de Paris da empresa belga World Press. Os seus primeiros trabalhos foram Oumpah-pah, Jehan Pistolet e Luc Junior. Em1958,, as aventuras de Oumpah-pah são adaptadas e publicadas na revista Le Journal de Tintin, até 1962.

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O regresso dos Gauleses
(um dos últimos livros desenhados por Albert Uderzo)
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Em 1959, Goscinny torna-se um editor e Uderzo um director artístico da revista de banda desenhada para crianças Pilote criada em 29 de outubro. A primeira edição da revista publica pela primeira vez a série Asterix, a qual torna-se um êxito na França até hoje. Em 1961, após dois anos a serem publicadas na revista Pilote, as histórias com êxito da nova série são publicadas individualmente em livro – o primeiro, chamando-se Asterix, o Gaulês...
Em 1967, depois do êxito do primeiro livro, ambos os autores decidem dedicar-se apenas a essa série.
Mesmo depois da morte prematura de Goscinny em 1977, Uderzo segue a ilustrar os livros da série (a uma média de 1 álbum por cada 3 a 5 anos, comparados aos dois livros, por ano, em vida de Goscinny). A autoria dos livros ainda indica Goscinny e Uderzo.

Durante a 2ªGuerra Mundial, o jovem Uderzo deixa Paris e viaja para a Bretanha, onde trabalha em uma quinta, e ajuda o seu pai Silvio no negócio de mobílias.
Anos mais tarde, ao optar-se por uma localização adequada para a Aldeia gaulesa central da série Asterix, René Goscinny deixou essa decisão a Uderzo, que prontamente optou pela Bretanha.

22 março 2020

Humor antigo...

com o traço inconfundível
Don Flowers

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- O que é essa automatização de que todo mundo está tão preocupado?!

20 março 2020

Enquanto político...

... Marcelo é uma fraude.
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É o título de um artigo publicado
no "Jornal i",
desta manhã, 20.03.2020
e assinado pelo jornalista
Rodrigo Alves Taxa

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Rodrigo Alves Taxa
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"Os grandes e verdadeiros líderes revelam-se nos momentos de aflição, de aperto e de medo. Não no verão a andar em tronco nu pelas praias do país quando todos estamos de férias e descansadinhos da vida; não a dar beijinhos e abraços a toda a gente numa enjoativa forma de exercer a política; não a tirar selfies em todo e qualquer momento, porque qualquer dia só falta o Presidente ir à casa de banho e fotografar o papel higiénico a que se limpa."
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Julgo que ninguém põe em causa que Marcelo Rebelo de Sousa seja um homem educado e que seja, na maioria das vezes, um homem genuinamente simpático e polido. Eu, pelo menos, não ponho isso em causa, embora saiba que há ali também muito teatro.

Acontece que os portugueses não votaram em Marcelo Rebelo de Sousa para ser qualquer uma destas coisas.
Votaram para que fosse Presidente da República Portuguesa. Um Presidente da República forte, capaz, sério, empenhado, proativo, interventivo, contundente, claro, corajoso e por aí fora, numa lista de características que se exigem a quem manda. Mas aqui começam os problemas.

Marcelo Rebelo de Sousa é politicamente,
repito, politicamente, uma fraude. Uma fraude. (Pese embora eu próprio nele tenha votado para a Presidência, o que, na verdade, ainda me legitima mais a escrever o que escrevo.) Toda a postura de Marcelo Rebelo de Sousa quanto à covid-19 foi verdadeiramente inaceitável e ridícula. Diria mesmo inenarrável. Um líder, um verdadeiro líder, não pode abandonar o povo e enclausurar-se no seu castelo de cristal como fez Marcelo. Perguntar-me-ão: mas não é normal o Presidente ter medo do coronavírus? Claro que é. Eu também tenho. Por mim, pela minha família, pelos meus amigos, por todos nós. Perguntar-me-ão ainda: mas o Presidente não deveria ter ido fazer o teste? Obviamente que devia.
No entanto, se me perguntarem: mas que querias que ele fizesse? Que não fizesse quarentena e viesse para o terreno acompanhar a situação mesmo que a sua solução dele não dependesse? E, aqui, a minha resposta é obviamente que sim, sobretudo quando autoimposta. Marcelo, desculpem-me o termo, por muito borrado que estivesse (e esteve, e está), deveria ter vindo para o terreno.

Os grandes e verdadeiros líderes revelam-se nos momentos de aflição, de aperto e de medo.
Não no verão a andar em tronco nu pelas praias do país quando todos estamos de férias e descansadinhos da vida; não a dar beijinhos e abraços a toda a gente numa enjoativa forma de exercer a política; não a tirar selfies em todo e qualquer momento, porque qualquer dia só falta o Presidente ir à casa de banho e fotografar o papel higiénico a que se limpa. Muito menos a ligar aos apresentadores de televisão porque, veja-se bem a importância do momento, começam um programa novo. Não fosse já tudo isto uma miséria, eis que Marcelo contacta com o país via Skype ou sei lá o que era aquilo. Uma bizarria sem igual. Uma total falta de noção do que significa ser Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa
falou ao país como poderia ter falado aos seus netos. Ora, as coisas são bem distintas. Portugal não queria ouvir um avozinho quase choroso. Portugal queria ouvir o seu Presidente. Queria ouvir quem, como seu representante maior, aparecesse forte, coeso, duro e determinado na vitória sobre os problemas. Mesmo que essa determinação fosse fabricada. Mas era o que os portugueses ansiavam ouvir. Por fim, chegámos ao decreto do estado de emergência, e verifico que Marcelo Rebelo de Sousa nem num documento escrito os conseguiu ter no sítio para definir no concreto o que mudava desde esse momento em diante.

Basicamente, escreveu um decreto sempre assente no “pode-se” ou “pode ser”. Ora, o que daqui resulta é que o texto dá para tudo e para coisa nenhuma, na medida em que Marcelo, uma vez mais, se descartou de toda e qualquer postura, ação ou decisão que permitisse aferir, agora ou mais tarde, da sua dimensão e responsabilidade política. Empurrou para Costa, legitimou-o politicamente a poder ir mais longe, mas fugiu novamente ao que todos esperávamos dele. E não venha agora dizer, como disse na comunicação oficial ao país, que mais vale tarde que nunca. Marcelo chegou, quanto a mim, ao seu fim político, pois enquanto tal, repito, enquanto tal, revelou-se o pior Presidente da República Portuguesa de que há memória. Fraco, medroso, cobarde, fútil, básico, incapaz, impreparado, confuso, enfim, uma fraude.
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in. "Jornal i"
20.03.2020

Quem se lembra deles? ...

Foi numa visita de estudo
em 10. Nov.1969
Sesimbra/Espichel/Praia do Meco

Em primeiro plano, o Paulo Bordeira, a Helena Rosário 
e a Isabel Gomes da Silva. 
Lá atrás, o Pedro Alves da Silva.
Creio que falta aqui um "cachimbo" e... uma bela "máquina fotográfica"...

19 março 2020

Setubalense - 1972 - Dezembro

01.12.1972
Doente
Lourenço da Conceição foi acometido de doença súbita e conduzido ao Hospital, onde ficou internado.
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01.12.1972
Sociedade Musical Recreativa União Setubalense
Novos Corpos Gerentes
Assembleia Geral
Presidente: José Augusto Santana da Silva
Direcção
Presidente: Eugénio Moreira Rodrigues
Conselho Fiscal
Presidente:
José Andrade
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01.12.1972
Taça UEFA
“Vitória – grande senhor do Futebol europeu”
Vitória, 2 – Inter de Milão, 0
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04.12.1972
Leilão
Dois quadros do Morgado de Setúbal, por 590 contos.
Nos salões de uma importante fima leiloeira, realizou-se no sábado um leilão de quadros antigos e modernos. A melhor oferta (390 contos) foi para um quadro a óleo, sobre tela, pintado em 1794 pelo Morgado de Setúbal e intitulado “Os Gaiteiros”.
A segunda melhor oferta (200 contos) foi também para uma tela do pintor setubalense, representando um galo aninhado junto de uma cesta de ovos.
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06.12.1972
Eng. Catela das Neves
Tomou posse do lugar de Engenheiro-Chefe de Divisão de Tráfego, da Direcção Geral dos Portos.
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06.12.1972
Falecimento
Por motivo de despiste do seu carro, morreu o Dr. Virgílio Guerreiro.
Tinha 44 anos e era natural de Évora.
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11.12.1972
Novo comandante dos Bombeiros Voluntários.
Em substituição do capitão Sr. João António Alves, foi nomeado comandante dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, o Sr. Eduardo da Conceição Fernandes.
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13.12.1972
Taça UEFA
O Vitória “confirma” no “inferno” de S.Siro, eliminando o Inter.
Inter, 1 – Vitória, 0.
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15.12.1972
O Eng. João Maia Barbosa é o novo Provedor da Misericórdia de Setúbal
Assembleia Geral:
Presidente – Dr. Carlos Patrício Paúl
Secretário – Augusto César Lopes Pedrosa
Secretário – Eng. João Botelho Moniz Borba
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Mesa da Administração
Provedor – João Maia Barbosa
Secretário – Eng. Leonardo José de sousa Meruje
Tesoureiro – Rui dos Santos Valdez 
Mesários:
Dr. Luís Rocha Santos
Dr. José Augusto da Luz Gomes
Miguel Duarte da Costa Almeida Truta
Substitutos:
Dr. Joaquim Pereira da Silva Advirta
Nuno dos Santos Pedroso
Dr. João Lince Uva
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18.12.1972
Armando Trindade publicou um livro de poemas intitulado “Flores e Pedras”
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18.12.1972
Na Capela da Quinta da Saboaria, casou no dia 17, a Sr.ª D. Ana Maria da Costa Resende, professora do Externato Diocesano… com o Sr. Eugénio Nuno Negreiros Monteiro, empregado bancário.
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20.12.1972
O Ministro Veiga Simão anuncia para o nosso distrito o “Instituto Politécnico de Setúbal”.
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22.12.1972
O novo director da Escola Industrial e comercial de Setúbal é o Sr. Dr. João Correia
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22.12.1972
Dr. Pinto Cardoso
O Sub-Secretário do Trabalho, Dr. Pinto Cardoso, visita amanhã Setúbal.
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27.12.1972
Óbito
Faleceu ontem, na sua residência, na rua Jorge de Sousa., o Sr. Joaquim Cordeiro de Castro, de 64 anos, que foi. Durante 13 anos, Director Escolar de Setúbal.
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29.12.1972
No Rotary Clube de Setúbal

Brilhante palestra do Dr. Constantino de Goes sobre Urbanismo regional.

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29.12.1972
Novo licenciado
No passado dia 15, obteve a sua licenciatura em Economia, o sr. Dr. José Luís de Chagas Henriques de Jesus.
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29.12.1972
Andréa 
De novo em “tournée” pela Itália.

18 março 2020

Uma fila para as compras...

... ontem dia 17 de Março
ao fim da tarde. 
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A fila de espera no Minipreço

Escrito na pedra...

Escrito na pedra…
In “Público”
10.02.2020
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Deve valorizar-se a opinião dos estúpidos: são a maioria.
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Leão Tolstoi

1828-1910
escritor

17 março 2020

Uma leviandade assustadora...

O Editorial de hoje, 
dia 17 de Março,
no “Jornal i”
é da autoria de 
Vitor Raínho:
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                                            Vitor Raínho                            
                                                                                                                                   .
Quando ontem estávamos a almoçar num dos últimos restaurantes abertos aqui na zona do Beato, Lisboa, um cliente começou a exaltar-se porque queria almoçar junto a outros amigos, apesar das restrições impostas, que obrigavam o espaço a ter menos de um terço de clientes. Como o homem mostrava sinais de ter bebido uns aperitivos antes de ali chegar, foi difícil convencê-lo a aceitar as novas regras. Foi apenas um sinal do que ai vem. As pessoas estão a perder a paciência e o juízo e não se adivinha nada de bom.
Mas o que podemos esperar de um país que tem um Presidente da República que foge para casa mal sopra uma brisa de uma potencial infeção de Covid-19? E o que dizer da figura mais querida do país, nas palavras do Presidente, que só diz disparates atrás de disparates na televisão para milhares de espectadores? Cristina Ferreira, de seu nome, fala de coisas sérias com uma leviandade assustadora. Nas televisões vemos também ilustres causídicos, em causa própria, a elogiarem o canal para onde trabalham com uma ligeireza consentânea com o dinheiro que ganham.

Falando de coisas sérias, o país vai levar muito tempo a recompor-se do período que vamos viver. Muita coisa vai mudar, a nossa vida vai alterar-se radicalmente e ninguém sabe como iremos sair deste período. As falências serão mais do que muitas, boa parte da população irá ficar no desemprego. Ou a União Europeia adopta uma política concertada ou teremos graves conflitos sociais daqui a quatro meses, altura em que se prevê que o coronavírus esteja controlado. Além das questões económicas, haverá sérias transformações sociais, pois, como tudo indica, o estado de emergência será declarado e as pessoas serão obrigadas a conviver 24 horas atrás de 24 horas na mesma casa. A maioria da população nunca passou por uma guerra e irá enfrentar um desafio assustador. O melhor é mesmo não perder a cabeça e tentar arranjar escapes para esta tragédia. Nada como aprender a viver uma nova experiência.
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in. "Público"
17.03.2020

Um apelo ao António...

...
Hoje, na capa do "Jornal i"
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... e que venham depressa!!!

16 março 2020

Escrito no tempo...

"Trezentos anos antes de Cristo,
Epicuro de Samos
escreveu uma carta a Meneceu.
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Epicuro
341 a.C. - 270 a.C.
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Entre dez princípios sobre a felicidade, disse-lhe:
"O prazer é o início e o fim de uma vida feliz."
Mas não se referia aos "prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos". Não. O que importava para Epicuro era a ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma.
Esse, sim, era o fim.
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in. "Público"
by. Rute Barbedo
14.03.2020

15 março 2020

Humor antigo...

...com o traço de 
Kiraz
  -- Ai! Que horror!...Julguei que era a sua cabeça feita numa pasta!                          

14 março 2020

Não se mobiliza um país...

...sem uma liderança forte!
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Num artigo da autoria de
João Miguel Tavares.
No "Público" de hoje,
sábado, 14 de Fevereiro
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João Miguel Tavares
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"A covid-19 está a destruir os nossos sistemas de saúde;
o combate à covid-19 irá destruir a nossa economia."
(...)
Não é preciso ser-se especialista em epidemiologia para distinguir informação de qualidade da mera tanga, ou um bom cientista de um vendedor de banha da cobra. Este acesso a tantos dados exteriores exige que a informação que vem do Governo seja precisamente o contrário daquela conferência desastrosa dada pela ministra Marta Temido e por Graça Freitas, cheia de derivações sobre netinhos em quarentena. Para histórias coloridas já temos o Facebook, obrigado.A informação oriunda do Estado deve ser seca, curta e directa, e estar impregnada de convicção e de autoridade. Frases do género "não estivemos parados, mas tememos não estar preparados, porque não depende só de nós", como Marta Temido proferiu ontem no Parlamento, não ajudam em nada a um combate que se antevê duríssimo. Apenas agravam a convicção de que temos uma Ministra da Saúde impreparada para lidar com um problema desta dimensão."
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NB - É apenas um pequeno excerto retirado do artigo.

13 março 2020

Faleceu o Chico Romãozinho...

Francisco Romãozinho, uma das figuras mais marcantes do desporto automóvel em Portugal, morreu esta quinta-feira, 12 de março.
Francisco Romãozinho fez história ao volante de um Citroën DS 21, chegando a descalçar-se em plena prova para ter frio e conseguir assim resistir ao sono. Foi campeão nacional em 1969 e ficou em terceiro lugar no Campeonato Mundial de 1973.

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Francisco Romãozinho
(28.03.1943 - 12.03.2020)
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A partir de 1966, deixou o seu nome ligado a uma série de provas automobilísticas como o Rali das Rias Bajas, Rally de Portugal - Vinho do Porto, Volta a Portugal, Rally de Monte Carlo, Rally Internacional da TAP. 
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Em 21 de Maio de 1964, foi um dos fundadores da Escuderia de Castelo Branco.
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Na sua reforma dedicou-se ao Monte da Várzea, em Alvega, no concelho de Abrantes, um empreendimento turístico com 12 casas de tipologias diferentes. Nos últimos anos dividia a sua vida entre Lisboa e Alvega, tendo mantido sempre viva a paixão pelas corridas..
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Em 23 de Janeiro de 2007, escrevi neste blogue, um apontamento sobre o Francisco Romãozinho.


"A primeira página do último número que recebi do jornal Reconquista, saído no dia 18 de Janeiro de 2007, mostra-nos em destaque, um Amigo que já não vejo há muito tempo e que deixou há muito de ser o “miúdo” com quem convivi em Castelo Branco e, em algumas férias de verão passadas em Alpedrinha, nos anos 50…"

Em Castelo Branco, com 15 anos,
em Setembro de 1958 .
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Que a Terra te seja leve, 
Chico Romãozinho.
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Os meus sentidos pêsames
para toda a Família.