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31 outubro 2014

Escrito no vento...

"Não é velho aquele que perde os cabelos mas sim a sua última esperança;
Não é velho o que leva em seu coração, o amor sempre ardente;
Não é velho o que mantem sua fé em si mesmo, o que vive saudavelmente alegre convencido que, para o coração, não há idade."
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Autor desconhecido.

30 outubro 2014

São quadras, meu bem... são quadras!...

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Beijocam-se os namorados
À vista de toda a gente
Por serem mais descarados
Do que nós, antigamente.
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da autoria de
João Calceteiro
(um bom Amigo)

29 outubro 2014

Humor antigo...

in. "Cara Alegre" - nº 157
15 de Julho de 1957
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- O que me espanta é que a mamã 
nos tivesse deixado vir sozinhos!

28 outubro 2014

E assim me fui apagando...

... num poema de 
Pedro Homem de Melo
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Pedro Homem de Melo
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Prelúdio
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Cuidei que a chuva quebrasse
Os vidros desta janela
E para lutar com ela
Encostei-me à sua face
.
E um dilúvio de água baça
Ocultou-me tanta luz
Que, por momentos, supus 
Que me ferisse a vidraça
.
Porém, tombavam, calados,
Os helicópteros da chuva!
Como dedos de uma luva
Sobre os meus lábios poisados...
.
E assim me fui apagando...
Cega a chuva não me via!
.
Minha ingénua poesia,
Serás ingénua, até quando?
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in. "Nós portugueses somos castos"
1967

27 outubro 2014

Fotografias de Setúbal...

Em 5 de Outubro de 2014
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O rio Sado, a serra da Arrábida e a ponta do Adôche
no extremo norte da península da Tróia

26 outubro 2014

Escrito no vento...

in. Facebook
25.10.2014
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"Todo o mundo fala sobre como deixar um planeta melhor para os nossos filhos. Na verdade deveríamos tentar deixar filhos melhores para o nosso planeta."
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Clint Eastwood
actor americano

25 outubro 2014

São quadras, meu bem... são quadras!...

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Se vens aqui como amigo,
Entra já que a casa é tua.
Se não vens, também te digo:
É melhor ficares na rua.

24 outubro 2014

Faleceu em Lisboa...

...no passado dia 14 de Outubro,
0 Eng. Manuel da Silva Castelo Branco,
último Presidente da Câmara de Castelo Branco
antes do 25 de Abril.
Nascido na Orca, em 21 de Fevereiro de 1928
faleceu em Lisboa, onde morava.
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Manuel da Silva Castelo Branco
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Outro Amigo que se vai...
Que descanse em paz.

Escrito na pedra...

in "Público"
16.10.2014
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"Qualquer pessoa que viva de acordo com os seus meios tem falta de imaginação."
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Oscar Wilde
1854 - 1900
escritor, poeta e dramaturgo irlandês.

23 outubro 2014

Deixou-nos esta madrugada...

... o Salvador Ricardo da Costa.
Mais um Amigo de há 60 anos que desaparece...
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Salvador Ricardo da Costa
Professor de Matemática do nosso Liceu
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Descansa em paz, Salvador...
que bem o mereces.

Escrito no vento...

"As almas grandes têm vontades, as débeis têm só desejos."
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Provérbio chinês.

22 outubro 2014

Fotografias de Setúbal...

Foto de Junho de 1976.
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O Estádio do Bonfim e zonas envolventes

21 outubro 2014

Parabéns!... 21 de Outubro

A Luísa faz anos hoje.
Beijinhos e um dia bem passado...
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Maria Luísa Duarte Gomes Abreu

Esta rapariga tem graça...

...e vale quanto pesa!...
Recorto aqui um pouco do seu artigo
no i do dia 18 de Outubro a que deu o nome de
"Tenho uma dúvida"
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Inês Teotónio Pereira
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Ter muitos filhos fez de mim um génio: sei dizer porque
é que as estrelas não caem, onde é que estão os anjos...

Eram sete da manhã. Hora da correria. O bebé chorava infeliz atrás das grades da cama, encharcado em xixi porque a fralda se descolou durante a noite. Dois dos rapazes lutavam por uma qualquer razão que tem a ver com o facto de serem rapazes e de passarem os dias a lutar. Outro cantava alegremente na banheira enquanto a fila de aflitos aumentava do lado de fora da porta.
(…) 
Enquanto tudo isto se passava, eu questionava-me em silêncio sobre a razão que impede os meus vizinhos de venderem a casa. Ninguém merece ser acordado aos gritos por seis crianças que não lhes pertencem às sete da manhã. Sossegada, na cozinha, e absorvida por estes pensamentos enquanto o pai ia concorrendo com o cantor da banheira pela água quente, outro dos meus filhos, calmo e sereno, entrou na cozinha e declarou: "Mãe, eu tenho três perguntas para fazer. A primeira é: se Deus criou o universo, quem é que criou Deus? A segunda é: porque é que sou eu que existo e não outra pessoa qualquer? E a última é: se foi Deus que criou o homem, porque é que ele não cria mais bebés, em vez de serem só as mães a terem bebés?"
Sentei-me. Às sete da manhã, o meu cérebro tem falta de açúcar e alguns neurónios são como a minha filha e fingem que estão a dormir. Naquele instante passou-me pela cabeça usar a escassez de açúcar e o estado sonolento dos neurónios como argumentos para não responder às três questões. Mas não tive coragem. E, de repente, ocorreu-me: espera lá, eu sei as respostas. E sei. Ter muitos filhos fez de mim um génio: sei dizer porque é que as estrelas não caem, onde é que estão os anjos, para onde vamos quando morremos, porque é que o sol queima, porque é que os animais não falam, em que é que os bebés pensam, etc., etc., etc. Sei eu e sabem todos os pais. As crianças, meus senhores, fazem todas as mesmas perguntas e isso, claramente, ajuda. E estas são de algibeira: quanto à primeira respondi enigmaticamente que Deus criou Deus; à segunda, entrei na ironia: Deus criou o homem, Deus não faz bebés... E à última não respondi. Disfarcei. Fácil. Ao fim de cinco filhos, é fácil.
(...)
É verdade que, com o primeiro filho, sofremos: vamos ao Google, telefonamos aos amigos, consultamos livros e damos uma resposta científica ou filosófica, conforme a natureza da questão. Sim, dá trabalho. Mas com o segundo filho, percebemos que as perguntas que atormentaram o espírito do primeiro são mais ou menos as mesmas que atormentam o espírito do segundo. Por isso, só temos de apurar o raciocínio. Quando chegamos ao terceiro filho, constatamos que nem o primeiro nem o segundo ligaram patavina ao que nós dissemos e que, passados apenas dois ou três anos, já se esqueceram das respostas. Percebemos que devemos apostar na simplicidade infantil do tipo: "As estrelas não caem porque não devem cair." E pronto, está lá tudo. Mais que se queira dizer a uma criança de cinco anos sobre a razão que sustém as estrelas no céu é informação absolutamente inútil...
(...) 
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Uma experiência paciente e bem humorada...

20 outubro 2014

Escrito no vento...

..."A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos... nas forças que não usamos... na prudência egoísta que nada arrisca... e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade"...
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Carlos Drummond de Andrade

19 outubro 2014

O baptizado do Gonçalinho...

... ontem à tarde na Igreja de São Paulo,
em Setúbal.
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"Eu te baptizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo."
A água estava um pouco fria e o rapaz "protestou" um pouco...

18 outubro 2014

Escrito no vento...

"Quando a vida te apresentar razões para chorar, demonstra-lhe que tens mil e uma razões para sorrir."
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Anónimo

17 outubro 2014

O problema da Alemanha....

...é o título do artigo que 
Vasco Pulido Valente 
escreve hoje, na sua página do Público
Vasco Pulido Valente

Segundo A. J. P Taylor, o problema da Alemanha é ser grande demais para a Europa. No século XX, isto levou a duas guerras que acabaram por envolver o mundo inteiro. Partindo do poder que tinham - e que, aliás, sobrestimavam - tanto Guilherme II como Hitler quiseram primeiro afirmar a sua supremacia na Europa e, depois, submeter o mundo. Os dois, como se sabe, falharam. Mas convém perceber por que razão. Em 1914, nenhuma potência podia em princípio resistir à Alemanha. O exército inglês, voluntário e minúsculo, não contava; o exército russo mal armado, desorganizado e sem vias de comunicação estratégica não valia muito; e a França, já derrotada em 1870 e agora enfraquecida por um constante conflito político, parecia eminentemente vulnerável.
Pior ainda, em 1914 a Alemanha era, tirando a América, o país com maior produção industrial do tempo. Esta quase ilimitada força inspirou ideias de conquista militar. E também de hegemonia económica. Na Europa central e, a seguir, na periferia. Com a derrota de 1918 e a de 1945, ficou só a segunda hipótese, a que Mitterrand eventualmente ofereceu a arma e a camuflagem do euro. Até ao colapso da União Soviética, a Alemanha (dividida) não interferiu com os vizinhos, bem guardada a leste e dependente da América a oeste. Mas no momento em que readquiriu a sua velha liberdade de acção voltou à velha política que a perdera duas vezes. Claro que desta vez a sua supremacia, na impossibilidade de ser militar, tomou a forma alternativa de domínio económico.Nada impedia este exercício. A Rússia continuava na miséria; a América estava endividada e enfraquecida; e a França e a Inglaterra, apesar da retórica oficial, sem verdadeira influência externa. A Alemanha miraculosamente acordou como em 1914 dona da Europa e passou logo a impor a sua vontade à gente bárbara da periferia. Hoje manda, embora com boas maneiras, da Roménia a Lisboa, enquanto vai enredando as suas vítimas com tratados supostamente benéficos para a Europa, mas que realmente se destinam a consolidar a sua posição. O Orçamento para 2015 indignou por aí muito português. Quase ninguém percebeu que o “servilismo” perante a Alemanha é um facto da vida, não é nem um erro económico, nem a falta do “murro na mesa” que António Costa anda por aí a prometer. As coisas são como são.

É amanhã de tarde...

...em Setúbal, na Igreja de São Paulo
o baptizado do bisneto Gonçalinho.
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A Madalena e o Gonçalo(...inho) Veloso.

16 outubro 2014

A Chave de Salomão...

é o título do novo romance de
José Rodrigues dos Santos.
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José Rodrigues dos Santos
e a capa do novo livro
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Meus caros amigos e amigas,

Chegámos àquela altura do ano em que sai um romance novo.
O livro A Chave de Salomão vai ser lançado no sábado, 25 de Outubro, pelas 17h00 e, claro, estão convidados para a cerimónia.
O convite segue em anexo.
Desta vez o lançamento será no Auditório 1 da FIL (mesmo ao lado do Pavilhão Atlântico).
Como sempre, só haverá 5 minutos de tolerância, de modo a respeitar os que chegam a horas.
Atenção que, ao fim-de-semana, costuma haver muito trânsito no Parque das Nações, pelo que conviria virem um pouquinho mais cedo.
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Um abraço do
José Rodrigues dos Santos
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Desejamos o maior êxito para o romance que aí vem.
Um abraço amigo para o autor.

Nunca serei ninguém...

...num poema a que 
Ricardo Reis
deu o nome de
"Sei bem que nunca serei ninguém"
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Ricardo Reis
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Sei bem que nunca serei ninguém
.
Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.
.
Ricardo Reis

15 outubro 2014

Escrito na pedra...

No "Público"
em 13.10.2014
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"Agradar a muitos é mau."
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Friedrich von Schiller
1759-1805
poeta e dramaturgo alemão

14 outubro 2014

Escrito no vento...

"Amamos as catedrais antigas, os móveis antigos, as moedas antigas, as pinturas antigas e os velhos livros, mas esquecemo-nos por completo do enorme valor moral e espiritual dos anciãos."
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Li Yu Tang

13 outubro 2014

Humor antigo...

...in "Mundo ri", nº 140
de Agosto de 1965
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- Gosto de trabalhar contigo! Não há problemas 
para escolher um primeiro plano

12 outubro 2014

Corre na Net...

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"O tempo não passa pela amizade. Mas a amizade passa pelo tempo. É preciso segurá-la enquanto ela existe. Somos amigos para sempre mas entre o dia de ficarmos amigos e o dia de morrermos vai uma distância tão grande como a vida".
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Miguel Esteves Cardoso

11 outubro 2014

O Fernando Pessoa de Almada Negreiros...

Há poucos dias, numa caminhada pelas ruas de Lisboa, ao passarmos já de noite pelo Rossio, lembrei a alguns dos acompanhantes o local onde existiu em tempos, o restaurante Irmãos Unidos no qual existiu o célebre quadro de Almada Negreiros.
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Retrato de Fernando Pessoa
(está exposto actualmente na Casa Fernando Pessoa)
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Trata-se de um óleo sobre tela, executado em 1954 para o restaurante Irmãos Unidos que aparece como uma homenagem a Fernando Pessoa e aos tempos áureos do Orpheu, já que era ali que se reunia o grupo que seria responsável pela afirmação do modernismo em Portugal.
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Esta manhã, ao "passar os olhos" pelo jornal i, um pequeno apontamento chamou a minha atenção...
Acompanhando a fotografia de Joaquim Mitnitzky, o pequeno texto dizia assim:

"O quadro de Fernando Pessoa
A base de licitação era de 50 contos mas o quadro de Fernando Pessoa pintado por Almada Negreiros acabou por ser vendido por 1300 contos num leilão. O quadro pertencia ao restaurante Irmãos Unidos, que encerrava no início de Janeiro de 1970, e o recheio foi todo vendido, móveis e quadros incluídos. O vencedor deste "leilão da época" foi Joaquim Mitnitsky (na foto). Diz-se que o próprio Almada estava presente."
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Deixo aqui este breve apontamento pois o saber não ocupa lugar...

António Salvado...

...continua a sua "tarefa".
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António Salvado

Recebi esta semana o novo livro que acabou de editar.
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sempre com a simpática e amiga dedicatória:

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António Salvado deixa-nos dois "apontamentos" na página inicial, o segundo dos quais nos toca também de perto, ao recordar um bom Amigo que naqueles tempos era "apenas" o Padre Aurélio...
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Para a nossa 'leitura' servimo-nos de: PRUDÊNCIO, Obras, I e II, introducción, tradicción y notas  de Luis Rivero Garcia, Editorial Gredos, Madrid, 1997; SINÉSIO DE CIRENE, Himnos, Tratados, introducción, traducción y notas de Francisco António Garcia Romero, Editoriam Gredos, Madrid, 1993.  

"        À memória do Senhor
D. Aurélio Granada Escudeiro, Emérito Bispo de Angra do Heroísmo, que, ainda simples sacerdote, foi professor do autor no Liceu Nacional de Nuno Álvares, em Castelo Branco."
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António Salvado diz de Prudêncio:
"Aurélio Prudêncio Clemente nasceu em 348, na Hispãnia Tarraconense, possivelmente em Calagurris (actual Calahorra). Considerado um dos maiores (senão mesmo o maior) poetas cristãos dos primeiros séculos da Era, Prudêncio (nome com o qual passou à posteridade) teve esmerada educação com estudos alargados, o que lhe permitiu alcançar uma carreira administrativa superior (em Roma e Milão), conseguindo até alto posto junto do imperador Teodósio (hispânico como ele). Resultado da sua crença profundamente religiosa e cristã, os seus poemas íntimos (e outros textos, tudo somando um extraordinário número de versos) têm como tema central a exaltação da figura de Cristo e da religião cristã, tema aliás bem de acordo com a personalidade do poeta cujo percurso existencial se norteava, acima de tudo, por vivenciada consagração a Deus.
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De entre outros poemas que o autor nos mostra, escolhi um que aqui vos deixo: 

Feliz aquele que sabe...
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Feliz aquele que sabe fazer
um uso moderado dos seus dons
que com ele nasceram e traçar
limitada fronteira ao seu desfrute;
aquele a quem as ricas aparências
do mundo e o seu encantamento ameno,
a quem dele a abundância desbordante
e enganadora em seus vãos ouropéis
não atrai como a um dócil menino,
nem se consagra a um amor nocivo;
Aquele que é capaz de perceber
que sob uma doçura imaginada
arrasta-se um veneno aterrador
disfarçado de bem enganador.
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Quanto a Sinésio de Cirene voltaremos com ele um dia destes...
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Parabéns, António!... Soube hoje que foste escolhido para "Autor de Outubro", no programa promovido pela "Alma Azul" e que dá pelo nome "Património Cultural da Beira Baixa".
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Vais ser a primeira figura cultural desta série agora iniciada contigo... Também vou ter de enviar os Parabéns ao "Autor de Novembro"... um "patrício meu conhecido" que dá pelo nome de Padre António de Andrade e nasceu em Oleiros.

10 outubro 2014

Recordações...

Foto obtida em
  02.12.1990
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A Gi no dia do baptizado da Madalena

09 outubro 2014

Escrito no vento...

"Para o profano, a terceira idade é o inverno; para o sábio, é a estação da colheita."
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Autor desconhecido.

08 outubro 2014

Fotografias de Setúbal...

... vista geral da cidade
     Foto de 05.10.2014
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Zona ribeirinha com a Doca do Clube Naval,
em primeiro plano

07 outubro 2014

São quadras, meu bem... são quadras!...

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Só vou dizer uma vez 
porque de ti tanto gosto...
tens um sorriso mais lindo
que um raio de luz ao sol posto...

06 outubro 2014

Setubalense - 1967 - Novembro

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02 Novembro
Rui Cardoso é o novo Presidente da Festa das Vindimas.
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04 Novembro
O famoso futebolista alemão Beckenbauer afirmou ao nosso jornal:”Para eliminarmos o Vitória temos de jogar futebol de primeira.”
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08 Novembro
Esplanada para café ou café restaurante, a construir na praça de Bocage?
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08 Novembro
No 1.º aniversário do Centro de Estudos Humanísticos, da Secção Cultural do Clube de Campismo, realizou-se uma sessão de convívio.
Falou o Eng. Gago da Silva, presidente da Direcção, sobre o significado daquela reunião. Daniel Nobre Mendes leu uma mensagem sobre as actividades levadas a efeito pelo Centro.
Maria Clementina e Fernando Guerreiro recitaram poemas
Deliciaram-nos ainda, com variações à guitarra, Luciano Gonçalves e João Marques, acompanhados à viola por João Muge.
Finalmente o Dr. José Afonso entusiasmou a assistência com algumas belas canções do seu reportório.
Foi na verdade uma sessão de bom nível artístico e só desejamos que os rapazes e raparigas do Centro de Estudos Humanísticos nos proporcionem, de tempos a tempos, uns momentos de bom prazer intelectual. Até para se provar plenamente que a nova geração (contrariamente ao que certas pessoa ainda pensam) nos pode oferecer alguma coisa de válido.
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11 Novembro
Morre no Hospital de Leiria onde dera entrada por ter sido vítima de um acidente de viação, a Sr.ª D. Maria Fernanda de Oliveira Ataz, de 37 anos, casada com o Sr. Manuel Joaquim Guerreiro Ataz, vice-presidente da Câmara Municipal de Palmela.
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13 Novembro
A homenagem póstuma ao Dr. José Brás.
No dia 8, na rua Detrás da Guarda, foi descerrada uma lápide, em justa homenagem da Câmara Municipal de Setúbal, ao Dr. José Brás da Cunha Mendonça que foi ilustre professor de Direito da Universidade de Coimbra e foi natural da cidade de Setúbal, onde nasceu em 3 de Outubro de 1840.
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13 Novembro
Os “Teimosos do Café Avenida”, cerca de duas dezenas, reuniram-se no sábado num almoço que teve lugar no restaurante “A Carpa”. Durante o repasto usaram da palavra os senhores Jorge Santos, empregado bancário, Eduardo Machado Pinto, do Instituto Nacional do Trabalho e Previdência, Mário Ledo, industrial conserveiro, Ismael Rodrigues, da Caixa de Previdência, Major Ernesto Carrilho do Rosário, Vice Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, José Albuquerque, empregado de escritório, da Companhia de Moagem Lisbonense e Dr. António Maurício, professor liceal.
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15 Novembro
Campanha Pró Iluminação
O Liceu e a Escola Comercial vão viver as belas jornadas de futebol.
A Comissão angariadora de fundos acaba de conseguir a valiosa colaboração do Reitor do Liceu Nacional de Setúbal e da Direcção da Escola Industrial e Comercial de Setúbal, no sentido de serem disputados dois jogos de futebol entre as equipas daqueles estabelecimentos de ensino.
Para constituir os dois grupos ficam designados os professores Srs. Dr. Augusto Cunha Martins e Domingos Carrilho do Rosário, os quais se esforçarão para constituir as respectivas selecções de forma a proporcionarem o maior equilíbrio de forças, a fim de que continue a ser difícil o prognóstico nos jogos entre o Liceu e a Escola como, aliás, sempre aconteceu em tempos recuados
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18 Novembro
O árbitro internacional Eduardo Gouveia dirigirá o jogo Liceu – Escola.
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18 Novembro
Numa página dedicada ao movimento hippie – "Dossier hippie” – coordenada por Tito Lívio, aparece a tradução de “Make love not War” , como “Amemo-nos em vez de nos combatermos e odiarmos”
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18 Novembro
 Ezequiel Rolita ganhou o “I Raly Automóvel da IMA”.
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20 Novembro
A Clínica de S. Lucas, em Lisboa, onde havia sido submetido a uma operação, faleceu o conhecido advogado setubalense, Dr. Miguel Pereira Osório de Castro, de 62 anos, que exercia com grande proficiência a advocacia na nossa cidade, há cerca de 36 anos ocupando também as funções de notário.
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22 Novembro
Coral Luisa Todi
Assumiu as funções de Director Artístico o Sr. Prof. Fernando Monteiro que foi credenciado pelo ilustre maestro Ruy Coelho
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25 Novembro
Conferência do Professor Luis Filipe Lindley (Cintra) na sessão de homenagem a Sebastião da Gama
Esta noite terá lugar no Clube de Campismo uma homenagem ao poeta setubalense Sebastião da Gama. Antes da sessão terá lugar a inauguração da “Estante Sebastião da Gama”, na biblioteca daquele clube.
A terminar, o grupo de teatro “Ribalta” participará num recital de poesia.
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25 Novembro
Dr. Manuel Mário Carqueijeiro
Na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, concluiu com bom aproveitamento, a sua formatura em Medicina, o Sr. Dr. Manuel Mário Carqueijeiro
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25 Novembro
Morreu hoje, na Quinta de Montalvão, o Sr. Dr. Vitor Manuel Portugal da Silveira, natural do Redondo.
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25 Novembro
Sociedade Musical União setubalense
Assembleia-Geral:
Presidente – José Augusto Santana da Silva
Direcção:
Presidente – Eugénio Moreira Rodrigues
Conselho Fiscal:
Presidente – José Andrade
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25 Novembro
Director de Instalações Gimno-desportivas
O Sr. Cristóvão Augusto Correia e Silva , professor de Educação Física no Liceu, de Setúbal, foi nomeado Director das Instalações Gimnodesportivas da nossa cidade, ligadas ao Ministério da Educação Nacional.
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27 Novembro
Está constituída a equipa da Escola Técnica para o jogo com o Liceu.
O Prof. Domingos do Rosário, seleccionador da equipa, indicou já a formação do seu conjunto:
Joaquim, M. Nunes, Costa, Telmo, Ratinho(?), Caleira e Estelino; Eusébio, Rocha, Valente e Jacinto.
Suplentes: Mariano, A. Nunes, Daniel e Motrena.
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29 Novembro
Helena Martins continua a coordenar a página “Tribuna Feminina”.
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29 Novembro
Augusto Martins dá uma “entrevista” ao Setubalense dizendo que “o jogo contra a Escola não veio na melhor altura”, denotando a preocupação que o domina.Ali se lê, em certa altura “ por uma questão de se fugir ao mesmo ambiente e para ser conseguido o necessário conjunto, os atletas encontram-se espalhados põe Setúbal, Barreiro, Montijo, Palmela, Grândola e Azeitão onde, todos os dias cumprem um rigoroso programa que inclui: exercícios escritos, interrogatórios, estudo (pouco!), televisão (em doses excessivas!!!), animadas partidas de bilhar, treino intenso no campo, visando a técnica e a táctica, invulgar preparação física (quem disse que os portugueses não têm força?), cuidado alimentar e sonos muito reparadores no respectivo hotel familiar…”

05 outubro 2014

Escrito no vento...

"Temos de agradecer a nossa idade pois a velhice é o preço de estarmos vivos."
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Autor desconhecido

04 outubro 2014

O aviário...

...é o título do artigo de "Opinião" que
Vasco Pulido Valente
escreve hoje no "Público"
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Vasco Pulido Valente
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António Costa resolveu dividir o partido de acordo com os resultados das primárias. Aproximadamente, dois terços para ele  e um terço para Seguro, ou seja, para a gente que apoiou Seguro.
Na Quadratura do Círculo, explicou que o PS não tinha o hábito, como o PSD. de afastar quem perdia nas querelas domésticas. O PS aproveitava sempre os vencidos e aceitava colectivamente como sua  a história da "família", fosse ela a que fosse: o "soarismo", o "guterrismo", o "socratismo", o "segurismo",  e agora o "costismo" . O símbolo desta trapalhada é, neste momento, o amável Eduardo Ferro Rodrigues, que já subiu passo a passo a escada do partido, de "militante de base" a secretário-geral, e anteontem aceitou ser presidente da bancada do grupo parlamentar socialista, com uma grande variedade de espécies criadas com desvelo no mesmo aviário.
Com certeza não ocorreu a Costa que os portugueses queriam remover Seguro da sua vida, mas também estavam fartos das personagens secundárias, que desde 1975 ajudam à missa. O apadrinhamento de Costa pelas relíquias do PS (Mário Soares, Almeida Santos, Jardim e Alegre) não anunciava nada de bom. A pesca miraculosa de amigos de várias famílias, que só se distinguem na vida pública pela sua idade e pelo sossego com que atravessaram a democracia, piorou as coisas. Quando a procissão sair do adro com a velha tropa à frente, tropeçando e tossindo, não haverá um único cidadão activo que lhes conceda a mais remota confiança. "Lá voltam eles!", dirão desconsoladamente os basbaques do costume. "Isto não muda".
Como, aliás no PSD, não se ouve no PS um nome conhecido pela sua importância autónoma. Parece que nem um médico, nem um advogado, nem um arquitecto, nem um empresário jamais se dignou a pôr os pés no casarão do Largo do Rato. E parece pior. Parece que o mundo do Largo do Rato não comunica com o mundo do cidadão comum. Existia uma esperança, embora ténue, de que a Câmara de Lisboa tivesse transmitido a Costa uma noção do que sucedia cá fora. Seguro até garantiu que ele não largava "a janela". Talvez não largasse. O pior é que o "novo rumo" com que ele sonhava era a manifestação de "carbonários", que, em 1910, para nosso mal, proclamou a República. O cozinhado de facções que António Costa, esta semana, perpetuou (e se prepara para continuar) não anima ninguém. A mediocridade ganhou.

Humor antigo...

...in "Mundo ri", nº 140de Agosto de 1965
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- E como tenho bom coração e não os quero separar da vossa filha, depois de casados, continuamos cá em casa...

03 outubro 2014

Escrito na pedra...

07 01 2014
in. "Público"
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”A paixão quer que tudo seja eterno, mas a natureza impõe que tudo acabe”.
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Denis Diderot
1713-1784
Filósofo e escritos francês


02 outubro 2014

O "nosso" futuro...

...corre na net!
01.10.2014 - 15:17
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A "renovação" partidária!...
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Uma imagem vale mais que mil palavras...

01 outubro 2014

São quadras, meu bem... são quadras!..

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Quando fores tratar da flor
que plantei no teu jardim
trata dela com amor
e vais-te lembrar de mim...