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31 março 2013

São quadras, meu bem!... São quadras...

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Os alcatruzes da vida
vão ao fundo e voltam fora.
Quanta gente a isso atida
passa a vida sempre à nora!
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in. "Antologia + ou - da Corda"

30 março 2013

Se assim for...

 …vamos a isso!!

Andava arredio destas lides, o Dr.Santana-Maia Leonardo, um alentejano de gema, sempre atento aos problemas do Alentejo, mas não apenas…
Há muito tempo que não o “ouvia”. Calhou hoje, de manhã cedo, ao ler o meu “Público” matinal e a recordar-me dele, aqui em Setúbal, quando era ainda um miúdo… já lá vão uns bons aninhos… 

Dr.Santana-Maia Leonardo

A vida fê-lo regressar às origens e creio que divide agora o seu tempo de trabalho entre o Tribunal de Abrantes e o de Ponte de Sor, de onde é natural e, onde provavelmente, terá comigo um Amigo comum, o Dr. João Romão Esteves que ali exerceu o seu “metier” de notário e foi meu colega e amigo, no Liceu de Castelo Branco.
Mas vamos ao que interessa. Deixo aqui um pequeno "apontamento" que o Dr.Santana-Maia Leonardo "transformou" numa Carta à Directora:
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Alentejanos ao poder…
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Medina Carreira, ao contrário do que se julga, é um optimista, que acredita que, se importássemos a legislação de países com boas práticas e nossos concorrentes directos, Portugal conseguiria resolver muitos dos seus problemas. Infelizmente nem os nossos políticos, nem os nossos comentadores, nem as nossas elites, conseguem perceber uma coisa que é óbvia para qualquer alentejano: por mais que se legisle, os sobreiros não dão laranjas. Nós podemos melhorar a qualidade da lande e da cortiça, mas não conseguimos fazer, por melhor que seja a legislação, que um sobreiro dê laranjas. Ora, sem perceber isto, não vale a pena levar a cabo qualquer reforma estrutural. Um português não é, nem nunca será um alemão, um sueco ou um polaco.
Como seríamos um país diferente se, em vez de 180 deputados que querem, por força da lei, que os sobreiros dêem laranjas, tivéssemos a dormir a sesta, na Assembleia da República, 180 alentejanos. Imaginem o que seria ter 180 deputados que só se levantassem dos seus lugares por força de uma dor de barriga e que tivessem sempre o cuidado de se fazer acompanhar do respectivo diploma legislativo para limpar o traseiro… Bastaria cada um dos 180 deputados ir uma vez por dia à casa de banho durante os quatro anos da legislatura, para que fosse levada a cabo a única, urgente e inadiável reforma estrutural que o nosso país carece.
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Santana-Maia Leonardo
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Gosto destas críticas com humor...
E fico sempre agradado com a leitura dos seus  "apontamentos".

Escrito na pedra...

No Público, em 06 03 2013
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“As dívidas são bonitas nos jovens de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhes perdoa.”
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Honoré de Balzac
1799 – 1850
Escritor francês.

29 março 2013

As baleias...

... e os porcos.
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O Humor leva ao riso... e o riso é benéfico porque desopila o fígado!
E até parece que estamos todos muito felizes...


A caça a baleia foi proibida em 1986 pela CIB (Comissão Internacional da Baleia), para alegria do Greenpeace, que luta ”contra a morte desumana das baleias, animais muito inteligentes” (esta frase tem mais imbecilidades que letras, as baleias têm de ter mortes desumanas, só os humanos têm mortes humanas! E porque porra não se podem matar animais inteligentes? Todos os dias são mortos, para bifanas, milhares de porcos, animal mais inteligente do que 90% dos deputados da AR!).
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In, “O inimigo público
29.03.2013


Ainda está a tempo...

... de ir até Oleiros, no próximo fim-de-semana!

Cabrito Estonado e o Maranho...
são servidos em vários restaurantes.
Aproveite pois a "época" está a terminar...

Humor antigo...

...mas muito actual!!...
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- Só cá faltava mais esta...

28 março 2013

Colecionismo na Cidade...

Inaugurada na Casa da Baía,
na tarde do dia 27 de Março,
uma Exposição que vale a pena ver.

"A Cidade no Coleccionismo Setubalense"

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Disponha de um pouco do seu tempo e pode crer que não vai perdê-lo...
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Os meus agradecimentos vão para os Amigos
António Quaresma Rosa
António Cunha Bento,
pelo convite simpático e pela trabalho que tiveram na organização
do evento, agradecimentos extensivos a todos quantos
colaboraram neste evento cultural.

Uma prenda na Páscoa...

...Meu caro António
Nada tem a ver com isto, o teu poema que ontem aqui pubiquei.
Estava programado há uns tempos... Apenas uma curiosa coincidência marcou o encontro entre ele e o teu último livro que apenas recebi hoje, já depois da publicação de "Mesas de café..."
Agradeço-te esta minha "prenda da Páscoa"...
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Li já alguns dos poemas que aqui escreveste, sempre vivos, sempre sentidos, e ditos de uma maneira que nos toca... Escolhi um, dos primeiros que acabei de ler, e que aqui deixo... para memória futura!...
Gostei dele... a contragosto!...
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"Desfaz, Senhor

Desfaz Senhor esta vivaz angústia
que me comprime o coração dorido.

e nada mais Te rogo, no crepúsculo
que vai aproximando a noite à minha vida."
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António Salvado
desenho de Jorge Parada Morollon
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Edição Sirgo - Castelo Branco - 2013
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Sempre são mais de 70 anos de amizade...
Amigos desde sempre! Obrigado, António, por esta dedicatória.
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27 março 2013

Escrito no vento...

(... através do FBook.)
"Hoje, como é o Dia do Teatro, faço questão de almoçar uma Hamlet de Esparvos."
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FD

Mesas de café...

...um poema de António Salvado
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António Salvado


Mesas de café

                        À memória do José Carlos González e do José Sebag
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Foram tantas que a memória
latejando ao recordá-las
mal consegue desenhar
as cores às suas formas.
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Eram feitas de amizade,
de solidão quantas vezes,
afáveis por natureza
à espera de quem chegasse.
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E sabiam ler os livros
que sobr´elas se sonhavam
que um dia seriam escritos
com ilusões… sem palavras.
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Pois da sua clientela
aqueles que mais amavam
eram apales poetas
norteados por miragens.
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E restarão pelos tampos
marcas de encontros marcados
quando um amor rutilava
e um outro apagava a chama.
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Foram tantas: a lembrança
delas penetra no peito
como gume que, matando
embora, causa deleite.
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in. "Essa Estória"
Portugália Editora / Junho - 2008

26 março 2013

Remorso...

...um poema de Pedro Homem de Melo
também conhecido por "O rapaz da camisola verde"

Pedro Homem de Melo
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Remorso

Lembro o seu vulto, esguio como espectro,
Naquela esquina, pálido, encostado!
Era um rapaz de camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado…

De mãos nos bolsos e de olhar distante
- Jeito de marinheiro ou de soldado…
Era um rapaz de camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.

Quem o visse, ao passar, talvez não desse
Pelo seu ar de príncipe, exilado
Na esquina, ali, de camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado!

Perguntei-lhe quem era e ele me disse:
Sou do Monte, Senhor! e seu criado…
Pobre rapaz da camisola verde
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado!

Porque me assaltam turvos pensamentos?
Na minha frente estava um condenado?
- Vai-te rapaz da camisola verde,
Negra madeixa ao vento
Boina maruja ao lado!

Ouvindo-me, quedou-se, altivo, o moço.
Indiferente à raiva do meu brado.
E ali ficou, de camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado…

Ali ficou… E eu, cínico, deixei-o
Entregue à noite, aos homens, ao pecado…
Ali ficou, de camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado…

Soube eu, depois, ali, que se perdera
Esse que, eu só, pudera ter salvado!
Ai! do rapaz de camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado!
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In Miserere” – 1948

25 março 2013

Escrito na pedra...

No Público, em 11 03 2013
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“Servir só para si é não servir para nada.”
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Voltaire
1694 – 1778
Filósofo e historiador francês.

24 março 2013

Algures na net...

... sobre o tema do momento.
“Bastou um cheiro do regresso do moço de Paris, e saem os coelhos das tocas… pululando e de sorrisos abertos… trocando sussurros e palavrinhas cúmplices para continuarem o que deixaram por acabar, para reatar contactos e negociatas.


A este pequeno “apontamento”, que li no Fbook, segue-se um pequeno “diálogo”:
AT – Coelhos, só escolheste estes meninos porque estão nas tocas…não?
MT – Estão nas tocas por agoravão regressar seguindo o moço…
XM- Raposas
MT – Raposas não… quando muito hienas… Que devem estar a rir dos tugas… que estão prontos a acreditar no renascimento do rapazola dos Champs Elysées

Zangam-se as "comadres"...

Almerindo Marques admite pressão de Sócrates para adjudicar "mais e mais obra"...

Ex-presidente da Estradas de Portugal confirma reuniões com governo e Tribunal de Contas para contornar chumbo do visto aos contratos das subconcessões rodoviárias

Almerindo Marques

Na semana em que se soube do seu regresso à vida pública (televisiva), o papel do ex-primeiro-ministro na política de obras públicas do governo PS veio ontem ao de cima na comissão parlamentar de inquérito às parcerias público-privadas (PPP).

Museu do Prado...

O Triunfo da Morte
Pieter Brueghel, o Velho
1525 – 1569
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O Triunfo da Morte
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Este Triunfo da Morte, no qual domina em absoluto o elemento trágico, constitui uma singular excepção na produção do mestre flamengo, que é toda ela penetrada de um típico humorismo.
Paradoxalmente, à excepção do cadáver envolto no sudário branco dentro do caixão, tudo parece em movimento, e os próprios esqueletos parecem animados, enquanto terror e angústia se alternam com incrível realismo, propondo a quem contempla a obra, mais do que a visão de conjunto, a observação atenta dos pormenores, cena por cena: à esquerda, um carro cheio de cadáveres, arrastado por um famélico rocinante, repetição do carro que outrora percorria as ruas das cidades flageladas pela peste; em baixo, um rei moribundo que abandona à Morte o seu tesouro, um velho cardeal acompanhado à sua sepultura, os cadáveres de uma mãe e de um peregrino e, na extremidade direita, dois amantes que cantam com tristeza, sentindo já o sopro da Morte, que os espera, por detrás. Todo o quadro, de resto, é triunfo da violência e, portanto, da Morte: assim, à direita, a Humanidade, perseguida pelo cavalo apocalíptico, comprime-se desordenadamente diante do enorme caixão sobre o qual está a Morte, que bate duas espécies de tímpanos e, no fundo, legiões de afogados, decapitados, queimados, estrangulados. A contemplar uma das visões mais terríveis e simultaneamente mais admiráveis que um grande génio traduziu na pintura.
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Cfr.Marco Valsecchi
In. “Grandes Museus do Mundo
Ed.Verbo – Novembro/1973

23 março 2013

Uma vergonha nacional...

... é o título do artigo de Opinião de
Vasco Pulido Valente
hoje, na sua coluna de Sábado, no Público
 .
Vasco Pulido Valente

Uma vergonha nacional
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Sócrates volta; e volta a convite da RTP (uma empresa pública em que o sr. Relvas manda) para entrevista em que tentará justificar o seu Governo e para um programa semanal de 25 minutos, que se destina a reabilitar politicamente a sua pessoa a fazer dele um candidato plausível a secretário-geral do PS ou talvez mesmo à Presidência da República. Estas fantasias não interessam muito, excepto para confirmar o narcisismo da criatura e a sua obsessão com os media. Com tudo o que se passou desde que o dr. Cavaco o remeteu para mais verdes pastagens, Sócrates não percebeu ainda que a generalidade dos portugueses não lhe concede o favor da mais leve desculpa e o considera responsável pelo sofrimento e as misérias da crise. Até ao fim do dia 21 de Março já havia por exemplo um abaixo-assinado na Internet com 86.000 assinaturas, pedindo que ele ficasse longe, muito longe, da nossa vista.
Mas, como é óbvio, o problema não se esgota aqui. No seu tempo, Sócrates foi, sem dúvida, o primeiro-ministro que mais se esforçou para administrar a informação e, pelo menos, para controlar (às vezes com manobras sem nome) a televisão, a rádio e os jornais. Não foi por acaso que o país chegou à undécima hora sem a menor ideia do poço para que tinha sido conscientemente atirado. Por omissão e por comissão, Sócrates sempre se mostrou um homem muito flexível com a verdade. E pior: um homem que vivia bem no mundo imaginário que vendia, sem o menor escrúpulo, aos portugueses. E, pior, nem o desastre o regenerou: não disse ele em Paris que a dívida se administrava, não se pagava, enquanto Portugal inteiro se espremia precisamente para a pagar?
Resta saber por que razão o sr. Relvas (que também não se distingue, por uma particular credibilidade) resolveu oferecer ao sr. Sócrates no seu exílio “filosófico” um comício regular na RTP. Não compreendeu o sr. Relvas que atribuir um privilégio destes a um político desacreditado desacreditava simultaneamente a própria RTP e, de caminho, ofendia o país? Será que a manobra se destina só, no melhor estilo caciqueiro, a provocar uma pequena guerra civil no PS? Ou pensa o PSD que os dislates de Sócrates, tarde ou cedo, acabarão por os servir? Ou a ressurreição do indivíduo não passa de uma simples peça de um negócio maior e mais complexo, que por enquanto o país desconhece?
Existem naturalmente dezenas de hipóteses. Mas, qualquer que ela seja, é, com certeza, uma vergonha nacional.

Os "Livros de Despedida"...

Da autoria de  Amado Ramos Estriga
em 1955/56
a caricatura da
M i n i t a   S a l a z a r
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Maria Hermínia Salavisa Salazar

22 março 2013

É este humor...

...que eu aprecio!...
Obrigado, FD... Vou "roubar"!...
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"A TVi acaba de anunciar que convidou Salazar para um programa semanal de comentário político, mas que este recusou invocando estar morto. Entretanto, a RTP esclareceu que o convite a Sócrates foi uma segunda escolha, porque o primeiro convite, a Vale e Azevedo, foi parar por engano a Vale de Judeus. A SIC tenta desesperadamente convencer Vasco Gonçalves a integrar o seu novo programa de comentário político, mas este não atende o telefone há vários dias."
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lololololol...

As capas do "Mundo ri"...

O "Mundo ri" nº100, que saíu em
Agosto de 1960, trás na capa mais um
desenho de Vilhena.
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- Ai, João, tu pões os mês miolos em "mayonnese".

21 março 2013

Não tem vergonha...

... e insiste em "fazer pouco" de todos nós!...
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Mais uma que corre na net sobre a ideia de trazer de novo para  ribalta, este indivíduo que, antes disso, deveria "prestar contas" das decisões que tomou e levaram o nosso país à situação deplorável em que, actualmente, se encontra.
Também convinha saber de que "iluminado" teria saído semelhante ideia...
"A erva daninha, por mais que se corte, volta sempre a crescer. Contratar para comentador um ex-governante que foi afastado pelo voto popular e sobre quem recai grande parte da responsabilidade daquilo por que hoje pagamos a factura, não é serviço público, é serviço sádico. Nós à espera do S. Sebastião e eis que, do nevoeiro, nos surge o filho pródigo, o expoente máximo da pior merda que o regime criou nas últimas décadas.
Que atoleiro!"
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in. Facebook  
21 de Março de 2013, 20:15
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A este "apontamento" segue-se um comentário interessante que aqui deixo para "deleite" de todos nós...
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"ahahahaha.... farta de rir com isto... há 2 petições a favor... lê no Diario de Noticias: ..." "Petição A FAVOR da presença de Sócrates na RTP", dirigida ao Parlamento, apresenta-se da seguinte forma: "Somos um grupo de cidadãos que constatam que as reações em relação à presença do engenheiro José Sócrates como comentador da RTP demonstram que ele marcou a vida política portuguesa dos últimos anos. O balanço da sua governação, positivo ou negativo, depende da avaliação de cada um e do que valoriza em cada prato da balança, houve atitude, obra feita, houve erros mas também muitos benefícios"." ahahahahahahaha- deve ter sido criada pelos poucos que engordaram naquela altura.  ahahahahahahahaha!!!

Palhaçadas...

José Sócrates regressa como comentador
José Sócrates prepara-se para regressar à política em breve, como comentador.
O director de Informação da RTP confirmou esta quinta-feira à agência Lusa que a estação pública vai contar, a partir de abril, com o ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates e o ex-ministro da Presidência social-democrata Nuno Morais Sarmento como comentadores políticos. 
"Confirmo que a RTP vai ter dois novos comentadores políticos: José Sócrates e Nuno Morais Sarmento", afirmou o director de Informação da estação pública, Paulo Ferreira. De acordo com a rádio TSF, o antigo primeiro-ministro José Sócrates vai ter um programa semanal, de 25 minutos, no canal público, pelo qual não será remunerado.
O antigo primeiro-ministro tem também acertada com a RTP uma entrevista em que vai procurar esclarecer as principais questões da sua governação.
A reacção do "povo"... não se fez esperar!
Nas redes sociais logo começaram os "espantos"!!!...
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Então?!... Senhores "donos da RTP... O que é que devem a esse "senhor"?!!!...
Estão esquecidos que é "esse senhor" que nos deve muito daquilo de que fomos "roubados"?!...
E se os Senhores dedicassem o vosso tempo, que é pago por todos nós, tentando descobrir a origem das contas bancárias deste imigrante que há bem pouco tempo se tornou um "caixeiro viajante" da indústria farmacêutica!... Seria um bom serviço que prestariam ao ministério da finanças... e a todos nós!

O "actor das palhaçadas"... (fotografia na net...)
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"A vida ensina-nos que nada há como relativizar!
Estava eu a reflectir sobre a "pobreza" deste povo, quando leio online, e tb por aqui, que o "sr. engenheiro" Sócrates está de volta, qual lenda de D. Sebastião!!! Pasme-se...!
E sobre o que reflectia???
Poisss...ida a uma consulta de especialidade nos CHUC com passagem (brevíssima, para meu espanto!) pela sala de espera...8 filas de cadeiras (com 5 cadeiras cada) alinhadas e coladas umas às outras, quase todas ocupadas, viradas para um televisor sintonizado na TVI...Goucha no seu melhor e a quase obrigatoriedade de seguir aquele chorrilho de "desgraças"... 5 pessoas (apenas!), entre as quase 40 que ali se encontravam, LIAM, jornal ou livro.
Todos/as os/as outros/as na absorção total daquela alienação patética...!"
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"Aí vem ele, com pézinhos de lã... mais cedo do que eu pensava !
Devia era ser comentador num programa que se chamasse "Confessionário " e aí assumir todas as asneiras que fez e o estado em que deixou o País; mas não, ainda vem para a RTP (ganhar bem, concerteza), onde será pago com o dinheiro dos contribuintes.
É assombroso, não é ?
Ficava-lhe bem era trazer de volta os " euritos " que tem nas contas Off-Shore (em nome de familiares) e vender o património que acumulou. Já ajudava ao défit !
Este País não existe ... !"
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Muitos mais comentários deste tipo já se acumulam nas redes sociais... Muitos mais ali irão surgir.
...e os directores da RTP a "chucharem" com todos nós!...Há-de chegar também a vez deles!... Talvez mais cedo do que estão imaginando...

O deputado Nuno Melo...

O Eurodeputado Nuno Melo questionou Comissão Europeia sobre impacto da situação financeira das farmácias.
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Nuno de Melo
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O eurodeputado Nuno Melo questionou a Comissão Europeia (CE) sobre se tem conhecimento da “difícil situação financeira em que as farmácias portuguesas se encontram”. Este responsável lembrou a forte redução, desde 2010, da facturação destas unidades de saúde e as dificuldades associadas à reposição de stocks e à suspensão de fornecimentos, que colocam em causa o acesso dos cidadãos aos medicamentos. Nuno Melo pergunta, em concreto, “de que forma a Comissão poderá colmatar este corte efectuado pelo Governo português e exigido pelas medidas de austeridade impostas pela troika!”

A  pergunta colocada à CE com pedido de resposta escrita surge na sequência dos cortes orçamentais impostos pela troika nas despesas com a saúde, que têm vindo a agravar muito a já difícil situação financeira das farmácias.

Conforme recorda Nuno Melo, “desde 2010, o valor das vendas das farmácias reduziu já 20 por cento, sendo que só em Dezembro do ano passado a queda das vendas face ao mesmo mês de 2011 chegou aos 48,3 milhões de euros. Esta queda agravou a dívida das farmácias aos grossistas, que em 2012 atingiu os 330 milhões de euros”.
Acresce ainda que “só no último trimestre de 2012 houve 313 estabelecimentos com o fornecimento suspenso, quase tantos como no ano inteiro de 2011. Em Dezembro de 2012, mais de metade das farmácias existentes em Portugal relataram ter problemas na reposição de stocks”.

Nesta perspectiva, o eurodeputado pergunta à Comissão se tem conhecimento desta situação e de que forma “poderá colmatar este corte efectuado pelo Governo português e exigido pelas medidas de austeridade impostas pela troika, de forma a evitar que esta situação venha a prejudicar seriamente o acesso dos cidadãos aos medicamentos

20 março 2013

Parabéns, Castelo Branco!...

A minha Cidade faz hoje 242 anos.

Castelo Branco
Desenho de Duarte d'Armas, em 1509
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"Hei por bem, lhe praz! Que a dita Villa de Castelo Branco, do dia da publicação deste em diante, fique criada a Cidade."
20 de Março de 1771
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Reinava em Portugal, o rei D.José

São quadras, meu bem!... São quadras...

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"Se eu te pudesse dizer
o que nunca te direi,
tu terias que entender
aquilo que nem eu sei.
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Fernando Pessoa

19 março 2013

Humor antigo...

in "O Mundo ri"
Março/1960
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- Não comas, não! não! não!...

18 março 2013

O cobrador de impostos...

... um artigo escrito por João Cordeiro
e publicado em "Espaço Público", no
Domingo, dia 17 de Março de 2013, no jornal
Público.

Dr. João Cordeiro
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O anterior director-geral de Contribuições e Impostos é hoje ministro da Saúde.
Muitos pensarão que este percurso é estranho e não faz sentido nenhum.
Como é que um cobrador de impostos pode ser designado para gerir a política da Saúde de um país?
Compreendo as dúvidas, mas, em minha opinião, aquele percurso faz todo o sentido.
O dr. Paulo Macedo não foi designado ministro da Saúde para gerir a política de Saúde. Disso, ele sabe pouco.
Foi designado ministro da Saúde pelo seu sucesso na cobrança de impostos, quando esteve no Ministério da Finanças.
O que se pediu ao dr. Paulo Macedo não foi uma visão inovadora da política da Saúde. Era pedir de mais.
O que se lhe pediu foi para gastar menos.
É isso que o ministério tem feito.
Se lhe falta dinheiro para atingir as metas da troika, reduz os preços e as margens aos fornecedores e as comparticipações aos doentes.
Mas isso não é política de Saúde.
Isso não é mais do que uma forma indirecta de arrecadar impostos e sem qualquer controlo da Assembleia da República.
Como o ministério da Saúde é o principal consumidor dos serviços de saúde e tem o poder legislativo nas mãos, nem precisa de pensar a fundo nas questões
Aumenta a receita e reduz a despesa sempre que quiser e na medida em que quiser.
O ministro Paulo Macedo é mestre nesta “política” de cobrar impostos e não revela a menor preocupação com as suas consequências nos sectores económicos e profissionais na área da Saúde.
Mas a política mede-se pelos seus efeitos.
Ora, o ministro Paulo Macedo está a deixar atrás de si um rasto de destruição em diferentes sectores da área da Saúde.
Herdou uma rede de farmácias equilibrada e de qualidade, em que a população confiava.
Transformou-a em menos de dois anos num sector em processo acelerado de destruição: 300 milhões de dívidas aos fornecedores, 1600 farmácias com suspensão de fornecimentos e 250 farmácias em processos de insolvência e penhoradas.
É este o saldo da sua governação em relação às farmácias.
Confrontado com a crise, finge que não percebe ou que não tem nada a ver com isso.
Tem medo do diálogo e refugia-se no silêncio.
Mais grave do que isso, não revela em relação aos sectores públicos da Saúde que tutela a mesma arrogância que revela com os sectores privados.
O consumo hospitalar de medicamentos, por exemplo, que está sob a sua gestão, é hoje exactamente igual ao consumo verificado quando o actual ministro tomou posse.
Não poupou até hoje um único cêntimo nesse consumo, apesar de constituir uma despesa pública anual na ordem dos dois mil milhões de euros.
O ministro Paulo Macedo é um dos heróis da troika, mas esse heroísmo, muito apreciado por autoridades estrangeiras, não corresponde aos interesses do país.
Deixa atrás de si um sistema de saúde em regressão, em crise de valores, menos solidário, pior, portanto, do que aquele que encontrou.
Deixa um Serviço Nacional de Saúde à deriva, com profissionais desmotivados e sem esperança no futuro.
Ainda não se percebeu quais são as linhas orientadoras da política deste Governo em relação à Saúde.
Este ministro só vê troika e défice público. E o pior é que vê de mais.
Não se percebe o ar distante e arrogante que exibe diariamente aos portugueses.
Possivelmente ainda não se apercebeu que já não é director-geral das Contribuições e Impostos.