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30 novembro 2018

Hoje há pintura...

Francisco de Goya e Lucientes
1746 - 1828 
pintor espanhol
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D.Teresa de Sureda
in. National Gallery of Art  
Washington (EEUU)

29 novembro 2018

Escrito na pedra...

In “Público
06.10.2018
.
A guerra é um assunto demasiado sério para ser confiado aos militares.
.
Georges Clemenceau
1841 – 1929
Político, médico e jornalista francês

28 novembro 2018

Vozes de ódio e de silêncio...

… num poema que
Pedro Homem de Mello
escreveu em 1967
e a que deu o nome de
"Tiraram-lhe os dedos todos"
.

Pedro Homem de Mello

Tiraram-lhe os dedos todos
.
Tiraram-lhe os dedos todos
Naquele terrível dia,
E até mesmo a água dos lodos
Onde, às vezes, escrevia.
Tiraram-lhe os dedos todos
Puseram-lhe a faca ao peito.
E o seu braço que era o esquerdo
Passou a ser o direito…
Vieram nuvens… Logo, elas 
Toldaram-lhe o corpo esguio.
Enquanto os olhos quedavam
Como um barco sobre o rio…
Vozes de ódio e de silêncio
Vieram… Ficou sem fala!
Dizem que o mataram… Quando?
Se a saudade me apunhala
E, cumprindo uma promessa
O Poeta que fui eu
Em cada verso regressa
Do país onde morreu?
.
Pedro Homem de Mello
in. "Nós portugueses somos castos"
1967

27 novembro 2018

São pequenos ditadores...

...no Editorial do
"Jornal i", em
26.11.2018
.
José Cabrita Saraiva
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Por estes dias ficámos a saber que o ano letivo de 2016/2017 registou o valor mais baixo de sempre de chumbos nas escolas portuguesas. Evidentemente é uma notícia que nos deve alegrar, até porque o chumbo desencadeia um círculo vicioso: o aluno retido tenderá a desinteressar-se cada vez mais das aulas, sendo muito difícil motivá-lo e voltar a pô-lo nos eixos.
Se à primeira vista temos, portanto, motivos para nos regozijarmos, importaria no entanto saber se este recorde mínimo de chumbos se deve a uma melhoria real do nível dos alunos ou a um abaixamento da fasquia da exigência. Estarão as notas a ser inflacionadas porque há instruções para não chumbar? Ou porque um professor que tencione chumbar um aluno se mete numa carga de trabalhos?
A realidade é que, de há uns anos para cá, tem ganho força uma corrente que pretende pura e simplesmente que todos os alunos passem de ano,
independentemente do seu interesse ou grau de aproveitamento. A intenção é sem dúvida a melhor, e terá vantagens que não podemos ignorar.
Mas acarreta uma consequência perigosa.
O poder de chumbar ou aprovar é o
derradeiro recurso ao alcance do professor para disciplinar os seus alunos. Não tem de ser um instrumento de chantagem nem de terror, mas o simples facto de o aluno saber que tem de merecer a passagem influencia a sua atitude.
Como se comporta um aluno que sabe que não pode ser chumbado? Se for um jovem estruturado e responsável,
não haverá qualquer problema. Mas se tiver tendência para o desleixo ou mesmo para a má-criação, então está o caldo entornado, porque a certeza de que passará em qualquer circunstância lhe dá uma sensação de invulnerabilidade.
Algumas revoluções começam assim, justamente quando as pessoas comuns percebem que podem desrespeitar as regras ou a autoridade e não lhes acontece nada.
Por vezes, isso é excelente, porque ajuda a derrubar ditadores. Mas nas salas de aula pode ser terrível, porque mina a autoridade do professor e quem se transforma em pequenos ditadores são os alunos.

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Publico
26.11.2018

26 novembro 2018

Fotos antigas...

Alunas do 7ºAno, em Madrid
em Março de 1961
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Entre elas identificamos a Fernanda Martins (Fernandinha de Palmela), as manas Costa Neves( Maria Teresa e Maria da Conceição), a Natércia Mónica Sobral (de Aveiro) a Maria Júlia Nunes da Silva (Juca Cabral Adão) e a Maria Cristina Veríssimo de Mira. Apenas a primeira não consigo identificar...
E já lá vão 57 anos...

25 novembro 2018

Eles foram professores do Liceu...


Acácio Delfim Guerreiro Lopes
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Foi professor do 3ºGrupo (Inglês) no ano lectivo de 1951/52, tendo tomado passe, por procuração passada a José de Mendonça e Costa, no dia 8 de Maio de 1951. Veio transferido, mediante concurso, do Liceu de Portimão.
Exerceu o cargo de Director das Instalações da Biblioteca.

24 novembro 2018

Pensamentos...

"Trabalha como se não necessitasses de dinheiro; ama como se nunca te houvessem ferido e dança como se ninguém estivesse olhando".
Eça de Queiroz

23 novembro 2018

Folhas mortas...

Um poema de Fernanda de Castro


Fernanda de Castro

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Fim de outono... Folhas mortas...
Sol doente... Nostalgia...

Tudo seco pelas hortas,
Grandes lágrimas no chão
Nem uma flor pelos montes,
Tudo numa quietação
Soluça numa oração
O triste cantar das fontes.

Fim de outono... Folhas mortas...
Sol doente... Nostalgia...

A terra fechou as portas
Aos beijos do sol ardente,
E agora está na agonia...
Valha à terra agonizante
A Santa Virgem Maria!

Fim de Outono... Folhas mortas...
Sol doente... Nostalgia...

22 novembro 2018

A chicuelina...

...é uma encenação enganosa.
...num artigo escrito por
Eduardo de Oliveira e Silva,
na sua coluna do jornal i, ao qual deu o nome de
"A chicuelina de António Costa, "el toreador"
.
A história do IVA das touradas e da suposta divergência no PS 
sobre o caso cheira a manobra concertada para desviar as 
atenções do verdadeiro conteúdo do Orçamento
.
Eduardo de Oliveira e Silva
.
1. Antes do mais, convém esclarecer que a chicuelina é um lance de capote com que os toureiros chamam o touro e depois o fintam (que desculpem os aficionados pela simplificação). Com esse lance, o diestro engana ou ilude o touro de forma a não ser colhido. Na prática, é uma encenação enganosa. Exatamente como o foi a encenação que Costa, César e o PS armaram a propósito do IVA das touradas. Quando perceberam que a polémica estava para durar, depois de a ministra ter dito que a não descida do IVA das corridas de touros tinha a ver com uma questão de civilização (ou seja, considerando incivilizados os aficionados), os socialistas exacerbaram artificialmente o agravamento das divisões que a questão efetivamente suscita em todos os setores de opinião e de política. E, assim, Carlos César anunciou que o grupo parlamentar do PS ia apresentar uma alteração à proposta do governo, amansando desde logo pessoas como Manuel Alegre, desenvolvendo a ideia de que no espaço dos socialistas reina a maior liberdade. Já António Cota (sic…) vinha a público dizer que, se fosse deputado, votava contra a descida do IVA das touradas. Com esse lance de capote, Costa e César conseguiram que a discussão do Orçamento tivesse globalmente menos espaço quanto às suas centenas de outras disposições (como pensões, impostos, taxas e taxinhas) do que a questão taurina. Os portugueses ficaram a saber tudo sobre touradas e nada sobre o Orçamento, que é uma carta fechada que Centeno irá gerir como muito bem entender nas barbas do país, como nem o professor de Santa Comba Dão fazia com as suas cativações da época. O mais estranho é que a manobra resultou plenamente na comunicação social e no núcleo de comentadores políticos do país, que se limitaram a quatro temas durante a semana: a detenção circense de Bruno de Carvalho, a questão dos touros, o Brexit e uma organização meio estranha e violenta que supostamente se dedica a retirar animais maltratados aos donos e instituições de guarda e que alegadamente teria ligações ao PAN. Nada como empolar umas questões para ocultar outras. Nisso, os socialistas são mestres desde que Sócrates passou por lá e deu formação à maioria dos que lá mandam agora.
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in "Jornal i"
de 20.11.2018

21 novembro 2018

20 novembro 2018

Pensamentos...

"A vida consiste não em ter boas cartas mas jogar bem com as que possui…".
Josh Billings

18 novembro 2018

Escrito no vento...

Agora que a velhice começa, preciso de aprender com o vinho a melhorar envelhecendo e, sobretudo a escapar do terrível perigo de, envelhecendo, virar vinagre.”
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D. Helder Câmara
1909 – 1999
Arcebispo emérito de Olinda e Recife

17 novembro 2018

Parabéns!... 17 de Novembro

A Maria Regina faz anos hoje.

Beijinhos e um óptimo dia cheio de coisas boas…
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Maria Regina Bidarra Gomes

16 novembro 2018

Vive e ama com loucura...

...num artigo que 
Filipe Baptista
escreveu ontem na sua coluna
do "Jornal i" e a que deu o título de
Lições de vida...
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Filipe Baptista
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Há momentos na vida que são, totalmente, inesperados e todos temos desses momentos. Nessas alturas deparámo-nos com duas alternativas: baixar os braços, desistir, aceitar a inevitabilidade, o destino ou a má sorte; ou cerrar punhos, lutar, contrariar os acontecimentos e dar a volta por cima.
Todos tivemos alturas na vida em que o que mais apetecia era baixar os braços. Desistir e esperar que a próxima maré nos levasse e arrastasse de novo para o curso da vida. Mais tarde, à distância de anos ou meses, compreendemos que teria sido errado e que se por um lado a inércia poderia trazer algo de bom, a determinação traria algo bem melhor.
São muitos os altos e baixos ao longo da vida e à medida que envelhecemos e perdemos a ingenuidade, a vida pode tornar-se uma autêntica montanha russa.
São profundas deceções com pessoas e projetos. São alegrias incomensuráveis e sucessos profissionais. Mas no fim, há sempre a confirmação de que há alguém com quem podemos sempre contar,
De tudo isto fica uma certeza - jamais devemos baixar os braços e desistir. Desistir é sinónimo de fraqueza e de pobreza de espírito. É para quem arranja sempre uma desculpa melhor para justificar as suas falhas e insucessos.
É importante que, ao olhar para trás, se tenha a convicção de que não se desistiu. Que fomos fiéis aos nossos princípios e confiantes nas nossas decisões. O resultado? É sempre uma incógnita e, normalmente, só se revela passado algum tempo.
Uma coisa é certa, a vida é feita de pequenas decisões, de momentos em que virar à esquerda ou à direita, vai influenciar o curso do resto da nossa vida. Por isso é importante ter-se convicção. Não certezas, essas quase não existem, mas convicções e saber porque se toma determinada atitude. Não sei, não é resposta! E repetir constantemente um não sei... isso já é burrice!
No fim só pode haver uma certeza: não nos arrependermos da decisão tomada. Seja ela certa ou errada, devemos pelo menos ter a certeza porque a tomámos.

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Errar todos erramos, persistir no erro é o maior absurdo do ser humano.
A vida é feita de ciclos e, no momento em que me preparo para iniciar um novo, faço-o com uma profunda convicção que dei tudo de mim no ciclo passado.
Ter a consciência limpa e tranquila é o melhor remédio para viver uma vida feliz.
Há quem lhe chame evolução, há quem lhe chame amadurecimento, eu chamo-lhe racionalidade! Não podemos viver totalmente dominados pela emoção. Cega-nos e leva-nos a tomar decisões enviesadas. Não podemos também viver totalmente envoltos em racionalidade. Torna-nos frios, calculistas e desumanos.
Sempre tentei encontrar um equilíbrio entre estes estados de alma, mantendo apenas uma regra: viver com alegria e amar loucamente.

Há uns anos, cerca de quatro, nas ruas de Casco Viejo, na Cidade do Panamá, vi e gravei na memória uma frase que tem um enorme significado para mim e que define bem tudo isto: “Ama con locura... Siempre!”. Apenas lhe juntaria "Vive e Ama com loucura...Siempre!"
Neste novo ciclo, surgem novos desafios e a esperança de renovar a vida também.
Muita coisa mudou e muitas mais mudarão. O que não deve mudar nunca é a forma de estar na vida!
É a única coisa a que nos devemos permitir a ser irracionais. O amor pela vida e por quem mais queres bem! Por vezes esquecemo-nos e importa relembrar que deve ser sempre com loucura! Tudo o resto, deve ter o seu peso, conta e medida de racionalidade.
Tudo é demasiado fugaz e efémero para que se desperdice de forma incauta.

No trabalho sê irreverente, audaz e destemido, só assim o farás com alegria. No amor, sê louco. Dança na rua com a tua amada, grita, faz uma serenata, espera-a à porta de casa, surpreende-a com o beijo, perde-te num baldio a ver as estrelas ou ouvir o mar... Ama, com loucura. Porque na vida e no amor devemos ser loucos.
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in "Jornal i"
by Filipe Baptista

15 novembro 2018

Humor antigo...

...com o traço de
Bernard Augesert
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- As suas exposições são de tal forma claras que, se me dá licença, 
gostaria de as examinar mais de perto.

14 novembro 2018

Escrito na pedra...

In “Público
11.10.2018
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O segredo da sabedoria, do poder e do conhecimento é a humildade..
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Ernest Hemingway
1899 – 1961
escritor

13 novembro 2018

Parabéns!... 13 de Novembro

Faz hoje anos, o Luís Grilo.
Parabéns, Luís
Um abraço amigo no dia de hoje.


Arq. Luís Marçal Grilo

11 novembro 2018

Pensamentos...

"A vida é um jogo do qual ninguém pode retirar-se, levando apenas os lucros."
André Maurois 

10 novembro 2018

Recordações...

Foto tirada em
10.Março.1967
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A GI com 4 anos...

09 novembro 2018

28,4 milhões, "seu" Tomás??!!!

Ontem, na sua página do "Público"
"O respeitinho não é bonito"
João Miguel Tavares
batizou a sua crónica com o nome:
"O veneno do amiguismo nacional"
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João Miguel Tavares
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Eu olho para aquela lista e penso: como é possível? A lista chama-se “Comissão de Honra da Lista A” e apoia a recandidatura de
Tomás Correia à liderança da Associação Mutualista Montepio Geral. Convém recordar alguns dados que são do domínio público. 1) O Montepio praticamente foi à falência durante a gestão de Tomás Correia, e a solidez da instituição levanta ainda inúmeras dúvidas. 2) Tomás Correia foi constituído arguido em mais do que um caso, incluindo num processo derivado da Operação Marquês, que envolve o famoso construtor José Guilherme. 3) A acção de Tomás Correia à frente do Montepio está a ser investigada, em processos distintos, pelo Ministério Público e pelo Banco de Portugal. 4) O novo código das associações mutualistas impede Tomás Correia de exercer o cargo se dessas investigações resultar uma acusação.
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Isto são factos, não são opiniões. Ainda assim, munido destes factos, Tomás Correia
foi capaz de constituir uma equipa que integra o inevitável padre Vítor Melícias (presidente da Assembleia Geral), uma administradora da confiança do actual Governo (a socialista Idália Serrão, que faz parte do Conselho Nacional do PS), e um Conselho Geral que percorre todas as capelinhas de acesso ao poder político: Maria de Belém Roseira, Luís Patrão (velho amigo de José Sócrates e Armando Vara e membro da Comissão Permanente do PS), o social-democrata José de Matos Correia, e até a comunista Maria das Dores Meira, presidente da Câmara de Setúbal.
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Mas se esta equipa é constituída por políticos profissionais, que estão
infelizmente habituados a circular em ambientes pouco arejados, a forma como Tomás Correia conseguiu, no mês de Novembro de 2018, com toda a gente já fartinha de saber o que foi o seu consulado à frente do Montepio, apresentar uma Comissão de Honra com tantas personalidades destacadas da sociedade portuguesa, é coisa para me encher de vergonha alheia. Olhem-me para esta lista: Manuela Ramalho Eanes, Rui Nabeiro, Vasco Lourenço, Francisco Moita Flores, José Eduardo Martins, Jorge Coelho, Edmundo Martinho (provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa), Carlos Zorrinho, Fernando Seara, aos quais convém adicionar aqueles que, segundo li no jornal i, estiveram na cerimónia de apresentação da candidatura: Camané, Cuca Roseta, Maria do Céu Guerra, Carlos Lopes, João Pedro Pais, Vitorino, Hélder Moutinho, António Manuel Ribeiro (UHF), António-Pedro Vasconcelos, os ex-presidentes do Sporting Godinho Lopes e Sousa Cintra, “entre outras figuras públicas”.
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Eu sei que o Montepio Geral patrocinou concertos a muita gente, mas por amor de Deus: alguém lê jornais? Alguém se deu ao trabalho de comprar o PÚBLICO de domingo passado para ver aquilo que Cristina Ferreira escreveu sobre as ligações entre Tomás Correia e o empresário José Guilherme, que recebeu a astronómica quantia de 28,4 milhões de euros do Montepio (quase toda por liquidar), incluindo um empréstimo de 8,5 milhões de euros a título pessoal no mesmo ano em que José Guilherme ofereceu 8,5 milhões de euros a Ricardo Salgado a título de “liberalidades? Ninguém ouviu falar disto? É este o homem que alguma nata da política e da cultura portuguesas tem a honra de apoiar? Muito sinceramente, há coisas que ultrapassam o meu entendimento. Eu percebo que as pessoas possam ser amigas de Tomás Correia e que lhe devam simpatias, e até favores. Não percebo que não haja limites para o amiguismo, mesmo quando os amigos andam há décadas a desgraçar o país.
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in. "Público"
08. Novembro

08 novembro 2018

Já lá vão 58 anos...

… que estes meninos fizeram o 7ºano no
Liceu Nacional de Setúbal.
Resolveram comemorar "qualquer coisa" e...
foram almoçar à 
Pérola da Mourisca.
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Só não está o Rui Manuel Torres Farinho que fez a fotografia.
Mas estão todos os outros: o Jorge Lemos Cabral, o José Miranda Andrade, o Carlos Cardoso Alves, o jjmatos, o Luís Manuel da Conceição (o "Luís Negro" de Sesimbra), o Armando Dâmaso e o Rui Paninho Souto.
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No final, eram quase 16h, foi o Carlos Alves quem fez o retrato…
E cá estão de novo, a Armando Dâmaso, o Rui Farinho, o Rui Paninho Souto, o Jorge Lemos Cabral, o jjmatos e o José Miranda Andrade; sentado ficou o Luís da Conceição.
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Foi um encontro agradável, com muitas "estórias" vividas naquela época e com a lembrança de muitos dos colegas que todos tiveram então e não puderam aqui estar presentes… Alguém lembrou que será um "evento" a repetir com alguma frequência e para que não haja "esquecimentos" logo se estabeleceu que estes encontros serão realizados num dia fixo, das segundas semanas de todos os meses… Cá fico à espera pelo próximo dia 12!... 
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Pérola da Mourisca
em 07.11.2018.

07 novembro 2018

Humor antigo...

… com o traço de 
Bernard Augesert
.
- Se querem bater-se acho melhor que me entreguem primeiro 
os embrulhinhos e as flores, sim?!...

06 novembro 2018

Pensamentos...

"A vida consiste não em ter boas cartas mas jogar bem com as que possui…".
Josh Billings

05 novembro 2018

Eles foram professores do Liceu...

Alfredo António Pequito
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Foi professor efectivo do 3ºGrupo (Inglês e Alemão), no ano lectivo de 1947/48, tendo tomado posse no dia 25 de Novembro.
Durante a sua curta estadia desempenhou os cargos de Director das Instalações da Biblioteca do Liceu e de Director de Ciclo ainda no antigo edifício do Liceu. 
Mais tarde foi Reitor do Liceu António Barreto, em Bissau, na Guiné.

Nota – Em Janeiro de 1962, quando entrei no Estágio pedagógico, realizado no Liceu de Pedro Nunes, encontrei ali como professor de Inglês, o Dr. Alfredo Pequito, quando já se encontrava muito próximo da reforma. Nesse mesmo ano, tive como colega de estágio o professor José Martins Gomes Pequito, filho de Alfredo Pequito, que frequentava também aquele Liceu, como estagiário do 3ºGrupo (Inglês), sob a orientação do metodólogo Aníbal Garcia Pereira.
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Por proposta do Ministro da Educação Nacional de 12 de Dezembro de 1961 foi-lhe atribuído o grau de Oficial da Ordem de Instrução Pública. Publicado no DG n.º 256, 2ª Série, de 31 de Outubro de 1962.

04 novembro 2018

Vai fazer 91 anos...

Esta acta foi escrita em 2/12/1927:
Acta da reunião dos professores da 3ªclasse 
Aos 26 dias do mes de Outubro do ano de 1927 na sala das sessões do Conselho do Liceu Bocage em Setúbal, sob a presidência do Director da Classe, o professor de  ExmºSenhor Dr.Luis Moreira de Almeida, reuniram-se os professores da 3ªclasse.
Aberta a sessão  o 
Director da Classe
recomendou aos professores que harmonizassem  tanto quanto possível  o ensino com as disposições do programa  e mais recomendou que nunca passassem  quaisquer repetições escritas ou orais sem se informarem dos exercícios  marcados pelos outros professores, de forma que harmonizando todos os esforços se consiga realizar o mais possível o regimen de classe.
Em seguida  pediu que lhe comunicassem os dias fixos para as repetições escritas a fim de se estabelecer a necessária compatibilidade.

Usou da palavra o prof.Dr.Greeck Torres,  que ponderando o facto de estar esgotada a física  que foi oficialmente adoptada, pediu que lhe fosse dada autorização,  para particularmente aconselhar aos alunos  que se guiassem pela Física de Mariotte,  o que foi aprovado por unanimidade.
E não havendo mais nada a tratar  foi encerrada a sessão  de que eu Armando de Medeiros, secretário, lavrei a presente acta  que subscrevo e assino.
 O Director de Classe: Luis Moreira de Almeida 
 O Secretário: Armando de Medeiros

03 novembro 2018

Onde é que tu estavas?...

No artigo que
João Miguel Tavares
escreveu no jornal
"Público"
no dia de "Todos os Santos"
.
João Miguel Tavares
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À boleia de Herman José, Baptista-Bastos ficou famoso pela pergunta “
ouve lá, onde é que tu estavas no 25 de Abril?”. A bem da salubridade do regime e da decência política, há uma outra pergunta que urge ser transformada em pregão popular: “Ouve lá, onde é que tu estavas no tempo de José Sócrates?” Graças às eleições brasileiras e à quantidade espectacular de portugueses que se assumiram como defensores apaixonados da democracia, acusando todas as pessoas que se recusaram a escolher entre Haddad e Bolsonaro de cúmplices do fascismo, dei por mim a perguntar aos meus botões onde é que estava esta gente tão fogosa, clarividente e ciosa das instituições entre 2005 e 2011, quando um primeiro-ministro se dedicava todos os dias a dinamitar os alicerces do regime democrático português.
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Eu até fui daqueles que confrontado com a hipótese académica de escolher entre Haddad e Bolsonaro admitiu votar Haddad, mas não me passaria pela cabeça passar
atestados de menoridade democrática a quem se recusou a optar entre o delfim de Lula da Silva e um confesso admirador da ditadura brasileira. A opção estava muito longe de ser evidente, mas sendo ela tão evidente para tantos portugueses, eu não percebo como é que as mesmas pessoas que hoje têm tantas certezas sobre o futuro do Brasil tinham tão poucas certezas sobre o Portugal de 2009, quando José Sócrates tinha acabado de exterminar o espaço noticioso mais influente do país, estava a tentar comprar o canal de televisão mais visto de Portugal, tinha sob o seu controlo a CGD e o BCP (do BES ainda não se sabia a missa a metade), fazia o que queria na PT, era acusado de corrupção no caso Freeport, tinha atrás de si um rasto infindável de suspeitas nunca justificadas, perseguia professores por causa de anedotas, processava jornalistas por dá cá aquela palha, tinha os serviços secretos na mão, namorava Hugo Chávez e Khadafi, espalhava insultos e grosserias através de blogues amigos e ministros desbocados (hoje grandes referências institucionais da nação), manipulava informações via Câmara Corporativa, controlava a ERC de forma obscena, colocava o arquivador-mor na Procuradoria-Geral da República, e por aí fora.
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Espantosamente, os
escanções da democracia daquela altura degustavam tudo isto e não lhes sabia a azedo. Ataques ao Estado de Direito em Portugal? Violência sobre as instituições? Tentativa de controlo dos meios de comunicação social? No pasa nada! David Dinis escreveu no jornal online Eco um texto onde criticava as colunas de opinião do Observador, não por apoiarem directamente Bolsonaro (não apoiaram), mas por o “justificarem” e o “normalizarem”. Só que eu sei onde estavam José Manuel Fernandes e Rui Ramos no tempo de Sócrates – estavam do lado justo da barricada, a defender a democracia portuguesa. No PÚBLICO, Francisco Assis acusava ontem a direita nacional de se deixar "encantar pelos cantos de sereia" do extremismo. Mas eu sei onde estava Assis no tempo de Sócratesestava a defendê-lo no Parlamento, como líder da bancada do PS.
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Digam cobras e lagartos de Bolsonaro, que eu junto-me já ao coro. Mas todos aqueles que em 2009 colocaram uma cruzinha no PS, tenham, ao menos, algum pudor em atirar-se aos que agora decidiram não escolher entre Bolsonaro e o PT. Preocuparmo-nos apenas com a qualidade dos regimes políticos abaixo do Equador não é ser democrataé ser turista da democracia. Um campo em que a esquerda portuguesa mais parece a Agência Abreu.
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by João Miguel Tavares
in  "Público"
1 de Novembro

02 novembro 2018

Escrito na pedra...

In “Público
10.10.2018
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A arte da previsão consiste em antecipar o que acontecerá e depois explicar porque não aconteceu.
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Winston Churchill
1874 – 1965
estadista

01 novembro 2018

Hoje há pintura...

Peter Paul Rubens
1577 - 1640
pintor flamengo
.
Andrómeda libertada por Perseu