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30 abril 2009

Uma frase admirável...

"Sendo a velocidade da luz superior à velocidade do som, é perfeitamente normal que algumas pessoas pareçam brilhantes até abrirem a boca..."

(autor desconhecido)

Um Rali em 1946...

Gincana na Devesa
Com o antigo edifício das Finanças por fundo, no local onde agora se ergueu, mais tarde, o Banco Nacional Ultramarino, os concorrentes deixam-se fotografar com as taças conquistadas...

Em primeiro plano, a contar da esquerda:
Francisco Pires Marques, Dr.José Afonso dos Santos, Dr.José Mota, Dr. Pinto Elvas, D.Maria Manuela e Artur Domingos, D.Isabel Silveira e Nuno Navarro, D.Maria Teresa Domingos e Fausto Sal, D. Camilda de Carvalho e Artur Valente, Maria do Patrocínio Tropa e Isidro Valente, Octávio Barata.

Em segundo plano, a contar da esquerda:
António Domingos, Joaquim Gonçalves, José Domingos Baptista, Maria Meiga Domingos, José M. Diogo, Maria Isaura Domingos, Maria do Carmo Valente e José Valente, Maria Teresa Valente e Ricardo Valente.



29 abril 2009

Parabéns, Madalena!...

A minha neta já tem carta de condução!...
Boa, Madalena!...

a partir de agora é que tu vais aprender a conduzir...
e tens de ter juizinho. Com o trânsito não se brinca!

Maria Madalena Matos Constantino

Um beijinho do Avô...

Um convite...

... feito faz hoje 63 anos, com a chancela
do Reitor do Liceu Nacional de Castelo Branco,
Dr. Joaquim Sérvulo Correia.
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Tenho a honra de convidar V. Ex.ª a assistir à sessão solene de inauguração do novo edifício deste Liceu, a realizar no seu salão de festas no dia 2 do próximo mês de Maio, pelas 17 horas.
Suas Exas. o Senhor Presidente da República e Ministros e Sub-Secretários das Obras Públicas e Educação Nacional dão-nos a honra de a ela presidir.
È a chancela do Reitor Joaquim Sérvulo Correia que assina este convite.

.Devo agradecer à Sr.ª D. Madalena Paiva Brandão ter-me feito chegar às mãos esta preciosidade que é digna de um Museu. Chegou na hora exacta...

28 abril 2009

As minhas turmas no Liceu... 12ºAno 1B 1981-82

12ºAno - Turma 1B
em 1981/82.
Fui professor desta turma
em BiologiaAdicionar imagem
Alexandra Maria da Rocha O'Neill
Ana Leonor Costa Parreira
Ana Maria Machete Cardoso
Ana Maria Oliveira Botas
Ana Maria Pinho da Apresentação
Ana Maria Santos Quadrilheiro
Ana Paula Ferreira Duarte Rodrigues Machado
Ana Paula Piçarra Laginha
Ana Paula Ribeiro Barreto


Artur Manuel Cavaco Paulo
Carmen Maria Palmeirim Rodrigues
Cláudio Matos Setra de Carvalho Mendão
Cristina Maria Nunes Martins
Dina Maria dos Santos Lima
Humberto da Rosa Simões
João Carlos Martins de Carvalho
José António da Silva Moreira Rodrigues
José António de Sousa Bandarra Sardinha


José Augusto Serrano Couceiro
José Carlos Pereira Calado
Maria de Fátima Amarelo Valério
Maria Helena Ramos Gonçalves
Maria Luísa Ferreira Brinca Borralho
Maria João Batista Martins
Maria Manuel Tabana Azeda
Maria Olímpia de Deus Brotas
Maria Octávia Serenho Andrade Baião


Maria Silva Santiago Guerreiro
Narcisa Maria Mestre Bandarra
Paula Cristina da Conceição Ribeiro Gomes
Paulo Jorge Almeida Brito
Rui Carlos Fernandes Meneses Caria
Vitória Margarida Mateus Silva
Wendy Wan Der Weij

27 abril 2009

Uma carta a José Sócrates...

José M. Barbosa escreve a José Sócrates.
(carta recebida via Internet, em 27 de Abril de 2009)
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«Senhor Primeiro Ministro,
Engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
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Excelência.
Tem Vossa Excelência apenas mais um ano de idade do que eu. Permita-me no entanto que lhe diga que não tem a minha idade, no sentido de que não somos da mesma geração e não é pela diferença de calendário.
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Em 1974 aderi ao Partido Socialista, fui secretário da Juventude Socialista do Estoril e nesta qualidade passei as estopinhas para que ideias, políticas sociais, fossem implementadas pelo Partido Socialista.
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Quando Francisco Pinto Balsemão desistiu do "Jornal de Cascais" eu fundei um outro jornal, em Cascais, chamado "Boca do Inferno". Aldo Moro tinha sido assassinado. Lembro-me de ter escrito sobre isso, de atribuir a culpa ao PCI. O jornal era um manifesto anti-comunista. Custou-me dezasseis contos o primeiro número de só dois (fiquei teso e o Senhor meu Pai não era o Pai Natal, mas quase). Já lá vão 34 anos mas sou o mesmo. Contei com o nobre apoio de António Guterres (UM SENHOR!) - Vossa Excelência já ouviu falar? - e José Luís Nunes (OUTRO SENHOR!) - Vossa Excelência já ouviu falar? com quem privei (este último infelizmente partiu). De António Lopes-Cardoso e Manuel Poppe Lopes-Cardoso (a quem desejo uma rápida recuperação e vê-lo em breve). Theotónio-Pereira e outros, como dizia Pessoa, de quem me não quero esquecer porque não me lembro. Nestas andanças, Senhor Primeiro-Ministro, nunca o vi. Afinal, onde estava Vossa Excelência no 25 de Abril? Na FAUL (Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, rua do Alecrim) nem em nenhum outro lado, vi Vossa Excelência. Vossa Excelência era provavelmente, ainda, um bebé. Nem no comício da fonte luminosa em que estive a fazer segurança a Mário Soares, armado até aos dentes com G3, entregues pelo CIAC (de Cascais), armas geridas pelo Sr. Botelho, piloto da barra, primo do José Manuel Casqueiro da CAP (Confederação dos Agricultores Portugueses), gente boa. Dispostos a dar a vida contra a tomada de poder vinda de leste, via PCP. Vossa Excelência, onde estava? Com certeza que não no berço que não tem. Depois caíu do céu à frente da JS. Foi nessa altura que eu me afastei definitivamente. Anos mais tarde, vim a cruzar-me com Vossa Excelência em Gondomar em 1995/96, vi Vossa Excelência ser amigo e próximo do Major Valentim Loureiro (o restaurante 3M é do melhor que há), quando se discutia quem seriam as empresas que iriam tomar conta da "incineração", com menos preocupações com o ambiente, com mais preocupações pelo negócio, "bindo das Américas". Permita-me Vossa Excelência duvidar das suas intenções. A minha dúvida tem raiz no discurso de Vossa Excelência. Nunca fala a favor do povo português, antes debita argumentos mesquinhos, insultuosos, como se lhe tivéssemos passado um cheque em branco. Sempre um discurso de defesa, nunca a favor de ninguém. O discurso de Vossa Excelência é o que nos faz desconfiar de Vossa Excelência. Não são os casos esquisitos do Freeport, as cenas indesculpáveis na Beira e outros sítios, os seus tios que compram Maserattis e o seu primo, pessoa de bem e homem de verticalidade inquestionável, que até se pirou para fazer um curso de "karatê" no Nepal ou na China onde ainda anda. Não é nada disto. Todos temos Vossa Excelência em boa conta, como um homem honesto. Vossa Excelência falha, quando não abona a seu favor. Quando discursa a promover medidas grosseiras do governo, marketing político para inglês ver (não devia ter dito isto assim, soa a Serious Fraud Office), quando o discurso de Vossa Excelência é um discurso de defesa do seu lugar, da sua posição, do seu poder. Vossa Excelência NUNCA DIRIGIU UMA PALAVRA AO POVO PORTUGUÊS! O seu discurso é reactivo, defende-se afanosamente do que é indefensável. O caso, mais um, "computador Magalhães", seria para mim um caso de polícia, como sempre disse, e penso que Vossa Excelência estará de acordo, não fosse o alto patrocínio do Primeiro Ministro do meu país em quem tenho de confiar, nesta parceria do nosso dinheiro com a empresa J.P. Sá Couto de Matosinhos que é a fossa das Marianas da excelência em matéria de trampa informática.Engana-se Vossa Excelência ao tratar o Povo Português como uma horda de idiotas. É só isto que não perdoo a Vossa Excelência e lhe digo de caras. Lá porque o Partido Socialista se transformou numa corja de oportunistas e arrivistas, eu estou em crer que Vossa Excelência é completamente alheio ao facto. Pergunte Vossa Excelência a António Guterres, já que o José Luís Nunes não está entre nós. Sabe, Senhor Primeiro Ministro, houve Homens neste País que deram a vida, a fortuna, sacrificaram a família, para que a Vossa Excelência seja permitido tratar-nos como bestas. Houve homens que sofreram a perseguição, a tortura e o exílio. Houve homens assim. É verdade. Não, Vossa Excelência não sabe. Cá para mim, até não sabe de nada. Compreendo no entanto, os aspectos críticos em matéria de defesa Nacional, da imagem do País. Falta-me é paciência e já não acredito em nada. Senhor Primeiro Ministro, se é homem, se é Português, prove-o de uma forma irrefutável. Nessa tão portuguesa expressão que tem raiz na coragem e na seriedade, mostre que tem tomates, pare de nos envergonhar. Nem lhe pedimos que prove que é sério... o ónus da prova... prove-nos só que é Português. Deve.
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Demita-se.
E desapareça para o Nepal ou para a China. Vá ter lições de Karatê com o "sensei" seu primo, que só lhe fazem bem. Não conspurque a escola de Funakoshi Guishim, meu Mestre de Shotokan. É um favor que lhe peço. Se assim for, está perdoado. Desde que não volte. Primo, idem.»

Escrito no vento...

"Os que sonham de dia têm conhecimento de muitas coisas que escapam aos que sonham de noite."
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Edgar Allan Pöe

Jeu de Paume

A Leitora
Pierre Auguste Renoir
1841 – 1919


A Leitora

A imagem feminina constitui o interesse principal de Renoir. Pintá-la-á de mil maneiras, em mil atitudes, decidindo-se por fim pelo nu.
Esta Leitora conta-se entre as interpretações mais perfeitas de um rosto feminino: nele, a graça associa-se a uma sensualidade apenas e esboçada, que transparece em alguns pormenores: a mão delicada mas forte, a massa de cabelos banhados de luz na testa, e sobretudo o rosado da face, que faz destacar a frescura dos lábios. Raramente na história da pintura, a epiderme feminina encontrou interprete tão subtil e penetrante como Renoir.
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Cfr. Carlo Munari
In “Grandes Museus do Mundo
Ed.Verbo – Setembro/1973

26 abril 2009

O "leáo" de Génova...

Ficou conhecido pelos 15 anos de dragão ao peito, sem ceder ao apelo do dinheiro; e, em especial, por um jogo em Génova (Itália).
Vírgilio, o "Leão de Génova", foi ontem a enterrar.

Virgílio

Virgílio Marques Mendes cedeu aos 81 anos na luta contra doença prolongada. Para a história ficaram todos os momentos em que o antigo futebolista não vacilou na defesa
No FC Porto, Virgílio Mendes ganhou dois campeonatos (em 55/56 e 58/59) e duas Taças de Portugal (55/56 e 57/58). Mas o epíteto de toda a carreira, "Leão de Génova", conquistou-o na primeira das 39 internacionalizações pela selecção nacional de futebol. Na cidade italiana, Portugal enfrentou a selecção transalpina e caiu derrotado por esclarecedores 4-1. Mas uma das maiores figuras da Itália, o extremo-esquerdo Carapelese, passou praticamente ao lado do jogo, manietado pelo estreante Virgílio. Apesar da goleada, nasceu o mito do "Leão de Génova", que representou a selecção até 1960.

Vale a pena acrescentar mais um "pequeno" pormenor citado no Diário de Notícias... "Virgílio logo despertou o interesse de grandes europeus. Em 1949, Real Madrid e Barcelona suspiraram pelo defesa-direito. E, dois anos depois, o Celta de Vigo ofereceu uma fortuna, para a época: 15 mil pesetas por mês e um prémio de assinatura de 500 mil pesetas. Recusou. "Trocar de camisola apenas por causa do dinheiro, se não era violentar o coração e o clube, era, pelo menos, aceitar viver como um mercenário", explicou um dia Virgílio. Pensava-se assim naquela época! Outros tempos... outra ética...

Casou e viveu na Póvoa de Varzim onde, há 50 anos, o vi passeando de mão dada, no "passeio" em frente ao Cego de Maio, com uma "bela poveira" vestida a rigor e com a qual veio a casar.
Desapareceu mais um "ídolo" da nossa juventude... Que descanse em paz!

Uma jornalista!...

Diálogo inesperado
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José Sócrates saíra da sala da "entrevista", sorridente, com ar de quem passou com distinção na prova oral, e perguntou
"Não foi mal, pois não?", dobrando as folhas brancas com notas usadas nas respostas. E estava ali, a "dar sopa", para os poucos jornalistas presentes.
Uma jornalista pergunta se se pode aproximar e fazer uma pergunta.
"Claro, eu não mordo", responde Sócrates, sorridente.
"Não morde, mas rosna. E às vezes rosna muito", replica-lhe ela em voz alta.
O primeiro-ministro fica atrapalhado, responde que não é bem assim, ainda a rir, sem saber muito bem o que fazer, mas ela insiste com o "rosnar". Talvez pelo efeito surpresa, Sócrates nem se zangou, mas o caso franziu alguns sobrolhos.
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Maria Lopes
Cfr. "Público"
26.04.2009

Nuno Álvares Pereira

Novo santo português é proclamado,
às 10h30, pelo Papa Bento XVI
26.04.2009
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Por volta das 10h30 de hoje, o Papa Bento XVI proclamará o português frei Nuno de Santa Maria e mais quatro italianos - dois homens e duas mulheres - como novos santos do calendário católico.
"Declaramos e definimos santos os beatos Arcangelo Tardini, Bernardo Tolomei, Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, Geltrude Comensoli e Caterina Volpicelli, inscrevemo-los no álbum dos santos e estabelecemos que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os santos", dirá o Papa em latim.

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Em 3 de Maio de 1952, D.António Ferreiro Gomes, Bispo de Castelo Branco e Portalegre,
preside à inauguração da estátua de Nuno Álvares, patrono do nosso Liceu, no átrio do Liceu Nacional de Nun'Álvares.
No momento, o reitor Dr.Joaquim Sérvulo Correia profere algumas palavras sob o olhar atento do Dr. José Lopes Dias (à esquerda), do Capitão Carreto, do Dr.Augusto Duarte Beirão, de D.António Ferreira Gomes (mais tarde célebre D.António, Bispo do Porto e do "Dr.Alberto Trindade. À esquerda, lá no alto, o Luís Nuno Ferraz de Oliveira.
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Cfr. "Público
26.04.2009

Palavras de Abril...

As palavras de Teresa Caeiro
na sessão solene de ontem, na AR,
contra um "esquerdismo revisitado"

Teresa Caeiro

"Podíamos ser hoje um Estado mais respeitado e uma nação mais próspera se em vez de uma revolução tivéssemos tido uma transição".
Recusou "os valores falhados do PREC, que ameaçam voltar": "Não ganharemos o futuro à boleia de um esquerdismo revisitado".
E dispensou tutelas de quem tem "uma certa visão do 25 de Abril": "Alguns revolucionários de ontem são os poderosos de hoje, com a original diferença de se comportarem como novos autoritários".
Quanto ao desemprego, à pobreza, à falta de credibilidade quanto ao sistema de justiça, Teresa Caeiro sintetiza a fórmula: "A cada direito corresponde um dever, a cada liberdade uma responsabilidade, a cada privilégio uma obrigação de solidariedade".

In.”Público”
26.04.2009

As "garotas" de Bosch Penalva

A revista Can Can nº24
publicava na sua capa em
12 de Maio de 1960
esta "lavadora de automóveis"

Desenho de Bosch Penalva

Já o "Bombeiro de serviço" pensava tratar-se de uma nova colega...

- Essa mangueira é minha!...

A primeira página ficava completa com mais umas "bonecas" de Don Flowers...

- Importava-se de se levantar? O meu noivo estava aí agorinha mesmo, deitado dabaixo da areia...

São quadras, meu bem... são quadras!...

A luz da Lua... o luar!
É a do Sol reflectida...
Quando olho na tua cara

Vejo nela a minha vida...

25 abril 2009

Um aniversário...

A Gi nasceu em
25 de Abril de 1962.
... faria hoje 47 anos.

Margarida Maria Macedo Mendes de Matos

Memória recente 25.Out.2008

Em memória de
Maria de Lurdes Macedo
25.Nov.2008

MLM em 08 de Dezembro de 2006

24 abril 2009

Boleros...

Faz hoje 13 anos, em 24 de Abril de 1996, o "Público escrevia com um certo destaque, embora numa página interior, que:
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" A humanidade tem por hábito dedicar um dia por ano a causas perdidas: à criança, à mulher, à vaca inglesa, em suma, aos perdedores".

A "tirada" é do escritor catalão de língua castelhana Manuel Vásquez Montalbán no dia da abertura do XXV Congresso da União Internacional de Editores.
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E disse mais:
" Há que viver o 23 de Abril como se fosse um verso de Bolero -- " a última noite que passei contigo..." -- conscientes de que poucas vezes temos a possibilidade de ser felizes em troca de uma dose tão pequena de auto-engano! "

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Lembrei que, nos meus tempos de Lisboa, era raro falhar um Baile das Faculdades ou qualquer "assalto" que algum grupo de Amigos pretendesse fazer... Naquela época não havia outras possibilidades...por onde escolher!
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Tangos e boleros eram as danças preferidas de toda a juventude... e estavam na moda alguns cançonetistas exímios nesse tipo de canções, como o norte-americano Nat "King" Cole e a afamada, famosa e doce brasileira Ângela Maria, que eram os expoentes máximos desse sector musical...
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Naquele dia de Abril de 1996, fui-me lembrando de alguns boleros...
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"Como um verso de Bolero"
Como uma noite perdida...
Penso em ti e logo quero
Vogar, vago, em tua vida...


Não há Bolero que exprima
Uns "Olhos negros" que eu vi
Uma promessa falhada
E o perfume que senti...


Fosse eu Ravel e sentisse
A causa desta opressão
Tinha chamado ao Bolero
Balada de um Coração...


Foi um sonho o que sonhei
Quando te vi, acordado...
Teus olhos e o teu sorriso
Não são "Coisas do passado"...


"Coisas do passado", por Angela Maria / música de Renato César


Não armes em distraída
"Escuta", amor, esta canção...

Há sempre "Acordes que choram"
Dentro do meu coração...

"Escuta", por Ângela Maria / música de Ivon Curi
"Acordes que choram", por Ângela Maria / música de Othon Russo



São "Três palabras" que quero

Segredar no teu ouvido.
Se as digo... tenho receio!
Se as calo... não faz sentido!...


"Três palavras", por Nat"King"Cole / música de Osw.Farres


Se "Aquellos ojos verdes"
Não são uns olhos traidores,
Que mal terá se os achar
Tão lindos como uns Amores?!...

"Aqueles olhos verdes", por Nat"King"Cole / música de Nilo Menendez



A "Ansiedade" que eu sinto
Quando te afastas de mim...
É um castigo dos céus
Que me tortura sem fim...

"Ansiedade", por Nat"King"Cole / música de Sarabia Rodrigues


Quando estiver "Junto a ti"
Com vontade de beijar,
"Acercate mas" de mim
Não vá o mundo acabar...


"Acercate más", por Nat"King"Cole / música de Osw.Farres


Não digas "Não tenho lágrimas"
Não sou capaz de chorar...
Se te conto a minha vida
Vai surgir um outro mar...


"No tiengo lágrimas", por Nat"King"Cole / música de Max Bulhões


Dizes-me "Vaya con Dios"

Tu não queres saber de mim...
Se te pedir que me ames
Não digas não!... Diz que sim...

"Vaya con Dios", por Nat"King"Cole / música de Russel


Não é uma causa perdida
O desejo de te amar...
"Solamente una vez" queria
Junto de ti acordar...

"Solamente una vez", por Nat"King"Cole / música de Agustin Lara



Rua estreita...rua triste...
"Rua sem sol"... agonia...

Muda p'rá minha!... Verás...
Hás-de sorrir todo o dia!

"Rua sem sol", por Angela Maria / música de Mário Lago



"À média luz" segurei
Teu corpo esguio a dançar.
Dei um passo... e reparei
No clarão do teu olhar...


"À média luz", por Nat"King"Cole / música de Donato-Lenzi

23 abril 2009

Um livro...

Alguma ansiedade caiu sobre mim desde que há dias me prometeste o envio desta excelente Obra que dignifica a Cidade onde nasceste.
Recebi esta manhã a tua oferta que enriquecerá certamente a minha pequena biblioteca.
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António Salvado
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Uma magnífica, e incomum, encadernação faz realçar ainda mais o seu conteúdo feito de poemas como só tu consegues exprimir.

O rosto da última Obra de António Salvado

E a gentil dedicatória que o autor me deixou:

Li já alguns dos poemas que compõem esta Obra.
Escolhi um deles para aqui deixar…
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O poema de abertura

I
A carga do desejo
e os corpos molestados…,
se o amor proibido esquece a condição
que os reprimia e avança sem fronteiras
até deixar que o laço se produza,
até que o sangue ferva
no cerne do prazer,
e cada vez a dor seja maior
quando os gritos transpiram o suor
dos loucos movimentos do delírio,
quando o franger dos ossos
quase que rasga acutilante a carne,
quando o alor se faz anunciar
mas tarde em sobrevir
Porém ele acontece. E sob os corpos
doloridos. Exaustos,
vai-se apagando a carga do desejo.

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E um outro poema de que gostei, de entre os que já li:

XX
Contritos corações,
definhadas vontades de viver
sede gretando os lábios,
fome secando a pele –
a são milhares arrastando o pó
sob seus pés descalços,
os olhos marejados de lonjura
que os faz tombar ali
(num singular destino
a que Deus certamente é alheio)
e são homens mulheres e crianças
na busca d’outra pátria menos crua
onde tenha cessado
o horror de correr.
e palmilham sem-fins de desespero
ou de resignação
e não param (deterem-se
seria como ver a morte próxima)
até à frágil extrema enevoada
na espera de chegarem
ao outro lado onde a metralha – dizem –
por minutos deixou de ribombar.
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"Odes é neste livro um “diminuto harpejo”, quando muito uma “canção dolente”, à qual o poeta teima em dar voz para aliviar o peso dos dias iludidos…
(…)
Ora, é também dessa claridade – rompendo o artificialismo e a opacidade do útil no quotidiano – que emerge a obra do pintor Raul Costa Camelo, aqui num fraterno diálogo com a poesia de António Salvado. De mãos dadas, respirando beleza neste livro, chegam desta forma até nós duas excelsas expressões artísticas, a elevar um canto, feito Odes, para maior enlevo do espírito que nos habita."
Paulo Samuel
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Pintura de Raul Costa Camelo (1924-2008)

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Meu caro António, o Paulo Samuel provavelmente nem sonha… e tu próprio, não sei se recordarás. Quando tínhamos oito ou nove anos e tu moravas na rua d’Ega, o Raul Costa Camelo era quase teu vizinho… Se esta memória “maldita” não me atraiçoa, era na rua do Muro, ali bem junto da entrada para o Jardim-Escola, que vivia com os pais o futuro pintor que se radicou em Paris onde deu nome, também, à Cidade em que estudou. Costa Camelo faleceu em Paris no início de Novembro de 2008.
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O livro "Odes", do poeta António Salvado, lançado na Biblioteca Municipal, em Castelo Branco, no dia 17 de Abril, termina com um poema manuscrito que aqui fica para recordar.´O Poeta deu-lhe o título "Foi ali que floriram..."
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Poema manuscrito

Como sabes António, hoje é quinta-feira... dia de receber a "Reconquista"!...
Depois do almoço, folheei a publicação... Nem uma linha sobre a noite do dia 17 de Abril, decorrida na Biblioteca Municipal da nossa Cidade!...
Sobre futebol?!... 7 (sete) páginas...
São opções...
Pouco teremos a ver com elas!...
Mas que são um desrespeito aos assinantes da "Reconquista"...lá isso são?!...
O que diria disto o nosso querido professor Dr. Manuel Duque Vieira se "por cá andasse ainda?"... Ele que foi o primeiro redactor da "Reconquista", juntamente com o Dr.Ulisses Pardal, sob a direcção do Dr. José de Sena Esteves... Nenhum deles era "profissional" do jornalismo! Eram apenas amadores competentes!... E com nível...

Resta uma palavra de simpatia para a Câmara Municipal de Castelo Branco que aqui deixo nas mãos do Sr.Presidente Joaquim Morão. Provavelmente a publicação desta bela Obra - "Odes", do António Salvado teria sido mais difícil sem a bondade da sua ajuda.

João Aguiar e os "perdigogos"...

Num artigo publicado em Março/2009, a que deu o tìtulo de "Perdigogos", João Aguiar inicia o seu escrito com esta frase em Sub-título:
"Sei que a memória é uma ferramenta que se enferruja sem uso, como sei que um indivíduo sem memória é pouco mais do que um legume."
Uma frase lapidar...
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"Perdigogos"
"A etimologia da palavra é clara, vem de "perdigoto", no sentido de saliva projectada da boca durante a fala, e de "pedagogo", que significa... no fundo, será que ainda significa alguma coisa?

João Aguiar

João Aguiar licenciou-se em Jornalismo pela Universidade Livre de Bruxelas,tendo trabalhado nos centros de turismo de Portugal em Bruxelas e Amesterdão. Regressou a Portugal em 1976, para se dedicar numa primeira fase ao jornalismo.
Trabalhou para a RTP (onde iniciou a sua carreira em 1963) e para diversos diários e semanários como: Diário de Notícias, A Luta, Diário Popular, O País e Sábado. Em 1981, foi nomeado assessor de imprensa do então Ministro da Qualidade de Vida. Colabora regularmente na revista Superinteressante.

Deixo aqui alguns excertos do Artigo publicado no último número da revista "Superinteressante":
"Antes do mais, antes de entrar no assunto desta crónica, eu devo, por imperativos patrióticos e de justiça, fazer uma denúncia grave, que é esta: a minha porteira é um dos cérebros da Campanha Negra que, nesta data em que escrevo, se encontra em curso visando sabotar o Governo usando como pretexto o caso Freeport. Sei isto porque, há uns dias, ouvi-a dizer à senhora do 6ºE: “O que acontece é que são todos uns desavergonhados e além disso estão todos nas mãos dos ricaços!”
(...)
"Certas actividades escolares, como as cópias e os ditados, são considerados “pouco motivadores e pouco inovadores”. Que sejam, apesar disso, o meio mais seguro para levar os jovens a terem uma caligrafia decente e legível e a saberem escrever sem erros, isso não tem importância. As coisas têm de ser inovadoras – e divertidas, como apontava, recentemente, Alice Vieira. A gente vai à escola para encher o bandulho de riso. Tenho a certeza de vir a ler num futuro Plano Nacional do ensino: “O docente empenhar-se-á em manter a turma alegre e risonha durante toda a aula. Sugere-se que se faça um strip-tease parcial ou total, como forma de manter a atenção dos alunos”.
Exagero? Lá chegaremos, descansem.
(...)
Por outro lado, convém não obrigar o pessoal a decorar coisas; não interessam os conteúdos, interessam as competências, Ora, para muitos perdigogos, a competência é independente do conhecimento dos conteúdoso que explica muita coisa sobre os governantes que se têm sucedido em Portugal nos últimos quinze ou vinte anos e também sobre a actual senhora ministra da Educação y sus muchachos, perdão secretários de Estado.
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Voltando a Alice Vieira: ela contou recentemente, em entrevista (e já mo tinha contado antes), que escreveu o seu primeiro romance juvenil para a faixa etária dos onze, doze anos – e que hoje esse mesmo livro só é entendido pelo pessoal dos quinze, dezasseis ou dezassete.
Suspeito que isto seja fruto das competências sem conteúdos Das técnicas divertidas. Do cuidado em evitar que os jovens treinem a memória. Dos perdigogos, enfim.
(...)
E vem-me à memória uma conversa com o Prof. Agostinho da Silva: dizia-me ele que, nas escolas, valia tudo: riscar, vandalizar, partir uma vidraça, valia tudo e ninguém fazia nada. E depois, para minha surpresa e delícia, acrescentou: “Isto é bom, sabe você? Porque assim vão ter de fechar as escolas; e, da maneira como a educação está, é isso que é preciso: fechar tudo e começar de novo, de raiz…”. .
Quando tivemos esta conversa, o dito era ainda uma meia piada. Hoje, passados já uns quantos anos, começo a perguntar-me se não teria mesmo razão. Fechar tudo, começar de novo.

O Prof. Agostinho da Silva

Cfr."Superinteressante" - Março/2009

22 abril 2009

O "tásse nas tintas" da Câmara Municipal...

Nova Fonte dos Golfinhos
Península da Tróia está representada ao contrário.
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Será que ainda ninguém reparou no erro cometido na representação do Estuário do Sado, na nova Fonte dos Golfinhos? Nem sequer os responsáveis da Câmara Municipal que deveriam estar em cima do acontecimento?
A Península da Tróia está representada ao contrário.
A Caldeira e a reentrância que dá para a Comporta e Carrasqueira estão no lado do Atlântico em vez de estar no rio.
Isto revela o pouco caso que esses responsáveis dedicam às coisas de Setúbal. O Polis está à vontade para fazer todas as experiências que “lhe dá na cabeça
”.
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In. “Setubalense
Em 22 de Abril de 2009 (hoje)
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Provavelmente não havia fotógrafos no dia da inauguração daquela “representação do Estuário do Sado”, na nova Fonte dos Golfinhos…
… e os “assessores” da Senhora Presidente nada fizeram para lhe minorar “as culpas”!...
culpas que tem porque é ela a responsável por tudo o que se passa no âmbito das realizações do Município!...
Já nem vamos falar na apressada “substituição” do piso da Ciclovia da Avenida Luisa Todi… que não se fez num só dia… O que prova que a Senhora Presidente não “ligou nenhum” ao que se passava ali a dois passos do seu cadeirão! Diz(em) que a substituição daquele piso não vai custar nada aos contribuintes… Mas “isso” é o que dizem!... Veremos depois quando as contas forem apresentadas…
O que posso dizer é que situações destas eram impensáveis no tempo da “outra Senhora”!... Não era apenas a fiscalização que actuava na vigilância das empreitadas. Não havia “empresas” que “mandavam” nas obras!!... Elas faziam as obras de harmonia com os “cadernos de encargos”!...
O crescimento da Cidade era acompanhado quase diariamente pela Presidência da Câmara que percorria, não apenas a Cidade mas todo o Concelho na observação dos problemas que iam surgindo, como é natural…
E não havia “assessores” nesses tempos “benditos”nem “Arquitectos” nem “Engenheiros” em profusãocomo agora, “ratando” no orçamento que deveria ser mais controlado pelos técnicos competentes!
É por isso que, ao recordar esses tempos, posso dizer:
Que saudades tenho do Dr. Rhodes Sérgio Calapez!
Que saudades tenho do Sr. Manuel Teixeira de Malheiros
não havia “desvios” no trajecto das empreitadas

Comentário...

As crises não se enfrentam com os sorrisos de circunstância de um líder mais interessado em elogiar-se e em dizer que não tem culpa da crise. Sócrates não compreendeu que os tempos mudaram e que o seu discurso está desfocado da realidade.”
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Miguel Gaspar
In. “Comentário
no “Público”
22.04.2009

Circula na net...

Comentário de Almeida Santos acerca das faltas dos deputados:
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«Não se paga aos deputados o suficiente para que sejam todos apenas profissionais.
Quanto às justificações para as faltas, é verdade que a sexta-feira é, em si própria uma justificação, porque é véspera de fim-de-semana. Eu compreendo isso.. Talvez esteja errado que as votações sejam à sexta-feira.
Não julguemos também que ser deputado é uma escravatura, porque não é, nem pode ser.
É preciso é arranjar horas para a votação que não sejam as horas em que normalmente seja mais difícil e mais penoso estar na Assembleia da República».
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Pois... pobres e desgraçadinhos dos nossos deputados que ganham só 3708 euros de salário-base,mais 10% do salário para despesas de representação, entre outras regalias.
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Ainda há quem vote nesta gente...

Setubalense - 1958 - Fevereiro

01-02-1958
Notícias Pessoais
Tomou posse o Eng. Ferreira da Cunha (Director da JAPS)
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03-02-1958
Tomou posse, no dia 1 de Fevereiro, do cargo de Chefe da Secretaria da Câmara Municipal de Setúbal, o Sr. Dr. Carlos Moreira Gentil.
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03-02-1958
Câmara Municipal de Setúbal
Mário Ledo e Alfredo Figueiredo da Silva são reconduzidos nos cargos de vogais do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados.
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05-02-1958
Pró-Arte
A Delegação da Pró-Arte era constituída pelas Sras.
D. Maria Eugénia Bastos
Maria Adelaide Rosado Pinto
Prof. António Nunes
Dr. Manuel Mendes Carqueijeiro e
Dr. Teixeira do Vale.
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05-02-1958
Urbanização do actual Campo dos Arcos
O Sr. Arquitecto urbanista apresentou já à Câmara Municipal o arranjo urbanístico dos terrenos que constituem o actual Campo dos Arcos e seus anexos.
... Neste terreno poderão construir-se 44 edifícios de 4 pisos e 15 moradias. Considera-se excelente a densidade populacional que daí advirá...
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05-02-1958
Orfanato Municipal
A CMS reconduziu por mais um ano o Conselho de Administração que é constituído pelo Presidente da Câmara, pelos vereadores Dr. Joaquim Arco e Afonso Henrique Rocha e pela Sr.ª D. Elvira Mil-Homens e pelo Sr. José Francisco Gomes.

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05-02-1958
Funcionalismo
O Sr. Dr. Gaston de Sousa foi autorizado, por despacho, do Conselho de Ministros, de 21.01.58 , a acumular o cargo de médico da P.S.P. com o de médico efectivo do Hospital da Santa Casa da Misericórdia.
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05-02-1958
Sociedade Histórica da Independência de Portugal
Corpos Gerentes para 1958
Assembleia Geral
Presidente -- Cap.Luis Vila Verde
1ºSecretário : Carlos Alberto Alcobia Carriço
2ºSecretário : Francisco Henriques de Jesus
Suplente : Manuel Lourenço Carqueijeiro
Direcção
Presidente : Cor.Augusto de Carvalho
Secretário : Ten.César Paz Segurado
Tesoureiro : Ten.Manuel Simões Rosa
1ºVogal : José Verríssimo Abrantes
2ºVogal : Manuel Vidigal Biscaya Alves
Suplente : B...........da Silva Coelho
Conselho Fiscal
Presidente : Eng.Humbero Santana Ferreira da Cunha
Secretário : Dr.Raúl Assis de Carvalho
Relator : Leonardo Neto Pereira
Suplente : João Manuel Costa Teixeira
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08-02-1958
Era Presidente da Junta Autónoma do Porto, o Sr. António Ahrens Novais.
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08-02-1958
Anúncio do Concurso Público para a adjudicação da empreitada da "Construção de um Mercado na zona Oriental, da cidade de Setúbal"
Setúbal, 3 de Fevereiro de 1958
O Presidente da Câmara,
Manuel Magalhães Mexia
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10-02-1958
Reunião de Médicos
Coube a vez, ontem, ao Sr. Dr. Artur Gago da Silva de receber os colegas em sua casa, na Quinta Alves da Silva, onde aquele distinto tubercologista os obsequiou com um almoço servido com a maior distinção.
Estiveram presentes os senhores Dr. Montalvão Machado, Seabra Carqueijeiro, Oliveira Carmona, Eduardo Albarran, Paulino Pereira, Rui de Moura, Mário Moura, Álvaro de Matos, José Blasco, José Sanches, Matias Lopes Jr, Luís de Noronha, Cabral Adão, Silva Duarte, Gaston de Sousa e Braga de Almeida.
Presentes. também, o antigo e o novo Provedor da Misericórdia, respectivamente Sr. Dr. Patrício Paúl e Eng. Moniz Borba.
Não puderam comparecer os Srs. Dr. Sousa Fialho, Galiano de Abreu e Eng. Costa Neves. .
10-02-1958
José Luís Novais, o melhor classificado na sua Classe, na IX Volta a Portugal em automóvel.
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12-02-1958
O notável concerto Pró Arte
Assistiram ao concerto os Srs. Drs. Miguel Rodrigues Bastos, Governador Civil, Cap.Manuel Magalhães Mexia, Presidente da Câmara e o Dr. Manuel Seabra Carqueijeiro, deputado e respectivas esposas.
O Dr. Teixeira do Vale disse dos motivos que levaram à criação da Delegação da Pró Arte e o Sr. Dr. Ivo Cruz, director do Conservatório Nacional, pôs em relevo as grandes tradições de Setúbal, no culto da música.
O violinista Vasco Barbosa e sua irmã, a pianista Grazie Barbosa executaram as seguintes obras:
I Parte --
Fuga, Kreisler (no estilo de Tartini)
Sonata nº8, de Mozart
II Parte --
Sonata, de Ivo Cruz
III Parte --
Romanza andaluza, de Sarasate
Malagueña, de Albeniz
Dança Ritual do Fogo, de Manuel de Falla -- Kochanski
Ipanema (das "Saudades do Brasil") de Darius Milhaud
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12-02-1958
Foi criada a Região de Turismo da Serra da Arrábida.
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12-02-1958
Notícias Pessoais
A equipa José Luís Novais - Fernando Pedrosa foi a revelação da IX Volta a Portugal em automóvel. (é uma notícia a rectificar a omissão do nome do Sr. Fernando Pedrosa...)
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12-02-1958
Anúncio notarial certificando a escritura de "Admissão de sócios e aumento de capital da Sociedade "A Tijocal,Ldª"
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15-02-1958
O Bairro dos Pescadores
No dia 12, na Junta Central das Casas dos Pescadores, realizou-se o concurso público para a adjudicação da empreitada de construção de mais 50 casas no Bairro dos Pescadores (2ªfase). Houve 7 concorrentes com propostas entre 2170 e 2722 contos.
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15-02-1958
A Pensão Residencial "Avenida", achega valiosa para o nosso Turismo, fruto do dinamismo de um Homem que não nasceu em Setúbal (com Foto do Sr. José Fernandez Diaz, mais conhecido pelo Sr. Freitas do Café da Brasileira).
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15-02-1958
Núcleo Académico de Intercâmbio Cultural
Foi eleita a Mesa da Assembleia-Geral
Assembleia-Geral
Presidente : Dr.José Teixeira do Vale
V. Presidente : Dr.Eduardo Batalha Soveral Rodrigues
1º Secretário : Maria Filomena da Silva Russo
2º Secretário : José Guerreiro Cavaco
3º Secretário : Artur Ribeiro
Administrador do património: Mário Alberto Fernandes Ferreira
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17-02-1958
Ateneu Setubalense
Corpos Gerentes
Assembleia-Geral
Presidente : Dr. Manuel Mário Tomé Carqueijeiro
V. Presidente : António Pignatelli Figueiredo
Secretário : Aníbal Pinho de Brito Pescadinha
António José de Oliveira Aníbal
V. Secretário : José Augusto Santana da Silva
Rui Paixão
Direcção
Presidente : João Henrique Neto Gomes
V. Presidente : José António Ferreira Puna
Tesoureiro : Amadeu Augusto Aldeano Ferreira (AAAFerreira)
Secretário : Manuel José de Jesus
Francisco Marques Charneira
Vogais : Joaquim Bento do Rosário
Alberto Guilherme de Jesus Alves
Conselho Fiscal
Presidente : Horácio Ferreira
Secretário : Carlos Fradiano Machado
Relator : Reinaldo Amador Rebelo
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22-02-1958
Notícias Pessoais
Defesa Civil do Território
O Sr. Capitão Carvalho Fernandes é adjunto da D.C.T.

21 abril 2009

Um "comentário"...

Comentário assinado por "Cebolas"
no Correio da Manhã – on line,
em 21 de Abril, às 08h 38m:
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E o caso dos terrenos do Vitória de Setúbal?
Ninguém investiga?

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Este é um Comentário feito à notícia sobre a polémica dos Cartórios notariais…
O dia ficou ontem marcado pela polémica com a bastonária da Ordem dos Notários, ao dizer que “os dados das escrituras que se encontram nos cartórios são públicas, pelo que considerou normal a sua pesquisa.

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Nós também gostávamos de saber...

Escrito no vento...

"A pior das sextas-feiras ainda é melhor do que a melhor das segundas-feiras."
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Autor desconhecido

São quadras, meu bem... são quadras!...

Fingiste não ter ouvido
Quando te vi... e chamei!...
Com o desejo contido

Olhaste em frente... e eu chorei!

As "Bonecas" de Kiraz...

Humor antigo
com o traço de
Kiraz
- Isto é para andar!... seu gato empoleirado...

20 abril 2009

Não se entende...

"Pai de actriz de Quem Quer Ser Bilionário?
tentou vendê-la por mais de 300 mil euros"

20.04.2009
in. "Público"
Latika e os dois amigos, irmãos Jamal e Salim. no filme galardoado. com os últimos Oscares da Academia de Los Angeles.
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"Um jornalista do News of The World fez-se passar por um xeque do Dubai.
O pai de Rubina Ali queixou-se de continuar a viver num bairro de lata de Bombaim"
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O pai de uma menina de nove anos actriz de "Quem Quer ser Bilionário?", um filme gravado num bairro de lata de Bombaim, tentou vendê-la por 310 mil euros.
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Rubina Ali protagonizou a pequena Latika no filme que venceu oito prémios em Hollywood. "Ela agora é especial. É uma criança que ganhou um óscar", justificou um membro da família para aumentar o preço da "adopção".
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Uma equipa do tablóide britânico News of The World fez-se passar por um xeque milionário do Dubai para entrar em contacto com a família de Rubina. O jornal tinha recebido a informação de que o pai da criança, Rafiq Qureshi, começou a pôr a hipótese de a vender depois de ter sido abordado por um casal do Médio Oriente que ficou comovido ao ver a pobreza em que vive Rubina, numa reportagem transmitida pela Al-Jazeera.
"Tenho que ter em consideração o que é melhor para mim, para a minha família e para o futuro de Rubina", justificou Qureshi ao jornalista-xeque. "Não recebemos nada com este filme." E foi quase num murmúrio que fez saber o preço que queria por ela, durante um encontro num hotel da grande metrópole indiana: "Vinte milhões de rupias". Sensivelmente 310 mil euros.
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A muita miséria e as culturas diferentes não podem explicar, só por si, estas atitudes...
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Rubina Ali e o mais velho dos dois amigos, numa recente
passagem de modelos em Bombaím

Rubina "Latika" Ali com as duas estilistas indianas
e o "amigo" Salim dos bairros da lata de Mumbai.

.O tráfico de raparigas para o Médio Oriente é um problema grave na Índia. Muitas são transformadas em escravas sexuais ou criadas domésticas. O News adianta que, todos os anos, 11 milhões de crianças são abandonadas no país, tornando-se vítimas fáceis.

As minhas turmas no Liceu 12º 1A 1981/82

12ºAno - Turma 1A
em 1981/82.
Fui professor desta turma
em Biologia


Adélia Gertrude d' Oliveira Ferrão
Álvaro Henrique Chora Santos Dias
Amélia Maria Marques Martins
Ana Cristina Camarinha Pereira
Ana Paula de Almeida Farto
Ana Paula dos Reis Verdes
Anabela Braga da Silva
Anabela da Silva Santos
Célia Jacinto Guerreiro


Cristina Custódia Reis Rodrigues
Cristina Maria Silva Cruz Fernandes
Custódia Virgínia Corado Madrugo
Eduardo José Santos Matos
Helena Maria Cepa Cabral
Joaquim João Casimiro Gronito
Lídia Maria Rosa da Silva
Luís Mariano Amaro Teixeira Rodrigues
Maria Cristina Costa Claro

Maria do Céu Gomes dos Santos
Maria Isabel Cocharra d' Almeida
Maria Isabel Oliveira Pinto
Paula Maria Albano dos Santos
Pedro Miguel Simões Pereira
Pedro Renato e Louro de Paula Carvalho
Rui Jorge Matos Farinha
Rui Manuel Santos Pereira Gonçalves
Rui Paulo Ruivo Soares Cerdeira


Teresa Cristina Santana Dias
Vitor Manuel Dias Ribeiro
Victor Manuel de Jesus
Maria Manuela Pescaria Loureiro
Paula Cristina Manita Santos Sales

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Também frequentaram as aulas desta turma as alunas:
Suzete Carvalho Varela
Maria João Cagica Gonçalves Correia

Escrito no vento...

"No que mais se diferenciam os pássaros do ser humano é na sua capacidade de construção, mas deixando a paisagem como estava."
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Robert Lynnd
Irlanda

19 abril 2009

Beira Baixa - 1959 - Dezembro

13 de Dezembro
Casamento
No passado dia 28 de Novembro, realizou-se na Igreja de Santo António no Estoril, o casamento da srª D.Maria do Rosário de Fátima Moreira Dias Coutinho, filha do nosso muito estimado amigo sr.Martinho Dias Coutinho e da srªD.Maria Emília Moreira Dias
Coutinho, com o sr.José Miguel Cabedo de Vasconcelos.
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13 de Dezembro
Liceu
Dr.Vicente Vaz Pardal
Foi nomeado, tendo já tomado posse do lugar de professor do Liceu Nacional de Castelo Branco, o sr.Dr.Vicente José Sanches Vaz Pardal.
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20 de Dezembro
CTT
O sr. Júlio Hermano Pedro tomou posse do cargo de chefe de Circunscrição dos CTT, na Província da Beira Baixa.

18 abril 2009

Uma resposta...

Com uma “nota” preliminar:
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Reconquista s.f. (de “substantivo feminino”) - acto ou efeito de reconquistar, coisa reconquistada. Cfr, Dicionário da Língua Portuguesa 7ªed. Porto Editora
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Reconquista s.f. (de “substantivo feminino”) - acto ou efeito de reconquistar, aquilo que se reconquistou. Cfr. Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, vol.5
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É claro que os Dicionários não mencionam a “publicação” que nasce todas as quintas-feiras em Castelo Branco. Publicação essa que me lembro de "ter visto" nascer pela primeira vez…
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Quando V.Exª se refere a “o (jornal) Reconquista” escreve correctamente:
quando eu escrevo “a (publicação) Reconquista” escrevo correctamente, também…
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Meu caro conterrâneo
José Furtado

Ao contrário daquilo que VªExª escreve, numa crítica a um trabalho que publiquei em 16 de Abril, eu não actuei incorrectamente quando escrevi “A Reconquista” quando me referia à publicação semanal da nossa cidade, que já leio vai para 64 anos… “coisa” que provavelmente, não acontecerá com V.Exª …

Tanto quanto sei, esta é a maneira de “toda a gente” se referir ao jornal da nossa terra quando dele se fala…
Já leste hoje a Reconquista?”…, “Já viste aquele artigo na Reconquista?”…, “Há quantos anos assinas a Reconquista?”… “Já viste o disparate que vem hoje na Reconquista?”…
Estas frases são comuns entre todos os albicastrenses que, tendo saído da nossa cidade-berço, labutam por esse país fora sempre sedentos de notícias do burgo e de ler na Reconquista os melhoramentos que uma boa gestão municipal tem levado a efeito. E outras coisas mais…
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Quanto ao resto da sua resposta pouco tenho a acrescentar… É um direito que compete a si como jornalista: informar ou não informar os seus leitores…
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Quando me diz: “ Para quem está de fora pode ser estranho a ausência do Reconquista. Compreendo. Mas para mim não é estranho ter de jantar perto da meia-noite como ontem aconteceu devido a trabalhos que estavam marcados para a mesma hora da apresentação. Acontece muitas vezes...

E não foi o “silêncio” da Reconquista, na noite de ontem, que poderia levar a uma crítica minha feita dois dias antes!...
O que eu quis dizer é que, para interesse dos vossos leitores, estes eventos culturais deveriam ser anunciados antes de terem acontecido!... Penso que não custa nada andar-se bem informado.

Vejo pelo que me diz, que não entendeu nada daquilo que estava implícito na minha crítica… Na verdade, vem confessar-me que a Reconquista não esteve presente, ontem à noite, numa sessão cultural importante para a história da nossa cidade.
Apesar de considerar que se trata de uma falta grave na informação devida aos seus leitores, na verdade não tenho que a criticar… Há sempre outras fontes!

O que eu queria dizer é que o jornal que assino nada dizia sobre um acontecimento que se sabia ir acontecer no dia seguinte!
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A Reconquista, como provavelmente tantos outros jornais da província, funciona, com também provavelmente deve saber, como um “forte cordão umbilical” em relação a todos nós que por aí nascemos.
Penso que seria bom para todos que não esquecêssemos esse pequeno pormenor.
Apesar do trabalho imenso que, acredito, todos aí possam ter.


Sans rancune...

Com os melhores cumprimentos
jjmatos

PS – Devo dizer-lhe que não entendo a defesa que faz dos seus colegas. Não os “molestei” como o não molestei a si!... Apenas fiz uma crítica que considero justa e pertinente! (e sem entrar pelos caminhos ínvios das “lições” de língua pátria…)
jj
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Segue a transcrição do texto do jornalista José Furtado:
"Suponho que nem só o Reconquista (e não A Reconquista como erradamente se diz) tenha estado ausente. A sexta-feira foi um dia particularmente complicado a nível de agenda, com muitos trabalhos marcados para o período do fim da tarde e da noite. Alguns sobrepostos, como prova a nossa ausência. Para quem está de fora pode ser estranho a ausência do Reconquista. Compreendo. Mas para mim não é estranho ter de jantar perto da meia-noite como ontem aconteceu devido a trabalhos que estavam marcados para a mesma hora da apresentação. Acontece muitas vezes...Em relação à comparação com o futebol é pura demagogia. Basta ser leitor do jornal para perceber isso. O desporto tem o seu lugar como tem a cultura. Não lamento a profissão que escolhi, mas também não posso ficar calado perante críticas injustas a quem tem de abdicar do descanso e da família para que outros possam ler o jornal às quintas-feiras. E penso que falo em nome dos meus colegas de outros órgãos de comunicação social.
Com os melhores cumprimentos
José Furtado
Reconquista"


Ainda o Dr.Jorge Seabra...

Curso do 5ºAno de 1909-1910
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Por vezes perde-se tempo demasiado com a pesquisa de certos
dados quando se tem aqui mesmo à distância de um braço...
tudo aquilo que se procura...
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Esta fotografia, reproduzida no livro "Romagem de Saudade", editado em Abril de 1948, por iniciativa dos "Romeiros" Dr. António Martins Afonso, Dr. Alexandre de Almeida Garrett e Dr. João Caetano Abrunhosa, tem um valor imenso por nela estarem presentes o Dr.Jorge de Seabra, a quem me referi aqui há bem pouco tempo, e o tio Sr.Possidónio Grilo que morava no Largo de São João.
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O segundo a contar da direita, dos cinco encostados à porta, lá na última fila, é o futuro Dr.Jorge Seabra. À sua frente, um pouco descaído para a nossa direita, o tio Possidónio... quase da mema idade!

Legenda da fotografia, da esquerda para a direita:
1ºplano - Rodrigo Balsemão, Carlos de la Cerda, Augusto Nacho, Albano Salvado, José Barreiros, Armando Simeão, José Cardoso, Dionízio Boavida, J.Barata dos Reis, Francisco Couceiro de Albuquerque;
2ºplano - Aníbal de Oliveira, J.Pereira Correia, André Carvalhão, António Beirão, Augusto Melo, Possidónio Grilo, José Lalanda, Francisco Cardoso e Francisco Ribeiro;
3ºplano - António Pignatelli, Joaquim Alves, Manuel da Fonseca, José Prego, Jorge Seabra, João Andrade e António Campos.

17 abril 2009

Morreu Maurice Druon

O escritor françês, ex-ministro da Cultura e decano
da Academia Francesa de Letras, faleceu em Paris,
no dia 14 de Abril.
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Maurice Druon

Em 2006, a Academia Russa das Ciências fez dele seu membro, pelo contributo que deu "às relações contemporâneas franco-russas" e por ter ajudado a criar "uma imagem positiva da Rússia entre os intelectuais franceses". No tempo da URSS, a sua saga sobre "Os Reis Malditos" era das poucas obras estrangeiras autorizadas pelo regime. Não admira, portanto, que Maurice Druon, um dos mais conservadores homens das letras francesas, fosse amigo do agora primeiro-ministro Vladimir Putin.(cfr."Obituário" in DN)

Maurice Druon nasceu em Paris no ano de 1918.
Frequentou a Escola de Ciências Políticas, as Faculdades de Letras e de Direito. Colaborou a partir dos dezoito anos em jornais e revistas e escreveu em 1939 a sua primeira peça “Megarée” inspirada nas “Fenícias” de Eurípedes.
No início da guerra encontra-se como cadete na Escola de Cavalaria de Saumur, mais tarde participa na batalha do Loire. Depois do armistício retira-se para a zona livre e escreve o romance “La derniere brigade”. Parte para Londres onde colabora na Rádio da França Livre. De parceria coim o tio, o romancista Joseph Kessel compõe o “Canto dos Partidários” e escreve neste mesmo período um ensaio sobre as condições de uma federação europeia: “Lettre d’un Européen”.

M.Druon

Abandona em 1947 o jornalismo para se consagrar exclusivamente à obre romanesca. Adquire grande audiência universal em 1848 com o romance “As Grandes Famílias”, fresco social dos meios da aristocracia e da finança no período das guerras mundiais.

Ed.Arcádia - Setembro/1960

Os volumes seguintes “La chute de corps” e “Rendez-vous aux Enfers” confirmam o seu lugar entre os primeiros romancistas da sua geração.

Ed.Ercádia - Abril/1961



Ed.Arcádia - Novembro/1961

Estes três livros tiveram um êxito assombroso nos anos 1960/61

Maurice Druon em 1960

Setúbal de outros tempos...

...e de tempos mais recentes.

Beira rio na zona ocidental de Setúbal
Bairro do Tróino e Reboreda

Em grande plano, à nossa esquerda, o “arranha-céus” do Parque das Escolas.
Ao centro, em primeiro plano, as instalações do Clube Naval de Setúbal tendo ao lado
o pavilhão desportivo exteriormente mal tratado…
No Alto da Reboreda destaca-se uma unidade hoteleira muito bem situada mas com acessos muito maus…
Propositadamente “eliminei” desta fotografia aquele “pedaço de péssima arquitectura” que ali foi implantado por um importante arquitecto da “nossa” praça… ao lado do “arranha-céus” atrás citado.
Mesmo com uma “assinatura” famosa, em roda-pé, aquele monstro que ali nasceu há uns anos, não consegue ofuscar a beleza das araucárias que contornavam o "lago dos repuxos" que ali existiu em tempos…