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Maurice Druon
Em 2006, a Academia Russa das Ciências fez dele seu membro, pelo contributo que deu "às relações contemporâneas franco-russas" e por ter ajudado a criar "uma imagem positiva da Rússia entre os intelectuais franceses". No tempo da URSS, a sua saga sobre "Os Reis Malditos" era das poucas obras estrangeiras autorizadas pelo regime. Não admira, portanto, que Maurice Druon, um dos mais conservadores homens das letras francesas, fosse amigo do agora primeiro-ministro Vladimir Putin.(cfr."Obituário" in DN)
Maurice Druon nasceu em Paris no ano de 1918.
Frequentou a Escola de Ciências Políticas, as Faculdades de Letras e de Direito. Colaborou a partir dos dezoito anos em jornais e revistas e escreveu em 1939 a sua primeira peça “Megarée” inspirada nas “Fenícias” de Eurípedes.
No início da guerra encontra-se como cadete na Escola de Cavalaria de Saumur, mais tarde participa na batalha do Loire. Depois do armistício retira-se para a zona livre e escreve o romance “La derniere brigade”. Parte para Londres onde colabora na Rádio da França Livre. De parceria coim o tio, o romancista Joseph Kessel compõe o “Canto dos Partidários” e escreve neste mesmo período um ensaio sobre as condições de uma federação europeia: “Lettre d’un Européen”.
M.Druon
Abandona em 1947 o jornalismo para se consagrar exclusivamente à obre romanesca. Adquire grande audiência universal em 1848 com o romance “As Grandes Famílias”, fresco social dos meios da aristocracia e da finança no período das guerras mundiais.
Ed.Arcádia - Setembro/1960
Os volumes seguintes “La chute de corps” e “Rendez-vous aux Enfers” confirmam o seu lugar entre os primeiros romancistas da sua geração.
Ed.Ercádia - Abril/1961
Ed.Arcádia - Novembro/1961
Estes três livros tiveram um êxito assombroso nos anos 1960/61
Maurice Druon em 1960
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