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05 março 2007

Respigos do "Público"

5 de Março de 2007

É curiosa esta “Carta ao Director”, no Público de hoje, escrita pela leitora Kiki Anahory Garin, de que cito algumas passagens:

“( … ) a arrogância, a vaidade e convencimento do sr. Sócrates deixaram-me incrédula.

(…) utilizando o "nós" majestático, fez dois discursos, dos quais destaco algumas frases: "Éramos deputados e tínhamos tempo para ler, para intrigar e até para falar dos outros"; "... a felicidade é abrir os jornais e não falarem de nós"; "Isto (a felicidade) é uma coisa que nós almejamos. Só se alcança no momento supremo que é o momento da derrota. Quando formos derrotados e passarmos à condição de oposição, então seremos felizes para toda a vida".Gostaria de dizer ao infeliz primeiro-ministro que o seu desejo é fácil de realizar. Basta demitir—se…

(…) Apesar de considerar que o exercício do poder tem vantagens e desvantagens, tenho que chegar à conclusão que os benefícios de ser primeiro-ministro são muito maiores do que os prejuízos, senão por que haveria alguém de continuar, por sua vontade, num cargo que só traz infelicidade? Ao contrário do que possa parecer a quem ler estas frases, Sócrates não foi nem é obrigado a manter-se no seu cargo. Não é indispensável e muito menos insubstituível. Como não gosto de ver ninguém infeliz, deixo-lhe aqui o meu conselho: seja feliz já, demita-se!E deixe-nos a nós ser felizes...


Kiki Anahory Garin

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