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16 dezembro 2008

Escrito no vento...

"A morte não é a maior perda de vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos."
Norman Guisins

1 comentário:

José Daniel Ferreira disse...

Entre vida e morte prefiro o que nos diz Santo Agostinho:

"Desde que entramos neste corpo mortal, a morte nunca mais deixou de estar a vir (...) O tempo que se vive, é vida que se corta e cada dia que passa, é menos vida que nos fica. O tempo da nossa vida é caminho para a morte onde não está previsto um segundo de atraso (...). Se começarmos a morrer logo que, em nós, começa a actuação da morte, deve dizer-se que começamos a morrer logo que começamos a viver (...). Consumida a vida, fica terminada a morte que se vinha realizando pouco a pouco. Por isso, o homem nunca está em vida: é mais um morto que um vivo- já que não pode estar simultaneamente morto e vivo".
(In: De Civitate Dei - Santo Agostinho)