Pedro Homem de Melo
Ao passar pelo ribeiro
Onde, às vezes, me debruço.
Fitou-me alguém. Corpo inteiro,
Curvado como um soluço
Que palidez nesse rosto
Sob o lençol do luar!
Tal e qual quem, ao Sol-Posto,
Estivesse a agonizar…
Aquelas pupilas baças
Acaso seriam minhas?
Meu amor quando me enlaças,
Porventura as adivinhas?
Deram-me, então, por conselho,
Tirar de mim o sentido.
Mas, depois, vendo-me ao espelho,
Cuidei que tinha morrido!
Onde, às vezes, me debruço.
Fitou-me alguém. Corpo inteiro,
Curvado como um soluço
Que palidez nesse rosto
Sob o lençol do luar!
Tal e qual quem, ao Sol-Posto,
Estivesse a agonizar…
Aquelas pupilas baças
Acaso seriam minhas?
Meu amor quando me enlaças,
Porventura as adivinhas?
Deram-me, então, por conselho,
Tirar de mim o sentido.
Mas, depois, vendo-me ao espelho,
Cuidei que tinha morrido!
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