Um leitor de Santa Maria da Feira envia uma "Carta ao Director" do Público na qual diz em determinada altura:
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"Ora um departamento governamental que, a meio de uma greve com esta dimensão, divulga lhanamente que há muitas escolas abertas, só pode estar a gozar, ou a meter a cabeça na areia, à laia da avestruz. Ou então quem manda já não está tem condições para o decente exercício do poder. Se foi verdade que a ministra da Educação tinha pressionado os Conselhos Executivos para manterem as escolas abertas, impõe-se uma conclusão: as escolas não precisam de professores; apenas precisam de Conselhos Executivos para mandar nos funcionários, funcionários para abrir ou fechar os portões e para manter a cantina a funcionar e burocratas para inflacionar as notas; e, sem professores, a escola pode finalmente desempenhar um seu diminuto papel social - manter os miúdos ocupados num local seguro, enquanto os pais vão trabalhar."
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Que nunca lhe "falte a tinta", meu caro Abílio de Carvalho, para escrever cartas destas que todos nós gostamos de ler...
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