Num artigo de Ana Machado, no jornal “Público”, no dia em que se perfaziam 90 anos sobre o acontecimento, tive a oportunidade de recordar o Prof. Luís Aires de Barros.
Fotografia actual do Prof.Luís Aires de Barros
“Há duas semanas, Luís Aires de Barros, presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, decidiu mergulhar nas relíquias do sótão da instituição. Um grupo de investigadores preparava um regresso ao Príncipe, para comemorar os 90 anos da expedição do astrónomo Arthur Stanley Eddington à ilha, onde confirmou a teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, e Aires de Barros queria ver se conseguia encontrar documentos que mostrassem que Portugal contribuiu para a célebre viagem,”(…) e encontrou verdadeiras relíquias, cartas trocadas entre a Sociedade de Geografia de Lisboa e a Royal Geographical Society de Londres, com dados que ajudaram a preparar a viagem de Eddington.
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“Foi uma sorte. Estamos num pico de entusiasmo. Encontrámos uma relíquia. São documentos valiosíssimos “, confessa Aires de Barros.
“São os primeiros documentos que provam que houve troca de informação entre a Sociedade de Geografia de Lisboa e a Royal Geogrphical Society. Estavam fechados desde o início do século XX, desde que foram arquivados. Nunca mais tinham visto a luz do dia. Quase cem anos num caixote.”
(Cfr.Ana Machado, no seu artigo de 28 de Maio).
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Em finais da década de setenta, Aires de Barros, Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico, foi um dos 29 Encarregados de Educação que subscreveram a Declaração de Princípios aprovada em Abril de 1976, no I Encontro Nacional das Associações de Pais e que levou à publicação da Lei nº7/77, de 1 de Fevereiro.
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À direita, Aires de Barros dirige uma reunião de trabalho
no III Encontro Nacional das Associações de Pais,
realizado na Reitoria da Universidade, em Lisboa (25.02.1978)
Prof.Aires de Barros, em 24.03.1979
IV Encontro Nacional das Associações de Pais - Coimbra
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