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29 maio 2009

O almoço do dia 23 de Maio...


Desta vez foi no "Mirante"... a meio caminho de Palmela.
Mas foi inesperado este local já que estava decidida uma boa sardinhada no Largo da Fonte Nova, aqui mesmo na "terra da sardinha".

Sardinhada ao ar livre e sem sol... não é uma sardinhada! Fica para a próxima... em Junho!.

Foram pontuais os que vieram de Lisboa... e "trouxeram um Amigo também"... Creio que o João Sanches Baêna ficou "sócio" destes encontros gastronómicos.
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Depois foi a "subida" até à Volta da Pedra e a "subida" ao restaurante... que fica num primeiro andar!

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Quando ali chegámos, ainda estavam a armar o "buffet"...

...que foi prontamente "inspeccionado " pelo Zé Galvão.
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Ao mesmo tempo, o "fotógrafo" cumpria o seu trabalho.
e o João Baêna, o Aprígio Meireles, o Rafael Gamas e o Luís Grilo
trocavam já impressões antes de se sentarem
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O João Sanches Baêna com o Apígio Meireles
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O Rafael ri com gosto ao lado do Luís
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Aprígio Teixeira de Leão Meireles
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José João Romana Galvão
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Rafael Agostinho de Azevedo Gamas
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João Pereira Coutinho Sanches Baêna
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Luís Marçal Grilo
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... e eu, graças ao Aprígio que tirou a foto, também apareço aqui...
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O Luis recordou uma cena vivida pelo tio Possidónio numa das "revoluções" lisboetas que se tornaram célebres. Zona de passagem entre tropas contrárias, o Largo do Rato foi por diversas vezes local de confrontos. Ainda hoje é possivel ver a fonte, no topo da Casa de Palmela (hoje PGR) cravejada de marcas deixadas pelas balas. É aqui que viajamos até 1927, a uma das mais sangrentas revoltas contra a ditadura.
Contava o "tio Possidónio" que pelo "Comando das forças no Marquês" teria sido enviado um "estafeta", militar de baixa patente, com uma mensagem para o Comando do Largo do Rato, com o intuito de saberem como estavam as "coisas" naquela zona... A resposta que o militar trouxe, ao fim de algumas horas, foi contada pelo Luis... e provocou intensas gargalhadas! Mas é impossível escrevê-la aqui pois seria um "atentado à moral" que tem "presidido a estas páginas"...
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Recordações do tempo de liceu e "estórias" engraçadas que se desenrolaram naquela altura, desde as Portas de Rodão até Alpedrinha, nas faldas Gardunha, deslizaram por ali como se o tempo não tivesse passado... E as memórias não alteram as "nossas faces" que continuam a ser as que tínhamos então, ao lado dos "rostos meninos" que mantiveram sempre as "nossas namoradas"...
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O Zé Galvão trouxe-me uma fotografia que tirámos em Castelo Branco há bem mais de cinquenta anos. E que eu não tinha!...
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Junto de um calendário que o Sr. Carrega, jardineiro do Jardim do Parque, "acertava" todas as manhãs, e mostrava também o emblema da Associação Académica Albicastrense, de um lado e do outro, posámos ambos para uma posteridade... que já vai tendo alguns anos.
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O Zé Galvão e eu... em 1956 (?)
Os vasos com as letras e os algarismos da data,
que era mudada diariamente, por pouco não são legíveis...
Tenho de ir por outro caminho se quizer saber em
que dia foi tirada esta fotografia.
Quem teria sido o fotógrafo?!

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