Joel Justino Baptista Serrão
De Joel Serrão diz o ensaista e grande pensador Eduardo Lourenço (que, para quem o não saiba, é cunhado da nossa colega DrªZita Faria):
"Foi um dos grandes, uma figura verdadeiramente marcante da cultura portuguesa do século XX".
"Era um trabalhador incansável, coisa sempre pouco vulgar em Portugal".
“Serrão esforça-se por repensar a História de Portugal, e em particular a do século XIX, (…) mas também as suas pioneiras reflexões em torno da obra de Pessoa e os estudos que dedicou a poetas como Antero de Quental, Cesário Verde ou Eugénio de Andrade.
Lourenço vê-o como "o último grande discípulo de António Sérgio", ainda que "não fosse sergista no sentido de uma fidelidade absoluta, porque era uma pessoa de grande independência e sentido crítico". Aludindo à doença de que Joel Serrão sofria, Lourenço diz que "o país não se deu conta de que ele desaparecera e estava entre parêntesis há já muitos anos". E embora admita que "tenha sido por pudor que não se fez nada", o ensaísta confessa achar mais provável que a explicação esteja na "inconsciência cultural portuguesa, que só acorda quando as pessoas morrem".
Cfr. Luis Miguel Queirós, in "Público" (hoje).
Hoje, a bandeira nacional deveria estar içada a meia haste na Escola onde deu aulas no início da década de cinquenta... mas não está!...
1 comentário:
saudades imensas que tenho dessa ilustre pessoa; sou brasileira e tive a oportunidade de conhecê-lo, uma vez que prestava serviços em sua casa em santana-sesimbra.
Ele era especial!!!!!!
Saudades eternas......
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