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Luís Marques Mendes
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Revelou também que, nos últimos três anos, o executivo criou oito novas empresas públicas, o que representou "31 novos administradores, todos com vencimentos iguais ou superiores aos de ministros".
."Mais uma EP o que é? São mais lugares de administradores; são mais lugares de directores, assessores e secretárias; são mais automóveis topo de gama. Tudo à custa do zé-povinho", afirmou o ex-líder do PSD, no seu comentário habitual na Edição da Dez da TVI24.
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Marques Mendes disse que o Governo está a fazer "o contrário do que devia ser feito", que era extinguir empresas públicas e que "infelizmente este é o ADN do Governo": "Estado sempre a engordar. Os portugueses sempre a emagrecerem e a diminuírem os seus orçamentos.
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"O social-democrata considera esta intenção do Governo "tão escandalosa que merecia que os partidos da oposição, em conjunto, se unissem para impedir no Parlamento a criação de mais esta empresa pública".
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Marques Mendes lembrou que, nos últimos três anos, "já em tempo de crise", foram criadas oito novas empresas públicas, o que, além de causar a nomeação de 31 novos administradores, representou ainda "a nomeação de muitas dezenas de directores".
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Novas empresas públicas que, segundo ex-líder do PSD, "podem ser extintas, porque têm competências sobrepostas a outras entidades do Estado".
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"É assim que os mercados financeiros e as instituições internacionais não confiam em nós. Damos sinais errados e tomamos decisões erradas", acrescentou.
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