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O CDS criticou hoje a mensagem de Natal do primeiro-ministro.
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Nuno Melo
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Sócrates aproveitou para fazer “um auto-elogio que a realidade não consente” e para fazer “propaganda que Portugal não precisa”.
"O primeiro-ministro aproveitou o Natal para um exercício muito infeliz de auto-elogio, que esta realidade não consente, e para propaganda, que é exactamente o que Portugal não precisa", afirmou, em declarações aos jornalistas, no Porto, o eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo.
"O primeiro-ministro aproveitou o Natal para um exercício muito infeliz de auto-elogio, que esta realidade não consente, e para propaganda, que é exactamente o que Portugal não precisa", afirmou, em declarações aos jornalistas, no Porto, o eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo.
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Sócrates "passou ao lado de tudo o que importa" na sua mensagem de Natal. "Se é Natal e se a mensagem é de Natal, em primeiro lugar justificava-se uma palavra aos que sentem essas dificuldades que invocou no discurso", disse, referindo os pensionistas, os desempregados, entre outros.
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Sobre o facto de Sócrates "ter orgulho" nas 50 medidas que apresentou para o crescimento económico, Nuno Melo afirmou que "Não lhe ocorre, entre outras coisas, dizer que se agora apresenta esta medidas é resultado de um caminho político que era o seu, o escolheu para Portugal, e que nos trouxe exactamente até onde hoje estamos",
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Nuno Melo criticou ainda o líder do executivo por não explicar "porque razão é que se permitiu, se sentiu legitimado a endividar Portugal em dobro", lembrando que a dívida pública passou de "82 mil milhões de euros para cerca de 150 mil milhões de euros que agora nem sequer conseguimos pagar".
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Sócrates passou os últimos cinco anos a "ficcionar a realidade e antever para Portugal e para os portugueses tudo aquilo que era rigorosamente o contrário que acabou por acontecer".
"Portugal vive uma realidade e há uma outra em que este primeiro-ministro gravita. O que ele vê não é seguramente o que todos sentimos".
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Relativamente ao facto de José Sócrates ter afirmado que não desistirá e que não é pessoa para se deixar vencer pelas dificuldades, Nuno Melo referiu tratar-se de uma afirmação que "faz parte dessa componente de auto-elogio".
"É quase um exacerbar de características que tem em si e que acha que são extraordinárias. Infelizmente, essa persistência só nos vai levando cada vez mais fundo, mas há uma palavra final que cabe aos portugueses e espero que no momento em que forem chamados a escolher, a persistência do primeiro-ministro valha muito pouco", concluiu.
"É quase um exacerbar de características que tem em si e que acha que são extraordinárias. Infelizmente, essa persistência só nos vai levando cada vez mais fundo, mas há uma palavra final que cabe aos portugueses e espero que no momento em que forem chamados a escolher, a persistência do primeiro-ministro valha muito pouco", concluiu.
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Diário Económico com Lusa
on-line - 26/12/10 13:25
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