Os juízes consideraram a primeira sentença corrosiva da imagem da Justiça.
A Justiça "iluminada"
Os arguidos eram acusados de roubar mais de 2 milhões de euros entre 2007 e 2009.
Em Julho, o colectivo de juízes das varas criminais de Lisboa absolveu 11 dos 12 arguidos.
O tribunal decidiu que não havia provas para os condenar porque quem cometeu os crimes estava encapuzado.
A sentença subiu à Relação que arrasou o tribunal de primeira instância e mandou repetir o julgamento.
No acórdão pode ler-se que houve um julgamento “errado” de parte significativa das provas, o que se tornou gravemente lesivo dos interesses e expectativas das vítimas. Os juízes da Relação não entenderam o porquê das dúvidas quanto às provas. Além disso, dizem que foi incompreensível a forma de julgar e que esta sentença “é corrosiva da imagem de uma Justiça que tem vivido um dos piores momentos”.
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Hoje, 15.12.2010
in Sapo on line
às 10h 19m
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