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Virgílio Teixeira era um "homem elegante" e um "actor seguro".
"Sendo um senhor de 67 anos, naquela altura, continuava um homem muito bonito, charmoso e um eterno galã", disse a actriz Alina Vaz lembrando o desempenho do actor na novela "Chuva na areia".
"Era um homem encantador e um excelente colega", disse por seu turno Manuela Maria.
A actriz referiu o facto de o actor ter sido "primeira figura do cinema espanhol". Em 1951 foi considerado o melhor actor do cinema espanhol.
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Virgílio Teixeira foi "o primeiro actor nacional a filmar em Hollywood, a meca do cinema e, ainda hoje, o mais internacional dos nossos actores".
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O actor madeirense participou em vários filmes como "A sétima viagem de Simbad", em 1958, e em "Os alegres ladrões", de 1962, em que contracenou com Rex Harrison e Rita Hayworth.
"Nunca foi protagonista no cinema americano mas teve "belíssimas participações" nos filmes "A queda do Império Romano" em 1964, o "Doutor Jivago", em 1965 e "O Regresso dos Sete Magníficos", em 1966.
Contracenou com Richard Burton em "Alexandre, o grande", de Robert Rossen, filmado em Espanha em 1956.
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"Foi um actor essencialmente de cinema, apesar de ter feito algum teatro,especialmente no palco do Avenida, em Lisboa".
Em Portugal, o actor contracenou com Amália Rodrigues e António Silva em "Fado História de uma cantadeira" (1947) e foi o protagonista de "Zé do Telhado" com o qual foi distinguido com o Prémio SNI para o Melhor Actor.
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Depois de ter feito uma pausa de alguns anos, Virgílio Teixeira regressou à representação, tendo participado nomeadamente, em 1988, no filme "A Mulher do Próximo" de José Fonseca e Costa, e no ano seguinte em "Eternidade" de Quirino Simões, já depois de ter feito para televisão "Chuva na Areia", com guião de Luís de Sttau Monteiro.
No total, Virgílio Teixeira participou em 50 filmes espanhóis, 25 portugueses, 15 norte-americanos, seis italianos, seis ingleses, e um francês, e ainda em 130 programas de televisão.
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Virgílio Teixeira participou nas séries televisivas "A Casa da Saudade" de Filipe La Feria (2000) e o "Hotel Bon Séjour" (1998), gravada na freguesia do Monte, no Funchal, da autoria de Ferrão Katzenstein.
O Festival de Cinema do Funchal em 2006 distinguiu-o com o Prémio Carreira.
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