Num artigo de opinião assinado por São José Almeida, no Espaço Público, esta jornalista desmascara hoje mais um "torpe" aproveitamento e mentira de José Sócrates...
São José Almeida
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2. (…) O único problema em relação à festa que foi feita em Portugal, quando se soube os resultados do PISA 2009, é que foi celebrado o primeiro-ministro errado. De acordo com as pessoas que conhecem e trabalham com educação, as avaliações neste domínio fazem-se com um horizonte temporal de 15 anos. Ou seja, é preciso esperar pelos ciclos de crescimento e aprendizagem para perceber efectivamente os graus de conhecimento e de competências operativas que os alunos desenvolveram.
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Ora, se são precisos 15 anos para aferir o resultado de uma reforma da educação, parece-me, insisto, que a equipa governamental que tem que ser saudada por este resultado é a que então estava em funções e as razões da melhoria se prendem com as mudanças que à época foram introduzidos.
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Não é, assim, preciso pensar muito para perceber que as mudanças introduzidas no sistema de ensino pelo primeiro Governo José Sócrates e pela ministra de Educação Maria de Lurdes Rodrigues poderão ser avaliadas apenas daqui a uma década.
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É igualmente fácil concluir que quem estava à frente do Governo há 15 anos era de facto líder do PS, mas o seu nome era António Guterres, que, por acaso, foi bastante ridicularizado por ter como um dos seus lemas de governação a frase "a paixão pela educação". E o ministro da Educação era Marçal Grilo, sendo seus secretários de Estado Ana Benavente (Educação e Inovação) e Guilherme d'Oliveira Martins (Administração Educativa).
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Olhando para as medidas então lançadas, há uma que está na origem do sucesso alcançado pelos jovens avaliados agora pelo PISA 2009. É que eles foram a primeira geração a beneficiar do alargamento da rede pública do ensino pré-escolar a todas as crianças portuguesas, lançada sob orientação directa de Ana Benavente. E puderam assim entrar mais cedo no sistema de ensino público e começar a desenvolver com acompanhamento técnico adequado a sua aprendizagem. E já agora o sucesso foi alcançado através de uma rede pública e não através de cheque-ensino.
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2. (…) O único problema em relação à festa que foi feita em Portugal, quando se soube os resultados do PISA 2009, é que foi celebrado o primeiro-ministro errado. De acordo com as pessoas que conhecem e trabalham com educação, as avaliações neste domínio fazem-se com um horizonte temporal de 15 anos. Ou seja, é preciso esperar pelos ciclos de crescimento e aprendizagem para perceber efectivamente os graus de conhecimento e de competências operativas que os alunos desenvolveram.
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Ora, se são precisos 15 anos para aferir o resultado de uma reforma da educação, parece-me, insisto, que a equipa governamental que tem que ser saudada por este resultado é a que então estava em funções e as razões da melhoria se prendem com as mudanças que à época foram introduzidos.
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Não é, assim, preciso pensar muito para perceber que as mudanças introduzidas no sistema de ensino pelo primeiro Governo José Sócrates e pela ministra de Educação Maria de Lurdes Rodrigues poderão ser avaliadas apenas daqui a uma década.
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É igualmente fácil concluir que quem estava à frente do Governo há 15 anos era de facto líder do PS, mas o seu nome era António Guterres, que, por acaso, foi bastante ridicularizado por ter como um dos seus lemas de governação a frase "a paixão pela educação". E o ministro da Educação era Marçal Grilo, sendo seus secretários de Estado Ana Benavente (Educação e Inovação) e Guilherme d'Oliveira Martins (Administração Educativa).
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Olhando para as medidas então lançadas, há uma que está na origem do sucesso alcançado pelos jovens avaliados agora pelo PISA 2009. É que eles foram a primeira geração a beneficiar do alargamento da rede pública do ensino pré-escolar a todas as crianças portuguesas, lançada sob orientação directa de Ana Benavente. E puderam assim entrar mais cedo no sistema de ensino público e começar a desenvolver com acompanhamento técnico adequado a sua aprendizagem. E já agora o sucesso foi alcançado através de uma rede pública e não através de cheque-ensino.
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Eduardo Marçal Grilo e Ana Benavente em 3 de Maio de 1996
no Cinquentenário do Edifício do Liceu de Nun’Álvares
em Castelo Branco
Será que alguém deu os parabéns aos verdadeiros responsáveis do sucesso: António Guterres, Marçal Grilo e Ana Benavente?
in “Público”
18.12.2010
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