Vasco Pulido Valente.
"Hoje, trinta anos depois do desastre que o matou, apareceram dúzias de íntimos, que nunca vi na altura perto dele e filósofos que explicam numa prosa arrevesada e solene o verdadeiro pensamento do homem. Compreendo que a ocasião é boa para ganhar uns cêntimos ou para ajudar carreiras tremelicantes. Mas não consigo deixar de me espantar com revelações que não revelam nada e com a transposição anacrónica para a cabeça de Sá Carneiro de coisas que manifestamente não o preocuparam ou que nem sequer imaginava.
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