O Posto de Turismo de Oleiros e o Ciberespaço.
(numa foto de Pedro Miguel Fernandes)
É no piso térreo deste bonito edifício que está instalado o Posto de Turismo de Oleiros. No piso superior existe um Ciberespaço muito bem equipado. São magníficas as instalações de ambos os Serviços.
A Engª Inês Martins é licenciada pela Universidade de Évora.
No interior do Posto de Turismo assistimos a um pequeno filme que nos mostrou, em alguns minutos, as potencialidades do concelho de Oleiros quer no aspecto turístico quer no que respeita às indústrias ali “residentes”, à Cultura, à Gastronomia, ao Artesanato… A população do concelho vive dos recursos da agricultura e da floresta, mas aproveitando os recursos endógenos da região, verifica-se agora uma forte aposta na área do Turismo.
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Medronhos e castanhas... em exposição.
“Devido à abundância do medronheiro na região, existe uma larga tradição na produção de aguardente de medronho ou “medronheira”, como é popularmente designada, dando uso aos alambiques que existem espalhados por todo o concelho”
Augusto de Matos consultando livros com interesse.
Em estantes próprias, estavam à disposição dos visitantes alguns livros, revistas e jornais com assuntos sobre a região e suas actividades. Alguns deles foram-nos gentilmente oferecidos. Um dos livros, com fotografias de Pedro Miguel Fernandes, tem um valor acrescido pelo seu conteúdo fotográfico e pela sua bela apresentação.
Depois de uma "visita guiada" em que o Augusto de Matos nos mostrou, entre outras coisas, a Estalagem de Santa Margarida (cujo adiantamento das obras me dá esperança de ainda ali poder ir à "estreia"), o Parque de Campismo, a Praia Fluvial no Açude Pinto, o Cristo Rei e a Capela em cima da qual a imagem do Redentor se mostra à Vila, lá ao longe ocupando um vasto vale (há ali, no Cristo Rei, uma desproporção que não cai bem à vista, entre o tamanho da capela e o da imagem que se lhe sobrepõe. (talvez a arquitecta tenha já dado por isso...)
O Cristo Rei, visto da vila
Depois de termos passado pelas Piscinas Municipais (coberta e ao ar livre e um ginásio) e pelos campos de jogos, o nosso destino terminou no restaurante "Salinas", do Vitor Manuel Domingues, onde almoçámos ao sabor de puré de castanhas e de medronhos com marmelada...
Ali encontrámos o Alírio Rodrigues, nosso amigo de infância [e companheiro nas caçadas "aos passarinhos" (Ai!... Se a minha colega Nazaré ler este bocadinho nem a alma se me aproveita!!!...) com "costelins" ou com a célebre "flobert" de 9 mm, com dois canos, que o Sr.Júlio Andrade nos emprestava nas férias], e nas "futeboladas" de Verão; O Alírio estava com uma das filhas, com a neta e com a esposa Edviges dos Santos Salgueiro que foi minha colega no Liceu de Catelo Branco nos finais dos anos 40. A família da Inês ali almoçou também. Conheci a Avó, a Mana Maria, de quem me falava a Inês há pouco tempo e conheci a Mãe, a D.Ana Maria, que teve umas palavras simpáticas, a propósito do conhecimento havido entre ela e a minha Mãe.
Após o repasto voltámos ao Centro da Vila. Como o tempo chuvoso continuava, nada melhor do que aproveitar o momento para visitar melhor a exposição no Posto de Turismo.
O Artesanato local estava ali bem patente… O senhor António da Conceição Martins é um homem da Gaspalha, uma povoação da freguesia de Álvaro, que detém um ofício que deve rarear em Portugal: é um Sapateiro Artesanal… faz sapatos por medida! Uma abencerragem da profissão...
António da Conceição Martins em pleno labor, na sua "oficina" no Turismo.
António da Conceição Martins, em grande plano
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A seu lado, trabalha o conterrâneo Sr.João Mendes, numa outra "arte de artesanato". É um exímio construtor de "bancos de cortiça", antigamente chamados "tropeços"...
... que apresenta este sorriso aberto e folgazão.
Entretanto, o Augusto de Matos tentava identificar, em fotografias muito antigas que o meu irmão levou consigo, algumas pessoas que deixaram nome na Vila de Oleiros, na primeira metade do século passado...
O Augusto, o Olímpio e a Inês observam, e comentam, algumas fotos "pré históricas"...
Depois fizeram-se algumas fotografias para a posteridade...
jjmatos com a Inês, o Augusto e o Olímpio
Aqui, o fotógrafo teria sido o Augusto de Matos
…e durante toda a tarde, a chuva nunca parou! Apenas não havia ainda um vento forte… Que chegou mais tarde, já bem depois do jantar, e se manteve até de madrugada!
Pior do que a tempestade que varreu de noite toda esta região… só o nevoeiro intenso e cerrado que tive por companhia em toda a travessia da serra do Mouradal, no regresso a Castelo Branco. Mas dessa também me "safei"...
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