"Tudo faremos para que os professores se reconheçam no estatuto e na avaliação", prometeu. "Precisamos que os professores tenham serenidade, que trabalhem bem, que invistam o seu esforço na sala de aula e que o tempo que dedicam à avaliação seja o necessário e não seja excessivo".
Ministra da Educação Isabel Alçada
(foto de Paulo Jorge Figueiredo)
"Comentário" de
Manuel Carvalho
Manuel Carvalho, jornalista
"A euforia dos sindicatos não é, a propósito, bom prenúncio. Estarão dispostos a aceitar quotas para os professores avaliados com "excelente"? Estarão os docentes abertos a ser avaliados por outras entidades que não os seus pares reunidos nos conselhos pedagógicos? As negociações em curso darão respostas. E só então se saberá se a luta dos professores resultou num estatuto e numa avaliação melhores para a educação, ou se serviu apenas para manter tudo na mesma num sector arcaico que trata por igual os excelentes e os medíocres."
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”Caos nas rotinas”
por Clara Viana
Carlos Alexandre, actual Secretário de Estado da Educação
O actual processo de avaliação dos docentes criou, nas escolas, um clima de perturbação, tensão e até de medo. A constatação consta de um relatório concluído em Junho pelo Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (CCAP), cujo presidente, Alexandre Ventura, é agora um dos secretários de Estado da nova ministra da Educação. Com base no acompanhamento de 30 escolas, o CCAP considerou que o modo como o modelo foi implementado, os instrumentos de registos adoptados e o curto prazo de tempo em que tudo se passou levaram a uma "alteração caótica das rotinas" das escolas. "O ganho transformativo para os docentes envolvidos poderá ter sido diminuto", concluiu-se.
No "Público"
hoje, 11 de Novembro
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