Há tanto tempo, Rainha
és dona da minha vida...
Não quero ver-te sozinha
nem ver-te assim tão esquecida.
Se um dia puseres à prova
o quanto eu gosto de ti...
Contar-te-ei numa trova
porque ainda não morri !...
Fingiste não ter ouvido
quando te vi... e chamei!...
Com o desejo contido
olhaste em frente...e eu chorei!
Quando ao Poço da Cidade
descemos no outro dia...
era tão terna a saudade
que nos teus olhos se lia...
Desejei ver-te, outro dia
não te encontrei tão depressa...
Quando o amor se sacia
não é tal como começa!...
Se um dia tu te esqueceres
daquilo que te ensinei
Esquecerei de seguida
todo o amor que te dei...
Portela do Homem
Alpedrinha - 07.06.1991
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