Feijó oferece, numa bandeja de prata, um sapo vivo a Mário Soares...
E deseja que este o engula... vivo!
"(...) Recordo estes momentos do passado, porque hoje sinto-me no direito de lhe pedir que perca dois minutos e leia esta minha carta, que nasce de uma divergência entre o modo como vemos as próximas eleições presidenciais, mas que poderá conduzir - assim o espero - a uma convergência num futuro com data marcada.
(...) Venho antes lançar-lhe um desafio (à minha altura, que não à medida do seu papel na História da nossa modernidade): siga os ditames da sua consciência, mais uma vez homem livre que sabe bem os perigos e as ilusões que a fidelidade partidária acarretam, e apoie sem rodeios o candidato presidencial da sua preferência - que toda a gente sabe não ser o candidato apoiado pelo PS e que eu, há muito no mundo dos que não têm filiação partidária, também apoio. Milite na sua campanha. Empenhe-se com frontalidade na contenda eleitoral. Ajude a acrescentar um pouco que seja à aura do seu candidato e combata a abstenção eleitoral do centro e das esquerdas plurais que temos."
Esperamos não ter de ouvir o Dr.Mário Soares a "dissertar" sobre o "sabor deste sapo"...
Sem comentários:
Enviar um comentário