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27 janeiro 2011

KunstHistorisches Museum

As Quatro Partes do Mundo
Pieter Paul Rubens
1577 - 1640

A Quatro Partes do Mundo
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Por volta de meados do segundo decénio do século XVII, os temas profanos e sobretudo mitolõgicos atingiram na obra de Rubens a mesma importância dos religiosos. Também nesta campo da pintura ele se revela mestre internacional da arte barroca nascida rm Roma, também aqui está conscientedas exigências de clareza da composição, de um novo classicismo da figura humana. como tinham sido formuladas pos Annibale Carracci. Rubens tinha perfeita consciência de que um verdadeiro mestre deste novo períoda da hisyória da pintura devia estar à altura de representar, com absoluto domínio, o corpo humano, em todas as suas atitudes. Já que ele propendia para uma imagem completa do homem sentia-se estimulado a não permanecer atrasado em relação aos modelos da Escola Italiana. As representações mitológicas ou as de caracter alegórico - como As Quatro Partes do Mundo - ofereceram-lhe portanto ocasião de resolver os problemas dos mais audazes escorços, especialmente todos os possíveis movimentos do corpo humano. O seu interesse volta-se com igual empenho para a representação do mundo animal. A visão do Universo apresenta-se a Rubens como o compêndio de todas as possíveis individualidades e de todas as forças nele cotidas. As composições dinâmicas das grandes cenas de caça, em que os animais se contrapõem ao homem com a sua própria individualidade, são exemplo desta concepção do Universo, que se revela também na pintura Partes do Mundo, cujo primeiro plano é dominado por duas feras que comunicam uma tensão dinâmica à composição, de per si bastante estática,
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Cfr. Günther Heinz
in. "Grandes Museus do Mundo".´
Ed.Verbo - Dezembro/1973

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