pois nasceu em 7 de Fevereiro de 1935.
Era uns dias mais novo do que eu…
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Frequentou a Faculdade de Direito mas licenciou-se em Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa, ainda na rua da Academia de Ciências.
Lembro-me bem dele em Lisboa, na Pastelaria Cister e na Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências, à Politécnica, onde “pousava” por vezes…
Foi um “cantador” da Arrábida que amava e que ensinou a amar.
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É comovente ler o texto do seu neto Miguel que hoje o “Público” reproduz,
Exactamente no dia dos seus anos…
Faleceu há menos de um ano, em 21 de Maio de 2009.
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Porquê chorar quando não existe nada que eu possa fazer?
Porquê pensar no que poderia ter feito, quando já não existe maneira de voltar atrás no tempo?
Porquê ficar “parado” no tempo, quando posso sempre avançar e aprender com os erros que cometi?
Estas são apenas três das perguntas que faço sempre que penso em si, avô. O avô era a estrela cadente que nós, tal como os reis magos, seguimos durante anos a caminho da felicidade.
Isto são algumas palavras que ficaram “presas” e que estou, agora, a deixar escapar do meu coração. Todos os dias me pergunto como é que será possível fazer com que o avô consiga orgulhar-se de mim. Tento arranjar maneiras de conquistar o seu orgulho e de sentir, dentro de mim, a sua aprovação.
Como é possível não pensar em si? A avó ainda há uns dias começou a chorar porque pensou que nos íamos esquecer de si Mas como é que isso seria possível, se o avô fez parte de nós? Como é que é possível esquecer algo que nos ajudou a crescer? Como é que é possível esquecer o que temos dentro do nosso coração? Não existe maneira de nos esquecermos disso!
É comovente ler o texto do seu neto Miguel que hoje o “Público” reproduz,
Exactamente no dia dos seus anos…
Faleceu há menos de um ano, em 21 de Maio de 2009.
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Porquê chorar quando não existe nada que eu possa fazer?
Porquê pensar no que poderia ter feito, quando já não existe maneira de voltar atrás no tempo?
Porquê ficar “parado” no tempo, quando posso sempre avançar e aprender com os erros que cometi?
Estas são apenas três das perguntas que faço sempre que penso em si, avô. O avô era a estrela cadente que nós, tal como os reis magos, seguimos durante anos a caminho da felicidade.
Isto são algumas palavras que ficaram “presas” e que estou, agora, a deixar escapar do meu coração. Todos os dias me pergunto como é que será possível fazer com que o avô consiga orgulhar-se de mim. Tento arranjar maneiras de conquistar o seu orgulho e de sentir, dentro de mim, a sua aprovação.
Como é possível não pensar em si? A avó ainda há uns dias começou a chorar porque pensou que nos íamos esquecer de si Mas como é que isso seria possível, se o avô fez parte de nós? Como é que é possível esquecer algo que nos ajudou a crescer? Como é que é possível esquecer o que temos dentro do nosso coração? Não existe maneira de nos esquecermos disso!
(…) Foi o avô que nos ajudou a crescer contando as histórias e poemas ficaram e ficarão, para sempre, guardadas em nós para passarmos de geração em geração.
Estamos hoje no dia 7 de Fevereiro… dia em que poderíamos festejar, ao seu lado, mais um ano de glória, de luta, de conquistas, de felicidade e de muitas histórias e passeios na serra da Arrábida… Mas mesmo não estando connosco fisicamente, irá, para sempre, estar dentro de nós, dentro do nosso coração.
Estamos hoje no dia 7 de Fevereiro… dia em que poderíamos festejar, ao seu lado, mais um ano de glória, de luta, de conquistas, de felicidade e de muitas histórias e passeios na serra da Arrábida… Mas mesmo não estando connosco fisicamente, irá, para sempre, estar dentro de nós, dentro do nosso coração.
(…) Eu ainda sinto a sua protecção durante a noite, mas, quando acordo, vejo que estou sozinho no quarto. Quando caminho em direcção à escola sinto que me estão a seguir, mas, quando olho à minha volta, reparo que estou sozinho no meio da rua.
(…) E mais uma vez, avô, mesmo muito obrigado por todos os abraços, beijinhos, carinhos, afectos, palavras, explicações, sermões e lições que me deu ao longo de quase 19 anos. Obrigado por me ter indicado sempre o melhor caminho e por me ter ajudado sempre que eu tomava decisões que não devia. Obrigado por ter contribuído para a minha educação e por ter auxiliado todas as pessoas da família quando precisavam de ajuda. Obrigado por isto tudo e muito mais! E pode ter a certeza de que um dia eu e todos nós da família iremos dar continuidade ao seu “reinado”.
Concluo ainda dizendo que farei tudo para que se consiga orgulhar de mim tal como eu, durante toda a minha vida, me irei orgulhar de ter sido seu neto.
“Foi tão bom…”
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Miguel Bénard da Costa
Sintra
Concluo ainda dizendo que farei tudo para que se consiga orgulhar de mim tal como eu, durante toda a minha vida, me irei orgulhar de ter sido seu neto.
“Foi tão bom…”
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Miguel Bénard da Costa
Sintra
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