Em 1 de Maio de 1954. era notícia no semanário "Beira Baixa".
Um antigo aluno do nosso Liceu de Castelo Branco…
"Um dia, um jovem português, criado em Castelo Branco, meteu-se a caminho da Cidade da Luz, capital da França, levando consigo um temperamento de artista e uma férrea vontade de triunfar.Chama-se Raul Costa Camelo..."
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A notícia transcreve do Diário de Notícias as referências ao nosso patrício:“Paris. -- O pintor português Raúl Costa Camelo encerrou a sua exposição na galeria parisiense "Mistral" depois de ter obtido um grande êxito"... e cita o jornal "Parisien Liberé" e o semanário "Arts" que deram grande relevo à exposição..Na revista parisiense "Le Courier Graphique", o escritor Charles Guiot escreveu à cerca da pintura do nosso compatriota:"Costa Camelo foi para nós uma revelação. Pela atracção inteligente das cores "nuancées" e das formas, pela sua plástica geral saída de um espírito moderno bastante reflectido estas obras são mais do que uma promessa. Costa Camelo está bem perto de ter realizado o problema que se põe a todo o artista moderno, isto é, a síntese dos elementos figurativos e não figurativos"..O jornal "Arts" define o estilo pessoalíssimo do pintor com estas palavras: "Nascido em Portugal em 1924, Costa Camelo pinta a óleo sobre papel trabalhos a meio caminho entre o simbolismo e o abstraccionismo.Sobre fundos transparentes desenha esqueletos de peixes primitivos, fósseis, pequenos barcos de aspecto antigo compondo paisagens irreais. as suas cores favoritas são os ocres, os verdes e os cinzentos."
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No Expresso deste último sábado, dá-se conta do seu falecimento.
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Raul Costa Camelo (1924-2008), pintor de projecção internacional, nomeado com o Grau de Cavaleiro das Artes e das Letras pelo Governo francês e Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Governo português, faleceu em Paris, de causa desconhecida.
09 novembro 2008
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1 comentário:
Descobri há poucos anos a pintura de Raúl da Costa Camelo. Era primo direito do meu Avô Jorge de Seabra. Tenho dele algumas fotografias em criança. Se me der o seu contacto, mando-lhas.
Madalena Paiva Brandão
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