“…era o que poderemos designar como um socialista histórico. Fazia parte daquele grupo que se fizera adulto nas crises académicas dos anos 60 e 70, reforçada, depois de 74, os seus pergaminhos democráticos combatendo as tentações totalitárias dos comunistas e, durante o cavaquismo, integrara a corte de Soares em Belém. Foram mais de 20 anos a ver-se, ele e todo o seu grupo, como infinitamente cultos e superiores nas mesas espelhadas dos gabinetes. E são eles que agora têm pela frente, como seu líder, um homem que noutro contexto teriam literalmente arrasado. Por elitismo intelectual. Mas não só.”
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Helena Matos
in. “Espaço Público”
29 Jan 2009
29 janeiro 2009
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