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24 novembro 2007

Uma crítica demolidora...

"Rio das Flores"

"Vasco Pulido Valente leu o último livro de Miguel de Sousa Tavares e não gostou."
Vasco Pulido Valente é um bocado "violento"... mas é frontal e honesto consigo próprio e com os seus leitores.


Vasco PV

Esta crítica pode, no entanto, valer muito exemplar vendido até à véspera do Natal!

Apesar de muito cáustica, Miguel de Sousa Tavares é capaz de ficar muito agradecido a VPV por esta crítica que o Público nos mostra hoje...

Miguel ST

Ficam aqui alguns dos "mimos" que Pulido Valente "ofereceu" hoje a Sousa Tavares

"Vale pouco ou nada como romance histórico, é pobre e vulgar como romance de família"

"Com erro atrás de erro, não há lugar-comum que Sousa Tavares nos poupe sobre o "28 de Maio", a personalidade de Salazar e a perversidade do Estado Novo."

"Resumos do que sucedeu em Portugal e no mundo [...] são de um primarismo, de uma banalidade e de uma ignorância, que não permitem o mais vago entendimento do que se passou."

"Sousa Tavares precisa de "encher" o romance, de o "enchumaçar". Para isso, usa fontes. [...] Há passagens que quem se deu ao trabalho de ler a bibliografia percebe muitas vezes donde foram "tiradas"."

"Não escreve como quem escreve um romance, escreve como quem escreve um relatório: directamente, com a mesma luz branca e monótona para tudo."


"O lugar-comum abunda: a actividade do Natal "é desenfreada"; a "continuidade das coisas" é "reconfortante"; o filho de Diogo "ensaia os primeiros passos"; as pernas de uma senhora são "bem desenhadas"

"Há quem se entretenha com esta espécie de produto, mas não se trata com certeza de literatura... "

Para "amostra" chega... mas vale a pena ler as "quatro páginas" da crítica ao livro Rio das Flores.

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