Rachel Corrie
Dentro do espírito que sempre lhe conheci, a Maria Teresa Rosa enviou-me hoje um e-mail que é um “grito de revolta”, dedicado à memória de Rachel Corrie, com o título
Dentro do espírito que sempre lhe conheci, a Maria Teresa Rosa enviou-me hoje um e-mail que é um “grito de revolta”, dedicado à memória de Rachel Corrie, com o título
“Pela PAZ, em memória da Rachel Corrie”.
“Há poucos dias, em Gaza, uma jovem pacifista perdeu a vida.
Rachel Corrie, de somente 23 anos, era uma estudante da Universidade de Olympia, Washington, e pertencia ao Movimento por Justiça e Paz.
Activista actuante da Associação de Pacifistas, organizou uma acção, em 11 de Setembro último, no aniversário dos ataques à Torres do WTC, em memória das vítimas do ataque e da guerra no Afeganistão.
Este ano, Rachel decidiu expandir as suas acções pacifistas e resolveu ir para Israel, onde o seu movimento se havia unido ao Grupo Palestino Internacional de Solidariedade.
Como activista actuante, participava em acções para impedir as rectro-escavadoras israelitas de demolir as casas dos Kamikases e seus familiares, em todos os territórios palestinos.
De entre os vários e-mails, que escreveu aos seus amigos, havia um que dizia: “Destroem as casas mesmo com os seus donos lá dentro. Não têem respeito por nada e muito menos pelo ser humano.”
No dia 15 de Março de 2006, numa manifestação em Rafah, na fronteira de Gaza, Rachel encontrava-se com os seus amigos tentando resistir aos avanços das demolições…
"Ela sentou-se no caminho da escavadora e o tractorista viu-a mas continuou em frente passando por cima dela”, declarou Joseph Smith, militante pacifista dos Estados Unidos.
“O tractorista, depois de passar por cima de Rachel, mais tarde, jogou terra em cima do corpo”, comentou Nicholas Dure, um outro companheiro.
Rachel Corrie, de apenas 23 anos, perdeu a vida tentando defender com o seu corpo e seus ideais, os direitos dos cidadãos palestinos de ter um tecto e uma terra.
Esta mensagem é um testemunho para não se esquecer Rachel Corrie, jovem pacifista que, com a sua coragem e amor, queria parar as injustiças que ocorrem diariamente na Palestina.
Rachel Corrie é com certeza o símbolo deste Movimento Pacifista por ter sido morta pela ilógica, absurda e brutal guerra.”
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