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09 fevereiro 2007

Rachel Corrie - 15 de Março de 2006

Rachel Corrie

Dentro do espírito que sempre lhe conheci, a Maria Teresa Rosa enviou-me hoje um e-mail que é um “grito de revolta”, dedicado à memória de Rachel Corrie, com o título
Pela PAZ, em memória da Rachel Corrie”.

“Há poucos dias, em Gaza, uma jovem pacifista perdeu a vida.
Rachel Corrie, de somente 23 anos, era uma estudante da Universidade de Olympia, Washington, e pertencia ao Movimento por Justiça e Paz.
Activista actuante da Associação de Pacifistas, organizou uma acção, em 11 de Setembro último, no aniversário dos ataques à Torres do WTC, em memória das vítimas do ataque e da guerra no Afeganistão.

Este ano, Rachel decidiu expandir as suas acções pacifistas e resolveu ir para Israel, onde o seu movimento se havia unido ao Grupo Palestino Internacional de Solidariedade.
Como activista actuante, participava em acções para impedir as rectro-escavadoras israelitas de demolir as casas dos Kamikases e seus familiares, em todos os territórios palestinos.

De entre os vários e-mails, que escreveu aos seus amigos, havia um que dizia: “Destroem as casas mesmo com os seus donos lá dentro. Não têem respeito por nada e muito menos pelo ser humano.”

No dia 15 de Março de 2006, numa manifestação em Rafah, na fronteira de Gaza, Rachel encontrava-se com os seus amigos tentando resistir aos avanços das demolições…
"Ela sentou-se no caminho da escavadora e o tractorista viu-a mas continuou em frente passando por cima dela”, declarou Joseph Smith, militante pacifista dos Estados Unidos.
O tractorista, depois de passar por cima de Rachel, mais tarde, jogou terra em cima do corpo”, comentou Nicholas Dure, um outro companheiro.

Rachel Corrie, de apenas 23 anos, perdeu a vida tentando defender com o seu corpo e seus ideais, os direitos dos cidadãos palestinos de ter um tecto e uma terra.

Esta mensagem é um testemunho para não se esquecer Rachel Corrie, jovem pacifista que, com a sua coragem e amor, queria parar as injustiças que ocorrem diariamente na Palestina.

Rachel Corrie é com certeza o símbolo deste Movimento Pacifista por ter sido morta pela ilógica, absurda e brutal guerra.”

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