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21 fevereiro 2007

Os Livros de Despedida - 1950

O Curso de 1949/50

A Fotografia

7ºAno de 1949/50 Alunos e Professores

Vamos identificar apenas os Professores, todos eles sentados na primeira fila: Dr.Joaquim Lopes Dias, Dr.Melo e Leite, Dr.José Nunes Parro, Dr.Pina, Dr.João de Sena Esteves, Dr.Joaquim Sérvulo Correia (Reitor), Dr.José de Sena Esteves, Dr.Augusto Russo, Dr.Curado Banha, Padre Aurélio Granada Escudeiro, Dr.Catana Diogo e Dr.António Carriço.


O Joaquim Maria Marques, o Mário Roseiro, a Maria Júlia e a Magna Cerqueira Vicente fizeram os versos de quase todos. O Olímpio também puxou pela veia poética e assinou os versos do Raul Cabarrão, do Rui Romãozinho. As caricaturas têm todas o traço inconfundível do Adelino Robalo Cordeiro.


Apresenta uma capa sóbria… muito simples! E os versos dedicados “Aos nossos Pais”, “Aos nossos Professores" e “Aos nossos amores” alojam-se nas primeiras páginas do Livro de Despedida de 1950.

Depois… Depois é uma série de versos e caricaturas de que apenas podemos mostrar algumas que aqui ficam.

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Magna Cerqueira Vicente

“Todos sabem, julgo eu
Que é artista consumada,
Recita de tal maneira
Que fica a gente encantada
Também é coisa sabida
Sua tendência p´ra poesia
É triste por natureza
E dada à melancolia”

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Adelina da Silva Carrondo


Sempre muito caladinha
Sem nunca quase falar.

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Maria do Carmo Gonçalves Ribeiro

És risonha, faladora
E sabes bem recitar;
A teatros e bailados
Nunca tu podes faltar.

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António dos Santos Carreto Curto

De mil donzelas amado
E causa de muita dor…

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António Sarmento Lobato de Faria

P’ra malta o maior amor
É a pinga predilecta
P´ra ti o maior desejo
É seres um dia atleta.

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Aquiles Borronha Gonçalves

Uma capa velha e remendada
Cobrindo uma grande estatura
Uma anedota mal contada
E uma ordem aldrabada
Pintam bem esta figura.

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João Antunes Preto Tomé

Estatura agigantada,
Ondinha feita a “martelo”
Por vezes tão levantada
Que até parece um castelo.

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Manuel António Barbosa Marçal Grilo

Gesticula com ardor
Nas ruas albicastrenses
Ao discutir, com calor,
Os jogos do “Belenenses”.

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Olímpio Mendes de Matos

Alexandria folgou
Porque um dia aportou
Um “pequeno aventureiro”
Que por ser muito matreiro
Uma loira “conquistou”.

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António Preto dos Santos

Meninas não chorem mais,
Acabem-se já os prantos.
--Afinal porque chorais?
--Porque vai partir o Santos!

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