Manuel Alfredo de Morais Martins
Diplomado pela antiga Escola Superior Colonial (1939), licenciou-se em Ciências Sociais e Política Ultramarina em 1958.
Com o doutoramento em Ciências Sociais (ramo de Antropologia Cultural), no ISCSP da Universidade Técnica de Lisboa (1986) foi docente de várias cadeiras na área das Ciências Sociais.
Exerceu funções no Quando Administrativo de Angola (1945-60) e foi membro do Governo como Secretário-Geral (1962-1967), além de Inspector Superior de Administração Ultramarina.
Manuel Morais Martins participou numa cerimónia, na Sé Catedral, integrada na Romagem de Saudade, em 27 de Maio de 2005
.Manuel Alfredo Morais Martins ocupa hoje algum espaço na Reconquista que diz, em título:
“Um século na vida da cidade”
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Morais Martins, 92 anos, lança novo livro sobre Castelo Branco.
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Aos 92 anos de idade, Morais Martins acaba de editar o segundo livro sobre a história de Castelo Branco, entre 1830 e 1930.
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O segundo volume do estudo “Castelo Branco 1830-1930 – Um século na Vida da Cidade" acaba de ser editado pela Câmara e resulta de um trabalho de investigação desenvolvido pelo albicastrense Morais Martins, doutorado em Ciências Sociais que aos 92 anos apresenta um valioso documento para a história da cidade.
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"As actas das sessões de Câmara constituíram a base essencial e quase exclusiva até bem perto do século XIX, a qual foi substituída, a partir desse período, pelos jornais e outras publicações periódicas da cidade”.
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…o autor aborda, num primeiro capítulo a evolução que a “sociedade albicastrense foi sofrendo ao longo do século XIX, dando especial ênfase à ascensão da burguesia”.
…”alinhar elementos de informação que nos ajudem a conhecer os pilares em que assentava, naquela época, a vida material da população, como sejam, a alimentação, a habitação, a higiene, a saúde e a hospedagem”.
Diz o professor Morais Martins que, ao estudar e descrever a vida quotidiana dos habitantes de Castelo Branco no final do período a que se reporta a investigação, pensei nas gerações a que pertencem os meus filhos, netos e bisnetos”. De outra forma, eles ficariam bem longe de se aperceberem da maneira de viver dos seus ascendentes.”
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Joaquim Morão, Presidente do Município é da opinião de que “estamos perante uma obra notável daquilo que foi a cidade de Castelo Branco, nesse período". Mas é também um projecto no qual Morais Martins tem trabalhado há mais que uma década e cujo primeiro volume foi editado em 2004
Acrescenta ainda que “Castelo Branco está agradecido ao professor Morais Martins pelo trabalho que realizou, de forma graciosa, o qual se traduz em duas obras muito importantes para a cidade”.
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Cfr. João Carrega
Jornalista de “Reconquista”
26.08.2010
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A quem agradecemos a “boleia” desta notícia…
Obrigado e...desculpe, JC.
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