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17 maio 2010

Congelamento...

No "Público" de hoje...
Lado a lado, na mesma página, duas notícias!
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Governo "congelou" valor do defice
de 2009 contra as previsões da DGCI.

"Eu engano-me, mas não engano"
Teixeira dos Santos
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"Digo-lhe com toda a sinceridade, senhor deputado: eu engano-me, mas não engano. Não engano deliberadamente", afirmou o ministro, na comissão parlamentar. "Engano? Sim, admito. Daí a dizer-se que se andou a enganar vai um passo muito grande", respondeu mais tarde. "As previsões falharam em todo o lado e não porque houvesse o intuito de enganar fosse quem fosse." O engano, como justificou em Dezembro, devera-se ao facto de a cobrança de Julho e Agosto ter sido "consistente com a recuperação prevista" e que só em Outubro e Novembro se apercebera que a meta não seria atingida. Ora, as actas do CAF mostram que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais foi avisado da quebra de cobrança do IRC.
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Na mesma página, com título em destaque, podemos ler:
"Ao longo de 2009, os dirigentes da Direcção-Geral dos Impostos seguiram a cobrança fiscal. Ao arrepio do discurso oficial traçado desde Maio desse ano, que insistia estar a cobrança fiscal "em linha com o previsto", a DGCI foi mensalmente assinalando uma degradação assinalável e chegou a estimar, a poucos dias das eleições legislativas de Setembro, uma quebra de 12,2 por cento face a 2008, quando o Governo ainda afirmava esperar uma queda de 9,1 por cento. Só em Novembro, o Governo admitiu o falhanço da previsão. O défice orçamental de 2009 acabaria por saltar para 9,3 por cento. O Ministério das Finanças não quis comentar.
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Pois com certeza que não!...
...mas "daí a dizer-se que se andou a enganar vai um passo muito grande..."
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Percebeste bem, artolas??!!

1 comentário:

Armando Nina disse...

Desde que o Afonso Henriques bateu na Mumy, que os políticos deste país andam a mentir e a enganar os outros e agora até se dão ao luxo de se deixarem enganar por eles próprios.
Portugal é um país de paradoxos semânticos irresolúveis.