Agripino António Peres (Trabuco)
...e tive pena de não poder estar com ele e acompanhá-lo na sua última viagem.
Vivia em Setúbal há quase 40 anos, trazido pelo Sr. Antonino de Carvalho quando este, vindo de Évora, tomou a concessão da Casa de Chá do Parque do Bonfim...
Já não o via há muito tempo... talvez há uns dois anos.
Escrito no vento: "Em 11 de Fevereiro de 2006, logo pela manhã desci à baixa para comprar o Público na tabacaria do Café Central e ali encontrei o Trabuco. Contei-lhe que o Luís Grilo e o Zeca Cruz vinham hoje almoçar comigo e perguntei-lhe se se lembrava deles, ao que me respondeu que sim… Não fiquei muito convencido de que se lembrasse assim tão bem, pese embora o facto de me ter falado na “mercearia” dos senhores Grilos… Já foi há muito tempo que o Agripino Peres saiu de Castelo Branco e os setenta e muitos anos, que já deve ter, podem “desculpar-lhe” a falta de memória… Mas ele afirmou que sim que se lembrava bem."
Em Setúbal, ninguém o conhecia por Trabuco... Apenas eu, o António Trigo, o Gilberto Saraiva, o Fernando Chambino, o Aristides Alpendre, o Antunes Valente, o Pinto Cardoso e poucos mais, assim o conhecíamos por ter sido um dos "heróis" da nossa Juventude, como excelente e inesquecível guarda-redes da equipa do Benfica e Castelo Branco.
Na Cidade do Sado, o Trabuco era apenas o Senhor Peres... Agripino Peres. De quem todos gostavam...
Esta manhã, ao ler "O Setubalense", deparei com a triste notícia.
Talvez o Sport Benfica e Castelo Branco o possa recordar de uma maneira mais duradoira...
1 comentário:
Menos um marco no caminho da nossa vida.O Trabuco foi um Senhor nas balizas do Sport Benfica e Castelo Branco,num Onze que deu muitas alegrias a todos os adeptos do Clube da minha infância e da minha juventude.Secundo o repto lançado à actual Direcção no sentido de tomar a iniciativa de lembrar o atleta em cerimónia pública, honrando assim a memória
daquele que foi um ídolo do seu tempo no desporto da cidade albicastrense.
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