Em 20-11-2006, Jorge Santana questionou a cedência dos direitos de superfície à Pluripar, quando havia uma escritura, de 1956, que dava conta de que os terrenos só poderiam ser utilizados para infra-estruturas desportivas
Esta é a cara que Mário Ledo faria se lhe contassem o que andam a fazer agora com os terrenos que a Cidade de Setúbal ofereceu, em 1956, ao seu Vitória FC. Uma meia-dúzia de “patos bravos” tomaram conta “disto”… não porque amem o Vitória, mas sim porque amam, acima de tudo, as suas contas bancárias!...
E o segundo prende-se com o facto de o município estar interessado na assinatura de um protocolo – que já foi aprovado – com a Pluripar e o Clube que prevê, em troca de um novo estádio no Vale da Rosa, a construção nos terrenos do Bonfim de um hotel de luxo, centro comercial e habitação. Ora, isto vai contra a deliberação camarária e contra o que ficou escrito na Escritura do Contrato de Doação, de Fevereiro de 1956. Ocorre também perguntar à senhora Presidente se já tem conhecimento de "alguma recente" deliberação em que Cãmara abdica da reversão administrativa da propriedade dos terrenos... e se já estudou, ou mandou estudar por algum adido competente, o modo de anular a escritura notarial de Fevereiro de 1956.
O Estádio do Bonfim, em 22 de Fevereiro de 1975
Pelas informações vindas agora a público, a venda dos terrenos onde está implantado o Estádio do Bonfim não passa de um chorrilho de ilegalidades!!...
...mas ainda continuo a ter esperança na Justiça portuguesa.
1 comentário:
Sem mais!
As suas esperanças são, ainda, partilhadas por muitos cidadãos setubalenses, embora envergonhados por se terem deixado ludibriar e manipular pelos interesses instalados.
Um bem haja, pelo seu post.
Com os melhores cumprimentos,
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