Páginas

28 outubro 2008

Escrito no vento...

"Em 1953, 21 de Maio, de tarde, nos trabalhos práticos, aconteceu um desastre.
O Manel Boléu, ao fazer a reacção com o acetato de bário para obter a acetona, como no guia dizia para aquecer fortemente, colocou duas lamparinas de álcool debaixo do tubo de ensaio!
Quando o contínuo, e "assistente de Laboratório" sr.Cruz viu aquele espectáculo, em vez de nos dizer que não eram necessárias duas lamparinas e muito calmamente retirar uma delas... dá-lhe um acesso de fúria e arranca a dita lamparina com um esticão brusco!
O álcool saltou fora, incendiou-se e foi cair-lhe na cara... Incendiaram-se-lhe os aros dos óculos e queimou a cara.
No final ainda começou a ameaçar dizendo que o “figurão” que lhe provocou aquilo “as havia de pagar bem caras”... Como se alguém tivesse tido culpa da sua parvoíce!..."

Sem comentários: