Os Polícias não podem actuar como deviam...

Esta manhã no "Público".
Num artigo a que deram o título "Referendo (...) pela segurança: os votos contra.", da autoria de Abel Matos Santos.

Abel Matos Santos
Especialista em Saúde Mental

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"Finalmente, quando alguém tem a coragem de querer meter "ordem na casa", vêm logo os "suspeitos do costume" manifestar-se contra! Mas contra o què? Só pode ser, obviamente, contra a democracia e contra a vontade do povo!

Mas do que é que estes senhores têm medo? Que se faça o referendo e a vasta maioria dos portugueses seja a favor das propostas do CDS em mtéria de segurança?

Mas não é isto a democracia que tantos dizem defender, ou o referendo só serve para o aborto ou o casamento gay? Referendar as vezes que forem necessárias até conseguirem o resultado desejado, depois de tanto "intoxicarem" a população.

Agora, de novo, tentam manipular e intoxicar a opinião dos portugueses, mas desta vez não vão ter sucesso. E, isto, porque os portugueses sentem na pele, todos os dias, a insegurança, a impunidade, os assaltos, os crimes violentos que grassam na sociedade portuguesa e que só são comparáveis ao que se vivia na 1º República, de má memória, e que, também eles, fazem questão de comemorar.

A verdade é que Portugal, neste momento, não tem justiça nem segurança. Os tribunais não funcionam, os criminosos são apanhados em flagrante e soltos, devido às alterações legais introduzidas pelo governo socialista que ajudaram a libertar pedófilos.

As polícias não podem actuar como deviam, e basta ver que mais de 1500 polícias estão de baixa, na sua maioria psiquiátrica. Eu, que trabalho em saúde mental, posso dizer que deve ser caso único no mundo.

Do que é que esses senhores têm medo? Que os criminosos sejam detidos, julgados e presos em 48 horas? Parece que sim, aparentemente defendem que esta gente continue cá fora a roubar, a matar e a contribuir para um país cada vez menos credível.

Veremos o que o PS e o PCP farão em relação a esta matéria! O CDS está no caminho certo e o povo português percebe isso!"

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Abel Matos Santos

Especialista em Saúde Mental

"Público", em 01.09.2010