Contava 71 anos e estava internado no hospital há duas semanas.
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José Torres numa foto de 1966
Representou o Benfica entre 1959 e 1971.
Desde cedo deu nas vistas, devido ao seu imponente jogo aéreo. Servindo-se da elevada estatura, o ponta de lança ganhou estatuto dentro do Clube e foi titular, durante a década de 60, actuando ao lado de Eusébio na frente de ataque e sendo apoiado por figuras como Mário Coluna, António Simões e José Augusto.
Teve papel activo na presença do Benfica nas finais europeias de 1963, 1965 e 1968, mas não pôde fazer a festa, como tanto desejava.
Foi mais feliz no Nacional da I Divisão, cujo título saboreou por nove vezes.
Individualmente teve a sua coroa de glória na temporada de 1962/63, quando se sagrou (com 26 golos) o melhor marcador do Campeonato Nacional.
Torres iniciou-se no clube da sua terra natal (o Torres Novas) e terminou a actividade no Grupo Desportivo do Estoril Praia, em 1980, com 42 anos.
Um homem nas alturas...
Num jogo contra o Vitória de Setúbal realizado no Estádio da Luz.
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Ao serviço da selecção nacional, marcou 14 golos, média significativa para o panorama nacional. Estreando-se com a camisola das quinas a 2 de Janeiro de 1963 num Portugal-Bulgária (0-1) Torres apenas teve de esperar pelo encontro seguinte para dar o seu primeiro tento a Portugal.
Tal como Eusébio, Coluna e Simões, Torres foi um dos poucos atletas que fizeram os seis encontros da qualificação, assim como efectuaria, já na Inglaterra, todos os desafios da fase final (marcando três golos em Inglaterra) do Campeonato do Mundo de 1966.
Tal como Eusébio, Coluna e Simões, Torres foi um dos poucos atletas que fizeram os seis encontros da qualificação, assim como efectuaria, já na Inglaterra, todos os desafios da fase final (marcando três golos em Inglaterra) do Campeonato do Mundo de 1966.
A carreira do futebolista de Torres com a camisola das quinas terminou a 13 de Outubro de 1973, num Portugal-Bulgária (2-2) para o Campeonato da Europa precisamente, também, o jogo de despedida de Eusébio e Simões.
Torres já não se encontrava nessa altura no Benfica, mas sim no Vitória de Setúbal, clube pelo qual registou as suas duas últimas internacionalizações.
Torres já não se encontrava nessa altura no Benfica, mas sim no Vitória de Setúbal, clube pelo qual registou as suas duas últimas internacionalizações.
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