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27 janeiro 2010

Um juiz...

Para ler e meditar...
A notícia surge esta manhã
no jornal "Público".

A Justiça

"Foram invulgarmente duros os comentários que um juiz britânico dirigiu ao Ministério Público por ter levado ao banco dos réus uma mãe que ajudou a filha gravemente doente a suicidar-se. O júri absolveu a arguida e o juiz elogiou a decisão. O caso de "homicídio misericordioso" reaviva o debate sobre o suicídio assistido, refere o Guardian.
Desde os 14 anos, e até aos 31, Lynn sofreu de uma variante grave de encefalomielite miálgica, contraída depois de uma vacina da BCG. A mãe, Kay Gilderdale, tomava conta dela 24 horas por dia, sete dias por semana. Em Dezembro de 2008, Lynn quis pôr fim à vida. Preparou um cocktail de medicamentos, mas falhou. Pediu ajuda à mãe. A autópsia determinou morte por overdose de morfina. A decisão de aliviar a dor da filha levou Gilderdale, de 55 anos, a ser levada a julgamento. Mas foi com um sorriso que o juiz Bean anunciou na segunda-feira a decisão unânime do júri sobre este caso: inocente. À declaração seguiram-se aplausos e lágrimas entre a audiência.
O juiz não poupou o Ministério Público. "Conseguirá explicar-me porque se considerou ser do interesse público avançar com um julgamento de homicídio em vez de aceitar a declaração de culpa de suicídio assistido?", lançou à procuradora Sally Howes. E virando-se para os membros do júri: "A decisão... mostra bom senso, decência e humanidade, o que torna os julgamentos com jurados tão importantes em casos como este."
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Um pequeno pormenor:
A morte de Lynn sucedeu há um ano... e o caso já foi julgado!
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E a nossa justiça, como vai?!... Vai bem, obrigada...

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