A notícia surge esta manhã
no jornal "Público".
A Justiça
"Foram invulgarmente duros os comentários que um juiz britânico dirigiu ao Ministério Público por ter levado ao banco dos réus uma mãe que ajudou a filha gravemente doente a suicidar-se. O júri absolveu a arguida e o juiz elogiou a decisão. O caso de "homicídio misericordioso" reaviva o debate sobre o suicídio assistido, refere o Guardian.
Desde os 14 anos, e até aos 31, Lynn sofreu de uma variante grave de encefalomielite miálgica, contraída depois de uma vacina da BCG. A mãe, Kay Gilderdale, tomava conta dela 24 horas por dia, sete dias por semana. Em Dezembro de 2008, Lynn quis pôr fim à vida. Preparou um cocktail de medicamentos, mas falhou. Pediu ajuda à mãe. A autópsia determinou morte por overdose de morfina. A decisão de aliviar a dor da filha levou Gilderdale, de 55 anos, a ser levada a julgamento. Mas foi com um sorriso que o juiz Bean anunciou na segunda-feira a decisão unânime do júri sobre este caso: inocente. À declaração seguiram-se aplausos e lágrimas entre a audiência.
O juiz não poupou o Ministério Público. "Conseguirá explicar-me porque se considerou ser do interesse público avançar com um julgamento de homicídio em vez de aceitar a declaração de culpa de suicídio assistido?", lançou à procuradora Sally Howes. E virando-se para os membros do júri: "A decisão... mostra bom senso, decência e humanidade, o que torna os julgamentos com jurados tão importantes em casos como este."
"Foram invulgarmente duros os comentários que um juiz britânico dirigiu ao Ministério Público por ter levado ao banco dos réus uma mãe que ajudou a filha gravemente doente a suicidar-se. O júri absolveu a arguida e o juiz elogiou a decisão. O caso de "homicídio misericordioso" reaviva o debate sobre o suicídio assistido, refere o Guardian.
Desde os 14 anos, e até aos 31, Lynn sofreu de uma variante grave de encefalomielite miálgica, contraída depois de uma vacina da BCG. A mãe, Kay Gilderdale, tomava conta dela 24 horas por dia, sete dias por semana. Em Dezembro de 2008, Lynn quis pôr fim à vida. Preparou um cocktail de medicamentos, mas falhou. Pediu ajuda à mãe. A autópsia determinou morte por overdose de morfina. A decisão de aliviar a dor da filha levou Gilderdale, de 55 anos, a ser levada a julgamento. Mas foi com um sorriso que o juiz Bean anunciou na segunda-feira a decisão unânime do júri sobre este caso: inocente. À declaração seguiram-se aplausos e lágrimas entre a audiência.
O juiz não poupou o Ministério Público. "Conseguirá explicar-me porque se considerou ser do interesse público avançar com um julgamento de homicídio em vez de aceitar a declaração de culpa de suicídio assistido?", lançou à procuradora Sally Howes. E virando-se para os membros do júri: "A decisão... mostra bom senso, decência e humanidade, o que torna os julgamentos com jurados tão importantes em casos como este."
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Um pequeno pormenor:
A morte de Lynn sucedeu há um ano... e o caso já foi julgado!
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E a nossa justiça, como vai?!... Vai bem, obrigada...
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