Em 1952
... lia-se “Mário” de Silva Gaio
... lia-se, à socapa, “Cabeças loucas” de Campos Pereira
...havia a festa de anos do Luis, em 13-11-52
Foi em casa do Aprígio que se reuniram todos os convidados para os anos do Luis:
O Júlio, o Ascensão, o Vitor Saludes, o Ilídio, o Ernesto, o Zé Luis, o Manel Boléo, o João Meireles, o Aprígio e eu. Às 17h, estávamos em casa do Luis e ali nos foi servido um finíssimo lanche. Logo após o repasto, fizeram-se os brindes… Ao Luís, aos meninos da Covilhã, e também às meninas… especialmente às “meninas dos chocolates”… aos fixes do Tortosendo, ao nosso grupo… etc... etc… Depois, como é natural, após tantos brindes, caiu-se num período de amolecimento em ambiente impregnado pelo fumo dos cigarros…
...nas aulas chatas, jogávamos às palavras uns com os outros.
...nas raras noites em que nos apetecia estudar... por vezes, a luz ia-se abaixo, na cidade!…
...os finalistas pediam fitas, às colegas, para colocarem nas colheres de pau
...jogávamos poker de dados no Bar do Hotel de Turismo
...o Vinagre contava as melhores e mais divertidas anedotas onde quer que estivesse
...a caderneta do Dr. Duque Vieira, em 22-12-52,
Estamos no último dia do 1ºperíodo e, hoje, caiu um nevoeiro intenso sobre a cidade. Na aula de Filosofia, o Duque pôs a Zezinha a ler um livro e assim se passou o tempo da última aula do Duque Vieira, em 1952… Na aula de Ciências, a Júlia disse-me a nota que eu ia ter a Filosofia. Algumas das nossas colegas tinham “consultado” a caderneta do Dr. Duque Vieira antes que ele nos informasse das notas do 1ºperíodo... Deixando as cadernetas na Biblioteca a consulta era mais fácil... Uma punha-se à porta da Biblioteca para se assegurar que ele não ia chegar, enquanto as outras folheavam a caderneta e viam as notas que ele tinha para nos dar…
...lia-se “A curva da estrada” de Ferreira de Castro
...no Inverno, as frieiras “atacavam” os dedos dos pés e das mãos e as orelhas.
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