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19 setembro 2016

A traição do PS...

... num comentário de
Carlos Guimarães Pinto
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"Há aquela anedota fraquinha da mulher que descobre a traição do marido com a vizinha de cima. Confrontado pela mulher, o homem atrapalhado limita-se a tentar negar tudo e responde-lhe: “Tudo mentira! Nem eu te traí, nem foi com a vizinha de cima”.
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Lembrei-me desta quando li as declarações do deputado João Galamba sobre o incentivo ao confisco das poupanças dos portugueses feita por Mariana Mortágua num encontro do PS, seguido de um enorme aplauso na sala."
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A tal propósito, João Galamba dixit:


"Parece que houve uma iniciativa do PS, em Coimbra, em que a 
Mariana Mortágua terá dito que era preciso atacar as poupanças 
dos portugueses . Lendo o que se escreve por aí, diz que o PS, 
que estava presente, aplaudiu em peso e mostrou grande fervor
anti-capitalista o que terá assustado alguns colunistas do Observador.
Esta história seria muito preocupante se fosse verdadeira. 
Acontece que nem Mariana Mortágua disse o que lhe atribuem, 
nem o PS aplaudiu em peso as declarações que ela não fêz."
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Reparem na última frase. Segundo João Galamba, nem a Mariana Mortágua disse aquilo que os vídeos mostram, nem a assistência do PS aplaudiu (aquilo que ela não disse).

Por muito que tentem esconder, este PS há muito traiu o eleitorado moderado que lhe deu vitórias em eleições no passado. Aquele eleitorado que acredita que alguém que trabalha, que ganhou o seu dinheiro de forma legítima pagando os respectivos impostos, não deve recear ver as suas poupanças levadas por uma deriva ideológica. Um eleitorado que acredita que poupar e, cruzes credo, enriquecer de forma legítima não é pecado merecedor de punição. Alguns continuaram a votar PS por lealdade clubística, mas não tardará perceberão aquilo em que o PS se tornou.

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