com o traço de
Don Flowers
Natália Maria Guerreiro Viegas Barroso
Rosa Dulce Pires Estevens
Virgínia Jesus Rufino Buchinho
Vitória Soares Tomás
1ªleitura - L1 Com os pratos da balança vazios
2ªleitura - L2 Com o Corpo no prato superior - O valor da deformação da mola é proporcional ao peso.
Foto obtida em 3 de Junho de 2006
O cartaz da Exposição
Tapeçaria/1977
Tapeçaria
Tapeçaria
Manuel Cargaleiro nasce a 16 de Março de 1927, em Chão das Servas, Vila Velha de Rodão.Em 1945 dá-se a primeira experiência de cerâmica na Olaria de José Trindade. Em 1949 participa no primeiro Salão de Cerâmica , organizado por António Ferro, no SNI – Lisboa.Em 1952 tem a sua primeira exposição em Lisboa no SNI.
Em 1954 realiza uma exposição na Galeria de Março em Lisboa, e conhece Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szènes. É lhe atribuido o Prémio Nacional de Cerâmica. Inicias as funções de Professor de Cerâmica na Escola de Artes Decorativas António Arroio. Realiza a sua primeira viagem a Paris.
Em 1957 recebe uma bolsa do Governo Italiano, por mérito do instituto de Alta Cultura que lhe permite visitar a Itália e estudar a técnica da Cerâmica em Faenza, Roma e Florença. Fixa a sua residência em Paris.
Luís Miguel Cintra
"A obra de Bénard da Costa é um dos poucos aspectos da política cultural de que nos podemos sentir orgulhosos.
A patética ignorância, inconsciência e arrogância com que a dra. Isabel Pires de Lima, a pretexto da defesa da criação de um pólo da Cinemateca na cidade do Porto, insulta o dr. João Bénard da Costa, como director da Cinemateca Portuguesa (…) obriga-me a duas palavras em sua defesa.
(…)
Por estranho que pareça, a nossa Cinemateca é uma das melhores cinematecas da Europa e talvez do Mundo. A sua programação e os critérios que lhe presidem, a função que tem desempenhado na preservação dos filmes, é um modelo de defesa e preservação de uma Arte de suporte técnico particularmente frágil e delicado. Mas essa obra, financiada pelo Estado, tem uma cara, um autor, o dr. João Bénard da Costa. Só porque existe essa pessoa com a inteligência, o saber, o amor pelo Cinema e os conhecimentos técnicos que tem ou que conseguiu reunir através da equipa que tem escolhido para o ajudar, a nossa Cinemateca é assim. Parece-me inacreditável que uma pessoa que há tão pouco tempo era responsável pela condução da política do Estado para a Cultura tenha a veleidade, e passe pela vergonha, de pôr em causa a acção do dr. João Bénard da Costa…
(…)
Não passará pela cabeça da antiga ministra que talvez as razões do dr. João Bénard para não aceitar fazê-lo possam ser mais responsáveis, mais sabedoras e menos superficiais que a conclusão a que chegou olhando para uma qualquer estatística? A dra. Pires de Lima será tão ignorante que não tenha sequer consciência da sua incompetência para falar destes assuntos perante a autoridade de uma pessoa como o dr. Bénard da Costa? E não esteve nas suas mãos como ministra obrigar o dr. João Bénard a fundar o tal "pólo"? Porque não o pôs na rua como fez ao dr. Pinamonti e não arranjou outro director capaz de fundar o "pólo" da Cinemateca para exibir filmes antigos para os portuenses? Porque não fez obra e não fundou a Cinemateca do Porto? Não terá a dra. Isabel Pires de Lima consciência de que pôr a funcionar uma Cinemateca a sério não consiste apenas em ir a um catálogo e pôr filmes antigos a correr? Achará que é a mesma coisa ver um filme nas mais próximas condições possíveis daquelas em que foi concebido pelo seu autor, como a Cinemateca "do" dr. João Bénard faz, que ver DVD projectados num ecrã? Não terá consciência do que é a responsabilidade de "programar"?
José de Sousa Fidalgo, em 3 de Julho de 1993.
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Foi um jornalista competente e sóbrio do jornal "Setubalense".
Em 11 de Novembro de 1973
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Em 11 de Novembro de 1973, a Comissão de Festa realizou o
Raly de São Martinho
Sousa Fidalgo foi um dos organizadores e aqui o vemos, com a braçadeira de fiscal da prova, ao lado de alguns elementos da Comissão de Festas.
Da esquerda para a direita, José Luís Rocha Lourenço (Benjamim), Fernando Pereira Alves, Victor Hugo Delgado (de óculos), Carlos Frias Monteiro e José de Sousa Fidalgo.
Um adeus sentido e que a terra lhe seja leve...
A Vénus de Urbino
A figura de Frei Martinho de Santa Maria a quem se atribui ter dito, ao chegar à Serra da Arrábida em 1539, que «se não estou no Céu, estou nos seus arrabaldes».
Frei Martinho "abençoa" a Leonor Cipriano, a Raquel Ventura e a Ana Francisca
que cumprem a tradição de dar uma "cusada" na esfera de pedra onde ele assenta os pés.
Vitor Vieira Augusto, Virgílio Severino (?) e António José Soares
dão a "cusada" da praxe no "mundo" onde Frei Martinho se equilibra... crucificado e com a boca fechada a cadeado...
Foi a vez da Lurdes Martinho e da Beatriz Barbosa de Matos
cumprirem a tradição... sob o olhar brejeiro de alguns colegas.
Mesmo com a boca trancada a cadeado e pregado numa cruz... o Santo parece sorrir! Desta vez são a Maria Amélia Bailador, a Marina Zaida Almeida e a Zita Fortuna que cumprem a tradição.
A Ana Paula Grandela e a Graça Agostinho dão a "rabada" na "bola" de pedra.
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A fundação de um convento na serra da Arrábida resultou de um encontro em fins de 1538 ou princípios de 1539 no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, em Espanha, de D. João de Lencastre, 1º Duque de Aveiro, com Frei Martinho, um religioso castelhano da Ordem de S. Francisco, filho dos Condes de Santo Estevam del Puerto. O frade confessou-lhe que desejava fazer uma vida eremita, dedicada exclusivamente a Nossa Senhora, e o duque ofereceu-lhe a serra da Arrábida, onde, como já se referiu, existia uma ermida aberta ao culto em que se venerava a imagem conhecida por Nossa Senhora da Arrábida. Alcançada a 23 de janeiro de 1539 a licença necessária do Padre-Geral da Ordem Franciscana, Frei Martinho veio para Portugal na companhia do leigo Frei Martinho Navarro e instalou-se na Arrábida a 23 de Setembro do mesmo ano. o local parece ter impressionado tanto o religioso castelhano que o cronista Frei António da Piedade lhe atribui, na altura da chegada, a frase «se não estou no Céu, estou nos seus arrabaldes». Frei Martinho de Santa Maria, como pediu que lhe chamassem logo que se devotou a Nossa Senhora da Arrábida, iniciou uma vida baseada na pobreza e na humildade em que se inspirou o fundador da sua Ordem. Descalçou as sandálias, encurtou o hábito de modo a dar-lhe o mínimo de agasalho, cingiu-o com uma corda de esparto e cobriu-se com um capuz piramidal que se tornou característico dos frades arrábidos.
A descrição mais antiga deste mosteiro (o chamado Convento Novo) data de 1728 e deve-se a Frei António da Piedade.
"O Convento Novo está edificado na encosta da serra, do lado sul, com a frente para o mar, «a meio pendor de uma garganta que medeia a parte principal da serra, entre dois espigões alcantilados, num fantástico efeito de cenografia». É um convento rústico constituído por um agrupamento de pequenas celas, igrejas e outras dependências, alvejando por entre as árvores. À esquerda da porta de entrada do edifício do convento existe uma figura de mármore, de dez palmos de alto., firmada sobre uma esfera, representando Frei Martinho, com os braços em cruz, os olhos vendados, a boca e o peito fechados a cadeado e empunhando na mão direita uma tocha acesa e na esquerda as disciplinas e os cilícios. Na esfera há uma inscrição meio apagada, que lembra aos frades o alto exemplo do fundador do Convento e assinala que a sua construção foi efectuada em 1662 sob os auspícios do Duque D. Álvaro, 3º padroeiro desta Santa Província."
cfr. "azeitão.net"Cyd Charisse
Entre seus filmes mais conhecidos estão Serenata à Chuva (1952), com Gene Kelly, e Meias de Seda (1957), com Fred Astaire.
José Rodrigues dos Santos
Transcrevo, com a devida vénia ao seu autor, dois pequenos excertos do romance “O sétimo selo”:
Primeiro (pgs 36-37):
O telemóvel tocou.
“Professor Noronha?”
Era um português quase perfeito, mas um leve sotaque traía a sua voz a voz estrangeira. “Sim?”
“O meu nome é Alexandre Orlov e trabalho para a Interpol.”
O homem calou-se, esperando que o seu interlocutor apreendesse esta informação.
“Sim?”
“Preciso de ter uma conversa consigo. Está disponível para jantar… digamos, amanhã?”
Tomás franziu o sobrolho, desconfiado. O que lhe quereria a Interpol?
“Qual o assunto?”
“É uma questão de certa delicadeza. Se não se importa gostaria de a expor pessoalmente, não ao telefone.”
“Mas pode dar-me uma ideia do que se trata? Como deve calcular sou uma pessoa ocupada.”
“Com certeza”, concordou a voz do outro lado da linha.
“Professor Noronha, o nome de Filipe Madureira é-lhe de algum modo familiar?”
Tomás hesitou, surpreendido.
“Filipe Madureira?”
“Sim.”
“Bem… foi meu amigo no Liceu de Castelo Branco.”
“O Liceu… uh… Nuno Álvares, não é?”
“Sim, esse mesmo. Porquê? O que tem o Filipe?”
“O seu amigo anda desaparecido”…
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O último romance de J. Rodrigues dos Santos
7ºEdição - Novembro de 2007
E, mais adiante (pgs 284-285):
(…)
“Confesso que estou embasbacado com o teu russo”, observou Tomás. “Onde é que o aprendeste?”
“Aqui na Rússia, claro.”
“Vives aqui há muito tempo?”
“Vivi aqui há muito tempo.”
“Viveste?”
“Sim. Não te lembras que os meus pais eram do Partido comunista?”
“Então não me lembro?”, sorriu Tomás. “Eles eram um escândalo em Castelo Branco. Votavam em candidatos com nomes estranhos, como Octávio Pato e outros do género.”
“Por causa dos meus pais, quando terminei o liceu arranjei uma bolsa e fui tirar Geologia para a Universidade de Leninegrado. Foi no tempo da União Soviética, claro.”
“Leninegrado? Sampetersburgo, queres tu dizer.”
"Leninegrado era o nome que a cidade tinha na altura.”
“E então? Gostaste?”
“A cidade é espectacular”, disse. “Mas, como é bom de ver, ao fim de duas semanas eu já me tinha tornado um anticomunista primário.”
“Foste-te logo embora.”
“Não. Fiquei quatro anos.”
“Quatro anos?”
Filipe encolheu os ombros.
“Foram as russas que me fizeram ficar”, disse, uma expressão entre o impotente e o resignado. “O país era uma merda, as pessoas antipáticas, o sistema comunista não funcionava, fazia um frio incrível no Inverno, mas mesmo assim não consegui ir-me embora,” Suspirou. “As miúdas aqui foram a minha perdição, não havia nada a fazer.”
“O que têm elas de especial?”
O amigo olhou para Nadezhda como se exibisse a prova.
“Então não vês?”
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Cfr. “O sétimo selo”
7ªEd. – Gradiva - Novembro/2007
Há um bocadinho de Filipe Madureira em todos os antigos alunos do Liceu de Castelo Branco... Não há?!...
DrªMaria Celeste Trindade Calejo
Acima dos 250 metros, alunos e alunas tiveram de se "catar"... tantos foram os ácaros que lhes invadiram o vestuário... Pareciam formiguinhas com quatro patas... e ainda
magrinhos por não os termos deixado actuar como eles desejavam!
Depois foi um pouco de descanso na então pouco movimentada estrada superior da Serra da Arrábida... Num breve relance podemos aqui identificar os alunos/as: Graça Agostinho, a Leonor Cipriano, a Marina Zaida, a Amélia Bailado (deitada o asfalto), a Lurdes Martinho e, ainda lá mais atrás, a Zita Fortuna, o António Soares, a Ana Paula Grandela, a Ana Francisca Ventura, a Beatriz Barbosa de Matos e o Vitor Vieira Augusto.
Na curva da estrada, com o monte da Cabeça Gorda ali atrás, o grupo posa para a posteridade, desta vez com o professor lá meio.
Em primeiro plano a Graça Agostinho e a Maria Amélia Bailador com a Marina Zaida Almeida à esquerda, de perfil
A Ana Francisca, a Paula Grandela (cheia de fome...) e a Beatriz Barbosa de Matos
Antes de prosseguir viagem, uma fotografia com as "terras de Azeitão" por fundo. No 1ºplano: Ana Francisca Ventura, Raquel Ventura, Leonor Cipriano, Beatriz Barbosa de Matos e Ana Paula Grandela.
No 2ºplano: Maria de Lurdes Martinho, Vitor Vieira Augusto, NN, Marina Zaida, NN, António Soares, Graça Agostinho, Zita Fortuna e Amélia Bailador.
No ponto mais alto da Serra da Arrábida, os "montanhitas" ocuparam o pico do Formosinho (501 m). É uma vista soberba, a que se alcança dali, quer para sul quer para norte, sendo que esta, mesmo sem mar... é também muito bonita.
Sentados, em baixo, a Leonor Cipriano, o António Soares, a Lurdes Martinho, o professor jjmatos, o Vitor Augusto, a Marina Zaida e a Graça Agostinho.
Daí até lá acima, empoleirou-se quem mais dextro se mostrou... e não velo lá nenhum
homem!! Identifico ali a Paula Grandela, a Raquel Ventura, a Zita e a Amélia Bailador.
Uma série muito bonita de fotos tiradas lá no alto do Formosinho obtidas de sul para norte, numa manhã com alguma humidade no ar.
Um momento de meditação da Marina Zaida. Sebastião da Gama também por ali andou, solitário, em busca de inspiração...
A Paulinha Grandela parece que está suspensa...
A Maria Amélia Bailador com as terras de Azeitão lá bem ao fundo
A Maria de Lurdes Justo Martinho
A Graça, a Beatriz, a Marina e a "supervisão" da Ana Francisca. Ainda no pico do Formosinho, era a hora de comer alguma coisa.
A Graça com o Vitor Augusto sob o olhar do Soares
Conquistado o "pico do Formosinho", os "alpinistas" desceram à base para descansarem um pouco e se prepararem para o resto da tarde. Era meio-dia mas ainda faltava ver muita coisa... muita plantinha e muita rocha de entre as que abundam por aquelas paragens...
Já tínhamos estado no Vale do Picheleiro. Faltava ainda seguir até ao vale do Solitário...
Já tínhamos visto algumas plantas mas convinha que ficassem na memória a Aroeira e o Zimbro, o Zambujeiro e o Aderno, o Pilriteiro e o Agave lusitânica, o Medronheiro e a Murta, o Alecrim e outros arbustos tão ligados àquele ecossistema da Arrábida.
Prestando "vassalagem" ao Formosinho...
antes de regressarmos à estrada 379 - 1
Já na estrada, uma última foto, de costas voltadas para a península de Tróia
Ainda tínhamos de visitar o Conventinho... e beber ali um pouco da água fresca que em toda a Arrábida é muito escassa, devido à porosidade de todos aqueles terrenos de natureza calcária... Ali, dentro do Convento, a água é uma benção do céu!...