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04 julho 2007

O labirinto socialista

Nas Cartas ao Director, e sob o título “O labirinto socialista”,
Santana-Maia Leonardo escreve no Público de hoje:

(...)
“Mas se o consumo já não é crime, por que razão os toxicodependentes continuam a ser presos? A resposta é óbvia: porque para consumir é necessário comprar e para comprar é necessário ter dinheiro. Ora, como os toxicodependentes, em regra, não têm dinheiro, têm de roubar. E como roubar é crime…
Moral da história: para o consumo da droga não dar prisão, não basta descriminalizar o consumo, é necessário também legalizar o roubo.
E é isto, precisamente, que o governo fracturante socialista agora se prepara, objectivamente, para fazer ao querer transformar em crime particular os furtos inferiores a 500 euros. Com esta alteração legislativa, os toxicodependentes vão poder angariar tranquilamente, à custa dos bens alheios, as quantias necessárias para manter o seu vício, porque quem tiver a ousadia de se queixar de ter sido roubado, não só tem a garantia de que nunca maia irá ver o dinheiro (o que já sucede) como ainda vai ser assaltado pelo Estado, que o vai obrigar a pagar taxa de justiça criminal e a constituir advogado. Ou seja, o Estado em vez de se solidarizar com a vítima, solidariza-se com o criminoso ao ponto de se dispor a assaltar a vítima se esta se queixar.”
(...)

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Santana-Maia Leonardo viveu, quando jovem, na nossa cidade. Era filho de um bom Amigo, há muito falecido, que desempenhou com muito mérito o cargo de Secretário do Governo Civil de Setúbal, no início da década de 60.

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