Georges! Anda ver meu país de romarias
E procissões!
Olha essas moças, olha estas Marias!
Caramba! Dá-lhes beliscões!
Os corpos delas, vê! São ourivesarias,
Gula e luxúria dos Maneis!
Ter nas orelhas grossas arrecadas,
Nas mãos (com luvas) trinta moedas, em anéis,
Ao pescoço serpentes de cordões,
E sobre os seios, entre cruzes, como espadas,
Além dos seus, mais trinta corações!
Vá! Georges, faze-te Manel! viola ao peito,
Toca a bailar!
Dá-lhes beijos, aperta-as contra o peito,
Que hão-de gostar!
Tira o chapéu, silêncio!
Passa a procissão
António Nobre
In Só – “Lusitânia no Bairro Latino” cap.3
E procissões!
Olha essas moças, olha estas Marias!
Caramba! Dá-lhes beliscões!
Os corpos delas, vê! São ourivesarias,
Gula e luxúria dos Maneis!
Ter nas orelhas grossas arrecadas,
Nas mãos (com luvas) trinta moedas, em anéis,
Ao pescoço serpentes de cordões,
E sobre os seios, entre cruzes, como espadas,
Além dos seus, mais trinta corações!
Vá! Georges, faze-te Manel! viola ao peito,
Toca a bailar!
Dá-lhes beijos, aperta-as contra o peito,
Que hão-de gostar!
Tira o chapéu, silêncio!
Passa a procissão
António Nobre
In Só – “Lusitânia no Bairro Latino” cap.3
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