José Sócrates - "primeiro ministro"...
"Câmara da Guarda afastou José Sócrates da direcção de obras nos anos 90 e repreendeu-o por desleixo profissional".
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"Duas repreensões por unanimidade, ameaças de sanções legais e severas críticas dos serviços camarários foram o resultado dos últimos anos da actividade de José Sócrates como projectista de edifícios na Guarda, entre 1987 e 1991"
"José Sócrates foi afastado pela Câmara da Guarda, em 1990 e 1991, da direcção técnica de obras particulares de cujos projectos era autor, depois de ter sido várias vezes advertido por causa da falta de qualidade dos seus projectos e da falta de acompanhamento das obras - chegando a ser ameaçado com sanções disciplinares. Num dos casos, a saída de cena do então engenheiro técnico, que era deputado em regime de dedicação exclusiva há mais de dois anos, foi imposta pela autarquia socialista como condição para o desembargo da obra que projectara e dirigia."
No conjunto de 26 processos de licenciamento encontrados pelo PÚBLICO, no Arquivo Municipal da Guarda, em que Sócrates esteve envolvido como projectista e responsável de obra entre 1987 e o final de 1990, em acumulação com a actividade de deputado num período em que era presidente da Federação do PS de Castelo Branco, avultam três em que o seu nome foi substituído na direcção dos trabalhos sem que ele ou o dono da obra o tenham requerido.Em dois destes casos o actual primeiro-ministro foi substituído por outros técnicos depois de ter sido repreendido por escrito pelo então presidente da câmara, Abílio Curto.
As repreensões em causa foram enviadas pelo correio a José Sócrates, na sequência das deliberações camarárias, aprovadas por unanimidade, que o admoestaram pelo "pouco cuidado posto na elaboração do projecto" (1987) e pela "falta de fiscalização das obras de que é autor dos projectos devendo fiscalizá-las rigorosamente" (1990).
Anteriormente às advertências aprovadas pelo executivo já alguns técnicos camarários tinham subscrito diversas críticas à falta de cumprimento dos regulamentos em vigor por parte daquele projectista, nestes e noutros processos, redigidas em termos mais severos do que as deliberações do executivo.
Quanto à informação que deu origem à primeira das repreensões aprovadas pela câmara, o então chefe da repartição técnica da autarquia, já falecido, escreveu textualmente: "O senhor eng. técnico José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa foi já advertido pelo pouco cuidado que manifesta na apresentação dos trabalhos apresentados nesta câmara municipal e continua a proceder de igual forma, sem o mínimo respeito por ela e pelos seus técnicos (...) Deverão solicitar-se mais uma vez os elementos nas devidas condições e adverti-lo que não se aceitarão mais casos idênticos, sob pena de procedimento legal." A informação conclui, observando que se Sócrates "não pode ou não tem tempo de se deslocar à Guarda para fazer os trabalhos como deve ser só tem um caminho que é não os apresentar."
É este homem que o PS entendeu promover a primeiro ministro... Será que no PS é difícil encontrar homens honestos?!... Não!...Eu não acredito...
Será que, dentro do PS, todos continuam a aceitar isto?!... Será que continuam a ver a política como se se tratasse de um "clube" de futebol???!!!...
Sou do Benfica desde que nasci... independentemente do "pantomineiro" que o dirige!!!
Será que nem sentem um mínimo de vergonha de terem um dirigente máximo com este curriculum?!!...
E a Procuradoria Geral da República?!... Depois desta notícia e do que nela se relata, vai de novo "assobiar para o lado"?!!!...
NB - Independentemente da "cor política", gosto cada vez mais do JAC. Faz-me lembrar aqueles "cães que não chateiam ninguem"... mas que, quando lhes batem sem fundamento "arreganham a carduça" e ferram os dentes... para nunca mais largar! Possuidor deste nome - "Cerejo" - sou levado a pensar que o Jornalista José António Cerejo deve ter origens no Rosmaninhal, na Beira Baixa, de onde é natural o meu colega e Amigo de infância e juventude João Maria Gerejo Goulão que conheço desde a época em que frequentámos o Jardim Escola de Castelo Branco, em 1939... época essa em que havia apenas um Sócrates, o Filósofo, com quem, uns anos mais tarde, o Dr.Duque Vieira nos "atazanava" as meninges nas aulas de Filosofia...
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