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09 abril 2010

...e outras imagens marcantes.

Da sua coluna "Olho Vivo" que rubrica no "Público"
retirámos hoje um breve "apontamento" que teve
origem nas "Bandeiras espanholas..." desfraldades em Valença.


Eduardo Cintra Torres
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"…nas aparições públicas que ainda mantém na agenda, Sócrates aparece como um político acossado. A central de propaganda tentou que as televisões não fizessem perguntas “fora da agenda” ao chefe do Governo. Na altura, a RTP e a SIC aceitaram, mas a TVI noticiou o próprio caso. Agora, que há perguntas inconvenientes, Sócrates não responde. Foge dos jornalistas , foge das perguntas à vista das câmaras e dos espectadores.
E, como se viu na TVI, às 13h10 de terça-feira, está rodeado de seguranças que empurram à bruta os repórteres quando estes fazem perguntas que lhe desagradam, incluindo sobre as bandeiras.
É a lei do mais forte, comentou o repórter Amílcar Matos em directo. A prazo, veremos se a lei do mais forte é a dos “gorilas” de Sócrates ou a da liberdade de o mostrar em fuga.
Protegido pelos empurrões dos guarda-costas, Sócrates em fuga realça o carácter de propaganda das mesmas “TV opportunities” de sempre a que ele ainda vai: fala do palanque, com cenário e discurso preparados, repete no final aos jornalistas o auto-elogio que fizera no palanque (que é sobre as energias renováveis ou é sobre as energias renováveis) e foge depois a perguntas sobre a crise, o desemprego, as falências, a dívida externa, a possível recessão, as bandeiras em Valença, os prémios do seu Mexia, os casos incríveis em que esteve ou está pessoalmente metido.”
Estas marcantes imagens televisivas de uma acção contra o Governo por cidadãos agitando bandeiras estrangeiras e de um primeiro-ministro fugindo da realidade por via dos empurrões de guarda-costas retratam a situação do país: um barril de pólvora em cima de um pântano sistémico."
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in "P2"
no dia da "Batalha de La Lys"
09 de Abril

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