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27 maio 2021

Hoje "descobri" que...

 o Henrique Penha Coutinho,
ainda por cá anda!...
O que me dá uma satisfação imensa.
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Henrique Penha Coutinho 
Coimbra / 24.03.1979
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Diz ele, numa "Carta ao Director" publicada em 25 de Maio, no jornal "Público":

"A verdade nua e crua
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O Público, sem dúvida é o melhor jornal que se vende em Portugal. O seu largo escol de irrepreensíveis opinion leaders dá-nos diariamente muitas pistas para termos a noção real do estado da evolução do país .
Com 92 anos, oriundo de uma família de jornalistas, tive o privilégio de conhecer nomes grandes da "arte de informar": Pereira Rosa, Norberto Lopes, Carvalhão Duarte e outros ad infinitum.
Colaborei desde os 15 anos no Diário Popular apadrinhado pelo Tinoco, no Diário de Notícias pelo Augusto de Castro. Mais tarde obtive a carteira profissional de jornalista nº4410 e já com a "peste grisalha" da velhice, para os neurónios não enferrujarem, mantenho um blogue (www.tribunadodiabo.wordpress.com) que o Facebook gratuitamente "distribui" pelo mundo inteiro.
Considero a Maria de Fátima Bonifácio a vossa melhor colaboradora enaltecendo o artigo "Democracia" de 14 de Maio o que de melhor o PÚBLICO deu à estampa desde as várias décadas em que me deliciei a o ler."
Henrique Penha Coutinho, Lisboa."
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NB - Adquiri como "vício", a leitura diária das "Cartas ao Director", onde consigo ser fã de nomes como Carlos J. F. Sampaio, de Esposende, de Augusto K. de Magalhães, do Porto, de Ademar Costa, da Póvoa de Varzim e de alguns outros.
Pois, ontem, qual não foi o meu espanto ao ler uma Carta ao Director do Público, assinada por um Amigo que eu não vejo há muitos Anos, o Henrique Penha Coutinho... e que eu admitia ter já passado a ser uma Estrela do céu"... 
Fiquei feliz por saber que o Henrique Penha Coutinho ainda por cá anda, com os seus 92 anos!...
Conhecemo-nos em finais de 1974... no Ministério da Educação Nacional onde, em conjunto com outros Encarregados de Educação, ( entre os quais o Arq. José Formosinho, o Dr. Nuno Krus Abecassis e  o Eng. Luis Aires de Barros), lançamos as bases das Associações de Pais, criadas nos finais do ano lectivo seguinte, com base numa Declaração de Princípios assinada em 2 de Setembro de 1975.
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O Henrique Penha Coutinho publicou no semanário Tempo uma série de artigos assinados sob o nome de Manuel de Portugal.
Uns anos mais tarde reuniu uma grande parte daqueles seus escritos em dois volumes que publicou em 1976. Deixo aqui a capa do seu segundo livro:

Na contracapa, escreve-nos um texto, cujas primeiras linhas aqui deixo:

"Justiça
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"Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Se a Instituição Militar Portuguesa é um Corpo onde se espelham as Virtudes Pátrias, se as Forças Armadas são um harmónico conjunto solidário de gente sã, patriótico, leal, cumpridor e digno, não mais poderão permitir no seu seio quaisquer oficiais que hajam degradado um Juramento de Honra feito sobre a bandeira nacional , para servir esta pátria que acabaram por trair.
A Instituição Militar perplexa se encontra perante si mesma, interrogando-se como é possível a homens que miseravelmente abandalharam o Aprumo, a Dignidade e o Nome Impoluto das Forças armadas, ainda continuarem nas fileiras e a envergar as mesmas fardas usadas pelos Honrados Militares deste País Atraiçoado."
(...)
NB 2
Um abraço lhe envio daqui, de Setúbal, imensamente satisfeito por voltar a encontra-lo através de um encontro absolutamente fortuito mas que me deixou muito feliz.
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NB 3
Talvez não fosse má ideia, deixar aqui a possibilidade de termos conhecimento de uma troca de correspondência havida entre mim e o "Manuel de Portugal"  (Henrique Penha Coutinho), publicada no meu Blogue "Memória recente e antiga" ("memoriarecenteeantiga.blogspot.com") nas datas de 14 de Novembro de 2006 e de 20 de Março de 2007.

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